Watson Lake – Whitehorse – 45º dia

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América do Norte, Yukon, Canada

Watson Lake – Whitehorse (Parcial = 463 Km / Total = 21.329 Km)

Quando íamos sair, o motor de partida da Electra do Robertinho apresentou problema durante algumas tentativas, e depois normalizou. Como estava sol, guardei a segunda pele esperando que o tempo esquentasse.

Na estrada, em torno da 07:00h, estava muito frio, mesmo com sol. A Alaska Highway serpenteava no Yukon, nos levando por campos, lagos e montanhas impressionantes, que desafiavam o domínio das florestas.

 

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Após 130 km rodados, paramos na Rancheria Mile 710 para abastecer.

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Horas depois, surge a temida ponte de treliça, que com chuva é um estresse certo para os motociclistas. Como não havia mais ninguém além de nós, parei no meio da ponte e fotografei o seu piso para não esquecer que ela existe.

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No caminho, caminhões, carros, campers e triciclos passam por nós e a conclusão é que o Yukon já não é tão ermo como imaginávamos. Porém, ainda é possível rodar na estrada por quase uma hora sem ver ninguém.

Num desses momentos, nós estávamos a 110 km/h e um veado adulto corta a nossa frente. Ainda bem que consegui desviar. <

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Ontem comentei com o Robertinho que os ursos não apareceram mais e ele respondeu que os ursos não trabalham aos domingos. Como hoje não vimos nenhum também, provavelmente eles devem cumprir a mesma semana de trabalho das lojas da Harley-Davidson, que ficam fechadas nos domingos e segundas, nessas paragens.

Como em longas viagens o fator autonomia é crítico, a fim de testar a autonomia da minha Electra, procurei limitar a velocidade em 110 km/h e ver até onde ela poderia chegar: entrou na reserva com 305 km, quando o computador mostrou que ainda havia expectativa de mais 55 km de autonomia. Foi o suficiente para chegar a Whitehorse, às 13:00 h.

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Como outra vez estávamos adiantados para o check in, seguimos para a Loja Yukon H-D, que estava fechada. Por sorte o Richard Wild, Customer Service da loja, chegou, abriu a loja e nos atendeu. Testou a Electra do Robertinho e não ocorreu nada de anormal.

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Mais tarde, no hotel, por causa da dor permanente na sua cervical desde o início da viagem, que dificulta muito a pilotagem e nem o deixa dormir o suficiente, o Robertinho comentou que a sua viagem termina em Fairbanks. Vai despachar a moto para o Brasil e pegar um avião de volta para casa. Da minha parte, vou sentir falta da boa companhia.

PHD Artur Albuquerque
Fonte: http://phdalaska.hwbrasil.com/site/http://www.phd-br.com.br/


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