Já conhecíamos um pouco da região do Guarujá de outros passeios, mas a praia das Astúrias e do Tombo ainda não conhecíamos. O fim do ano chegou. Que tal uma das coisas mais prazerosas da vida, pelo menos pra mim? Um passeio de moto.
Quando a garupatroa e eu acordamos na quinta-feira, dia 27 de Dezembro, a temperatura estava agradável, faziam 19 graus às 7h da manhã.
Pneus calibrados, gasolina no tanque, capas de chuva no baú… Aí vamos nós. E que Deus nos proteja.
Saímos de casa às 9h. Devido a um compromisso que tive antes, tivemos que sair um pouco mais tarde do que queria.
Acessamos a rodovia Anchieta, que para nós que somos de São Bernardo do Campo, é o melhor acesso. Tinha um grande movimento de veículos na estrada por conta da proximidade do feriado de fim de ano. As duas pistas da Anchieta estavam liberadas para o sentido litoral. O movimento era bem grande de caminhões e carros, exigindo atenção redobrada.
Cerca de 1 hora e meia depois já estávamos na praia. Fomos direto para o mirante da caixa d’agua, que fica a aproximadamente 3 km do jardim Guaiuba. Local de natureza maravilhosa. Já tínhamos visitado o lugar uma vez e vale a pena a visita.
Eram quase 11 horas e o calor pegou forte. Faziam 25 graus. Tiramos as jaquetas e luvas, guardamos no baú e bebemos um pouco de água pra refrescar. Após uns 20 minutos admirando aquela bela paisagem, chegou a hora boa do mergulho no grande marzão. Ebaaa!
Depois subimos na Valentina, nossa Yamaha Fazer 250, e fomos até a praia das Astúrias, ainda que não conhecíamos. Praia muito bonita. Pena que estava cheia igual velório de cantor de funk rsrsrs. Decidimos não parar por lá e tocar mais uns 5 km até a praia do Jardim Guaiuba, que também é uma praia muito bacana, de águas calmas, boa para o banho e o lazer.
Paramos a moto em um estacionamento que já conhecíamos, onde moto para R$ 15 reais com direito a banheiro e ducha pra tirar o sal. Parece ser bem importante isso rsrsrs.
Moto estacionada, pagamento adiantado, bora pro mergulho. Ficamos em um quiosque onde pedimos um lanche e uma coca, porque não tínhamos tomado café da manhã ainda. Só uma besteirinha antes de sair de casa.
Ficamos no local das 11 até às 18h entre mergulhos, cadeiras, sucos e conversa. Fim da tarde, chegou a hora da partida. Fizemos a parte mais difícil do passeio, que foi pagar a conta do quiosque rsrsrs, Por sinal, não gastamos muito: R$ 78. Pra quem passou várias horas no local, nada mal.
Arrumamos nossas malas e fomos até o fim da praia, onde havia uma ótima sombra sob os coqueiros que tinha por lá. Esticamos a toalha no chão e tiramos um cochilinho de meia hora. Não faz mal a ninguém Kkk.
Cochilo concluído com sucesso, eu perguntei para a Kátia (minha esposa): – Vamos embora? Ela respondeu: – É o jeito…
Fomos até o estacionamento, tomamos uma ducha, trocamos as roupas, conversamos, nos despedimos do rapaz do estacionamento e seguimos em direção ao nosso destino.
Acessamos a Avenida Jardim Guaiuba, sentido rodovia Cônego Domenico Rangoni. O calor tinha diminuído um pouco, afinal já eram 6h40 da noite, mas o movimento continuava intenso porque era horário de pico e alta temporada para os que viajaram.
Fé em Deus e bastante atenção que a gente chega lá.
Em meia hora estávamos no acesso à rodovia Imigrantes, já que a Anchieta, que para nós seria mais rápida, estava fechada para subida. Mas tudo bem. No começo da subida deparei com um ambulante vendendo água. Como não sabia se encontraria outro mais pra frente, preferi parar e comprar duas garrafas de água gelada pra subida. Alguns goles e bora encarar a subida congestionada.
Segui na média dos 50 a 60 km por hora. Devagar e sempre. Consegui andar no corredor até a metade da serra. Da metade em diante o trânsito desafogou um pouco e aumentamos a velocidade média para 80 km por hora. No final da serra fizemos uma breve parada para tirar um pouco os capacetes, que incomodavam por causa do calor, e para beber mais um pouco de água.
Sentamos novamente da motoca e toquei sentido interligação da Imigrantes com a Anchieta, que por sorte o acesso estava aberto. Ufaaa! Várias vezes que subimos estava fechado e tivemos que andar uma quilometragem boa a mais. Anchieta para nós é o quintal de casa.
Ela estava completamente vazia, o que nos permitiu seguir numa constante entre 110 e 120 km/hora e em poucos minutos já estávamos em casa.
Chegamos às 8h15 da noite com a alma livre e o sentimento de agradecimento por cada paisagem maravilhosa que Deus nos proporciona. Tudo de bom agora para planejar financeiramente e rumar para o próximo passeio.
Mensagem: Ande devagar e respeite o próximo, sua família te espera em casa e não no hospital.
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