Presidencia Roque Saens Peña – Matelândia – 112º dia

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América do Sul, Brasil

Presidencia Roque Saens Peña – Matelândia (Parcial = 920 Km / Total = 46.821 Km)

No Hotel Aconcágua, o café da manhã é uma mesa permanente. A qualquer hora, o hóspede pode ao menos lanchar. Às 06:00 h da manhã, com Pesos no bolso, a gasolina estava garantida. Somente faltava achar.

Segui pera Ruta Nacional 12. Chegando a Resistência me lembrei da recomendação do João Batista e segui com a moto pela marginal; pois moto na pista central é multa na certa.

No caminho, não havia gasolina. Outra vez apelei para o galão de reserva. Somente consegui abastecer em Posadas.

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Com o Sol a pleno no céu azul, segui pela RN 12 com o coração mais leve e cheio de alegria, pois bem ali ao lado estava a minha querida terra Brasil.

Fiz um pit stop em Puerto Iguazu, a fim de comprar um remédio para um amigo. Enchi o tanque com o saldo de Pesos e me dei ao luxo de fazer um lanche na loja de conveniências do posto, que tinha até Wi-Fi.

Estava curtindo a iminência de pisar na minha Terra. Tudo estava justo e perfeito. Então, segui na direção da fronteira. Na alfandega-imigração, o prazer de ouvir falar a minha língua e estar entrando em minha Pátria, minha casa, depois de tanto tempo me sentindo estrangeiro e peregrino. Não lembro de ter sentido tanta felicidade e orgulho de ser brasileiro, como nesta entrada no Brasil. Meu coração era pura felicidade.

Na BR 227, chegando a Matelândia, logo após o segundo posto Ipiranga, identifiquei da estrada o pouso preferido de tantos motociclistas internacionais, o Hotel Faeli – hotelfaeli@gmail.com – de propriedade do Fazedor de Chuva João Batista e sua esposa Eliete.

Na entrada do hotel, uma surpresa: estavam me esperando o Dolor, o fundador da “Tribo” dos Fazedores de Chuva, além do Fazedor de Chuva Osmar e a sua inseparável esposa Terezinha. A comunidade dos Fazedores de Chuva – www.fazedoresdechuva.com – é constituída pelos motociclistas que já fora e voltaram, do Alaska e de Ushuaia, com suas motocicletas, exclusivamente, por estrada.

À noite, nos reunimos na casa do João e tivemos uma jantar especialmente preparado pela sua esposa Eliete, regado a delicioso vinho. A segunda surpresa foi após o jantar, quando o Dolor pediu permissão aos anfitriões para me fazer uma singela e significativa homenagem, me distinguindo, formalmente, como Fazedor de Chuva. Recebi o diploma, que guardarei, e os distintivos (badge /patch) que usarei com muita dignidade. Minha gratidão ao amigo Dolor pelos presentes e pela presença, incluindo os amigos Osmar e Terezinha; e minha gratidão aos amigos João Batista e Eliete por me receberem em sua casa e a todos, como Fazedores de Chuva, por me fazerem essa honrosa e inesquecível homenagem.

PHD Artur Albuquerque
http://phdalaska.hwbrasil.com
www.phd-br.com.br


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