Saudações. No dia 16 de setembro, uma quarta-feira, às 7h da manhã, meu sobrinho Victor e eu saímos sem pressa de Pará de Minas em duas motos Honda Bros 150 com destino a Milho Verde, Serro e Lapinha da Serra em Minas Gerais.
Passamos por São José da Varginha, Pequi, Cachoeira da Prata, Inhaúma, percorremos um pouco da BR-040 e chegamos a Cordisburgo, onde fizemos um pouco de turismo e fotos no zoológico de Pedras, onde o Stamar, um artista local, esculpiu com cimento animais encontrados em um sitio arqueológico.
De Cordisburgo seguimos para Curvelo onde visitamos a Basílica de São Geraldo e o Centro Geográfico de Minas Gerais.
Seguimos depois para o distrito de Milho Verde pela BR-259, passando por Gouveia e Datas até Pedro Lessa, num trajeto de 137 km. Aqui neste ponto tem um “desvio” de 12 km por terra, que sai diretamente em Milho Verde. Saindo deste desvio principal e rodando apenas 3 km, visitamos uma comunidade chamada Baú onde é produzido artesanato e derivados do mel extraído de colmeias instaladas dentro da mata.
Após a visita voltamos para este atalho e seguimos viagem. É interessante que, para chegar a Milho Verde, tem que atravessar o leito do rio Jequitinhonha. Não tem ponte e neste ponto da travessia ele não tem mais que 12 metros de largura.
Chegamos a Milho Verde às 16h. E com uma grande contrariedade: em toda a região do Serro, devido às restrições impostas pela pandemia do Covid-19, as autoridades de saúde liberaram apenas alimentação nos restaurantes e bares, mas não liberaram pousadas e áreas de camping e nem permitiam fazer visitas às cachoeiras e pontos turísticos. Estava tudo interditado!!! Conseguimos que um morador local nos emprestasse uma parte da varanda da sua casa onde tomamos banho e armamos as barracas.
Na quinta-feira pela manhã visitamos apenas duas cachoeiras: Carijó e Canela, Foram visitas rápidas, apenas para fotos.
Paramos em Serro para fotos e para tomar um delicioso café, claro, com queijo tradicional do Serro.
De Serro seguimos para Conceição do Mato Dentro. Tem um trecho de 25 km de terra com muitas maquinas e trabalhadores. O pessoal da região sonha que agora o trecho seja realmente asfaltado. Há dois anos, em 2018, passei por lá e falavam que o serviço de asfaltamento sairia breve. Neste trecho (de terra) a corrente de transmissão de minha moto soltou. Nada sério, mas tivemos que desmontar e destravar a corrente, colocar de volta e ajustar. Já na cidade, procuramos um mecânico para um ajuste mais profissional. Almoçamos e seguimos 22 km por estrada de terra até o Parque Estadual Serra do Espinhaço, para visitar a Cachoeira do Tabuleiro, a mais alta de Minas Gerais e a terceira maior do Brasil. Também estava interditada. Nem fotos foi possível tirar para registrar.
De lá seguimos pela Serra do Cipó com destino a Lapinha da Serra, no município de Santana do Riacho, onde chegamos bem à tardinha e encontramos a mesma situação: bares e restaurantes podiam funcionar, porém pousadas, camping, o parque e demais pontos para visitação estavam fechados!
No camping Bromélias, o proprietário estava com 2 cabanas disponíveis e homologadas pela prefeitura. Nossa sorte! Alugamos uma onde foi possível tomar banho, comer e dormir.
Na sexta-feira, como não poderíamos visitar o parque, pegamos o caminho de volta para casa.
No retorno, após a cidade de Cachoeira da Prata, sentido Maravilhas, após a ponte sobre o rio Paraopeba, tem uma indicação para o distrito de Soledade com 14 km de estrada de terra. Fizemos este trajeto que sai a 8 km da cidade São José da Varginha, reduz o percurso entre Cachoeira da Prata e Pará de Minas em 30 km. Fizemos este trajeto mais para conhecimento.
Total percorrido de 16 a 19 de setembro: 827 km na minha Bros 150 2013/14
José Pereira
Lobo Solitário Moto grupo
Pará de Minas (MG)
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