22 Ago (Qui) – às 22h eu (Luiz Afonso) e a minha esposa (Suely) estávamos embarcados em Goiânia. Ela indo para o México, ficar com o meu filho e netos e eu para Nova Iorque. Em Guarulhos passamos a noite no Lounge do aeroporto. Pagamos R$ 210,00 para passarmos 6h, em sofás. Mas tinha pão de queijo e café. Existe um hotel no aeroporto, mas estava lotado.
23 Ago (Sex) – por volta das 7h, encontramos o PH, nosso filho, que também ia para o México com a Suely. Embarcamos e, depois de cerca de 9h, pousamos na Cidade do México. No aeroporto do México, enquanto esperávamos meu filho e nora chegarem: cerveja long neck $ 83 (oitenta e três pesos mexicanos) (R$ 1 = $ 5 pesos mexicanos). Minha primeira impressão: o povo mexicano parece com o brasileiro, mas lá de Madureira, feio. Não tem nada a ver com os de Ipanema e Leblon. Consegui sair do local de embarque e, quando eles chegaram, jantamos uma pizza, cerveja e papo. Suely partiu para Polanco, residência do meu filho.
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24 Ago (Sab) – às 6h30 estava pousando no aeroporto JFK, em New York! Uma hora menos que Goiânia. Fui ao Wellcome Center, paguei US$ 22 pela van que me levou até o hotel Roosevelt, na rua 45 com a Madison Ave. Um taxi iria custar mais de US$ 100! Às 9h40 já estava no hotel, mas o check-in é somente às 16h, porém eles têm um sistema de guardar as malas em uma sala. Aproveitei e fui à pé até a estação central do metrô, passando pela Times Square, peguei o trem nº 7 e fui ao US Open. Achei tudo muito bonito, porém muito caro. Garrafinha de água US$ 5,50 (do lado de fora vi um camelô vendendo por US$ 1); latão de Heineken US$ 12! Era o Kid’s Day. Não tinha jogos, somente brincadeiras para as crianças e passeio para conhecer a quadra Artur Ashe, a principal e onde jogam os Top Ten, por US$ 20. No caminho de volta, na rua 45, entre as 7ª e 8ª avenidas, encontrei um restaurante de chineses (depois vi outros) que vendia comida igual à do Brasil! Até feijão preto! Preço: US$ 5,69 a ½ libra! (cerca de US$ 22 o kg!). Na 5ª avenida havia uma feira enorme, que vendia de tudo! Até comida de vários países. Fui ao prédio na ONU e havia uma manifestação contra o Bolsonaro. Pessoas com a camisa do PT e do MST. Depois visitei a Catedral de St Patrick’s, na rua 56 com a Madison Ave. Muito bonita!
25 Ago (Dom) – minha diária, apesar de ser R$ 750,00, não incluía o café da manhã, e no hotel custa US$ 28!!! Comi o que sobrou de ontem. Fui à Missa das 8h na Catedral de St Patrick’s. Missa rápida: 30min! Havia uma enorme feira na Madison Ave, ao lado do hotel. Comprei comida mexicana com salsa picante. Paguei US$ 15. Passeei pela cidade. Voltei à Times Square, fui ao Central Park – na volta, na 5ª Ave, bem em frente à Trump Tower, vi um cara com a máscara do Trump. Tirei uma foto com ele. Depois fui para o hotel tomar cerveja e fazer palavras cruzadas no hall. Para acessar internet no quarto tem que pagar US$ 28. No hall do hotel também, mais US$ 28. Por dia.
26 Ago (Seg) – pela manhã dei um vôo de helicóptero de 12min pela ilha de Manhattan. Muito bom! Vista maravilhosa! Terminado o passeio fui ao hotel, troquei de roupa e fui para o US Open. Comprei comida no caminho e comi no metrô. São 22 estações, cerca de 35min. Consegui comprar ingresso para a quadra Artur Ashe, para ver o Novak Djokovic jogar. Os preços variam de US$ 75 a 330 (esse último foi o que paguei, mas valeu a pena. Estava realizando um sonho), dependendo do local na quadra. Mais perto, mais caro.
27 Ago (Ter) – mudei de hotel. Fui para o hotel do pacote, na rua 51 com a 3ª Ave. Nos dois hotéis não tinha o 13º andar – pura superstição – e a água do vaso sanitário roda no sentido horário. Neste hotel o check in é às 15h. Também tem esquema de guardar malas. Encontrei com o pessoal do passeio de moto. O Harley, nosso líder, da HT Moto Turismo, nos deu um chip americano. Daí passei a usar a internet sem pagar nada. O pessoal saiu para passear na cidade. Fiquei no hotel fazendo palavras cruzadas e esperando a hora de ir para o US Open. Na rua 45 com a 3ª avenida tem um restaurante de chineses que vende comida igual à do Brasil. Comprei um marmitex (quentinha) e comi no metrô novamente. Às 20h vi o Rafael Nadal jogar! Paguei menos que ontem: US$ 75. Outro sonho realizado!
28 Ago (Qua) – voltei ao US Open para tentar ver o Roger Federer. Consegui! Paguei US$ 155, mas fiquei mais perto que ontem! Chorei quando peguei o ingresso! Era um sonho antigo que seria realizado, graças a Deus! Sonhaço realizado: vi os Big Three! (Federer, Nadal e Djoco). A saída do US Open parece a saída dos estádios do Brasil: muita gente e portão estreito. Ainda bem que o povo é educado.
29 Ago (Qui) – chegou o grande dia! Por volta das 8h saímos do hotel, de van, pegamos um trânsito pesado até chegarmos aonde estavam as motos, em um estacionamento próximo ao aeroporto JFK. A minha foi uma Street Glide, vermelha, 107 (1800cc), com som (pen drive, rádio e bluetoofh). Lindona! Adorei!
Após o briefing da viagem pegamos mais trânsito pesado até sair da cidade. Passamos por buracos, lombadas e bueiros baixos. Depois a estrada melhora, mas não é aquele tapete que imaginava. As estradas que peguei na Argentina e Chile são melhores dos que as que vi aqui, até agora. Passamos por lugares muito bonitos. Rodamos 422 milhas – é assim que se conta aqui. Cerca de 680 km.
Chegamos a Niagara Falls, ainda no Estado de New York, que é muito grande, após às 20h, mas ainda estava claro, pois é verão. Fica na fronteira com o Canadá, que tem uma cidade com o mesmo nome do outro lado. Passamos por três estações de pedágio, mas quem paga é o nosso líder Harley. Cobram pela distância percorrida. Não entendi direito. Ficamos no hotel Sheraton. Na chegada houve farta distribuição de cerveja para todos os integrantes da comitiva. Nosso grupo é composto por 11 motos, todas Harley Davidson, três carros Mustang 5.0 conversíveis (famílias que não queriam fazer a travessia de moto), a van, cujo motorista é o nosso líder Harley e que levava água, cerveja e os garupas cansados, além do fotógrafo Esquilo e o caminhão com as malas e o motorista William.
Saindo de New York a alimentação piora muito: comida à base da culinária mexicana, muito apimentada e cara! Em um posto de gasolina na estrada paguei US$ 2 por uma banana! Aqui as bananas são vendidas pela unidade. No jantar, paguei US$ 29 por um prato que tinha quase que só arroz e feijão. Que saudade da comidinha lá de casa!
30 Ago (Sex) – hoje foi um dia relativamente tranqüilo. Pela manhã fizemos um passeio de barco pelas cachoeiras do rio Niagara. Na verdade, o barco, que tem capacidade para 50 pessoas, passa somente pelas corredeiras, mas corredeiras de responsa! Dá cavalo de pau de 360º, empina e pula as corredeiras que nem cabrito. Quem tem problemas de coluna, como eu, é só sentar na parte traseira do barco que passa tranqüilo. Todos recebem capa de chuva, mas nas furadas que o barco dá nas corredeiras a capa não resolve nada: todos se molham. É muito emocionante e vale a pena. O passeio dura 45min e custa US$ 75.
Após o passeio saímos de Niagara Falls às 14h. Rodamos cerca de 400 km, ou 248 milhas e chegamos a Cleveland, capital de Ohio. A velocidade permitida nas estradas é 65 milhas, cerca de 110 km/h, mas muitos não respeitam isso e andam acima dessa velocidade. Nós também. Passamos das 80 milhas/h algumas vezes. Aqui não tem radar. Até aqui rodamos 667 milhas (1078 km). Amanhã vamos sair cedo rumo a Milwaukee, cidade onde foi fabricada a primeira moto Harley Davidson, em 1903.
31 Ago (Sab) – hoje o dia foi puxado! Às 8h saímos de Cleveland-Ohio, rodamos cerca de 690 km (428 milhas), atravessamos 4 Estados: Ohio, Indiana, Illinois e Wisconsin até chegarmos a Milwaukee, a casa da Harley-Davidson! Na estrada passamos por buracos e lombadas. A minha moto levou pancadas que me deu dor na coluna. Um companheiro teve que tomar relaxante muscular. Não é o padrão que eu esperava das rodovias do Tio Sam.
Vimos muitos motociclistas nas rodovias sem capacete. Inclusive o garupa. O bom é que em qualquer lugar que se para na rodovia tem cobertura celular (inclusive nos acostamentos, longe das cidades). Chegamos aqui às 17h30. Esperávamos chegar mais cedo, mas pegamos muitas estações de pedágios e um trânsito pesado para passar pelo perímetro urbano de Chicago, apesar de ser um sábado. Dificilmente colocávamos a 3ª marcha. Levou mais de 40 min e rodovia de 6 pistas. Um companheiro que já passou lá em dia de semana, disse que chega a levar 1h30. Amanhã: visitar o museu da Harley-Davidson.
1º Set (Dom) – fui à Missa das 8h com o Harley. Bacana! Não entendi nada! Tudo em inglês, mas gostei. Depois, quem quis, foi ao museu da Harley-Davidson, de moto. Eu fui. Muito bacana o museu. Acima de 65 anos paga US$ 16. Muitas, mas muitas motos mesmo! Tanto como peças do museu, como de visitantes. Tem uma réplica da casa aonde foi fabricada a 1ª moto Harley Davidson, em 1903. Fomos à loja da Harley e comprei: blusão, bota e tênis à prova d’água.
02 Set (Seg) – hoje foi madrugada e confusão. Saímos às 5h da manhã de Milwaukee para tentar evitar o trânsito terrível de Chicago, aonde fica o Marco Zero da Rota 66. E deu certo: trânsito super tranqüilo. Também era feriado: Dia do Trabalho. O Marco Zero fica bem no centro da cidade. Tiramos várias fotos e seguimos pela Rota 66, passando por Juliet, Illinois, Pontiac e outras cidades até chegar em St Louis. Em Illinois paramos na loja da Harley para compras e fotos. A Rota 66 tem parte de mão dupla e parte de estrada duplicada, com canteiro central. Na realidade, eles conservam partes da Rota 66 para os turistas. Depois de rodarmos 660 km chegamos a St Louis, cidade fundada pelos franceses, no Séc XVIII, em homenagem ao Rei Luís IX da França.
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03 Set (Ter) – pela manhã houve a visita ao grande arco de St Louis. Muito bom. Tem um assento apertado que leva você ao topo do arco com uma vista muito boa da cidade e o Museu da Marcha para o Oeste: US$ 12. Depois: loja da Harley. Às 13h saímos de St Louis, pela Rota 66, cruzamos o Estado do Missouri e chegamos a Joplin às 19h, uma pequena cidade de 50 mil habitantes. Como estamos descendo para o sudoeste, o calor apareceu. Troquei o blusão de couro pela camisa de manga comprida que eu levei já pensando nessa possibilidade. Mas estou com cotoveleiras, caneleiras e protetor de coluna. Aqui os motociclistas não usam nada disso. Alguns nem capacete.
04 Set (Qua) – hoje a jornada foi longa! Rodamos 801 km, maior pernada dessa nossa aventura! Saímos da pequena Joplin, de 50 mil habitantes, no Missouri, mas que tem estrutura de cidade grande, às 7h da manhã. Atravessamos o Kansas e o Oklahoma e chegamos a Amarillo, no Texas, cidade de 175 mil habitantes, às 18h. O asfalto melhorou muito e diminuíram as estações de pedágio. Muito calor – céu de brigadeiro o tempo todo – e muito consumo de água.
Grande parte da Rota 66 foi absorvida pela rodovia i 40 (interstate 40) – rodovia de 4 pistas de cada lado, com canteiro central, mas mantiveram muitos trechos da Rota 66 original, que chamam de “histórica” – é assim que está nas placas: Historic Route 66. E existem muitos lugares bons para tirar fotos e comprar lembranças. Têm também muitos museus da Rota 66. Hoje vi a maior velocidade permitida nas estradas: 75 milhas/h (120 km/h), mas a maioria dos carros andam acima dessa velocidade. Eu já coloquei 100 milhas/h (160k/h) algumas vezes. Aqui tem poucos caminhões nas estradas, comparativamente com o Brasil. Também tem muitas ferrovias. Amanhã vamos para Santa Fe.
05 Set (Qui) – hoje saímos de Amarillo, no Texas, passamos pela loja da Harley Davidson – aqui todas as cidades têm loja da Harley Davidson – pegamos a Rota 66. Região de muito vento e muita exploração da energia eólica. Centenas de postes pelos campos. Paramos no meio da histórica Rota 66. Chamam de Mid Point: 1.139 milhas de Chicago (início da Rota 66) e 1.139 milhas de Los Angeles (fim da Rota 66). Tem uma placa enorme escrito isso. Tiramos fotos.
Entramos no Estado do Novo México (New Mexico) e cruzamos mais um fuso horário: três horas menos que Brasília. É uma região deserta. Rodamos 455k e chegamos a Santa Fe (sem acento mesmo). Fica no meio de uma reserva indígena (Sioux, Cherokees, etc). Várias etnias. Cidade feia e de quase 400 anos. As construções são predominantemente na cor marrom, lembrando uma aldeia indígena. Não existe nenhum edifício. Hoje não atravessamos nenhuma estação de pedágio. O interessante aqui foi que visitamos a Capela de Loretto, que tem uma escada com uma história fantástica: em 1873, quando a pequena Capela ficou pronta, não tinha escada para o mezanino e não havia espaço do lado de dentro da Capela. Apareceu um carpinteiro e disse que ia fazer a escada em espiral. Perguntaram do que ele iria precisar e ele disse “nada”. Tenho ajudantes, madeira e não uso pregos. Tudo encaixado. E assim fez a escada. Sem corrimão e sem suporte central. O corrimão foi colocado bem depois. Viram a escada, gostaram e falaram para o carpinteiro vir no outro dia para buscar o pagamento. Ele nunca mais foi visto. Recentemente tiraram uma lasca da madeira, pesquisaram e viram que é uma madeira muito dura, só existente no norte do Canadá. Em 1873 não existiam transportes de lá para cá. Então, falam aqui que, quem construiu a escada foi o carpinteiro São José. Eles chamam de “escada milagrosa”.
Foi nosso oitavo dia em cima das motos. O calor continua. Rodamos o total de 4213 km até aqui. Amanhã seguiremos para Cortez.
06 Set (Sex) – saímos de Santa Fe às 10h. Pegamos estradas boas, mas tudo mão dupla. Saímos da região do deserto e a temperatura melhorou muito. Passamos por uma região de falésias muito bonita. Paramos para tirar fotos. Saímos do Estado do Novo México e entramos no Colorado. Chegamos a Cortez, uma pequena cidade de 8 mil habitantes, mas com toda estrutura de cidade grande: tem Walmart, KFC, campo de pouso para aeronaves de pequeno porte e o nosso hotel é da rede Hilton. Aqui é assim. Rodamos hoje 413 km. Total de 4629 km. Amanhã vamos para Tusayan.
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07 Set (Sab) – hoje o dia foi de cenários cinematográficos! Saímos de Cortez, no Colorado, pegamos uma estrada de mão dupla, sinalização horizontal deficiente e cheia de curvas. Mas o visual é bem interessante: rochas de falésias que nos fizeram parar várias vezes para tirar fotos. A primeira parada foi no forte de Bluff, no Estado do Utah. É uma réplica dos fortes do séc XIX, quando os americanos estavam na “Marcha para o Oeste”. Depois paramos em Monument Valley, ainda em Utah, com um visual incrível! Muitos turistas, de vários países. E, também, muitos motociclistas, de várias idades, de ambos os sexos, em grupos ou sozinhos. Maioria de Harley-Davidson. Entramos no Gran Canyon, no Estado do Arizona. Região do deserto do Mojave, acerca de 2000m acima do nível do mar. Por isso, no início da manhã e à noite, faz frio, mas no meio do dia é muito calor. Muita água e protetor solar.
Hoje rodamos 580 km. No total: 5209 km. Chegamos a Williams, no Arizona. Amanhã vamos para Las Vegas, seguindo a Rota 66.
08 Set (Dom) – saímos cedo de Williams e após várias paradas para fotos, chegamos a Las Vegas, ou simplesmente “Vegas”, que é como falam aqui, no Estado de Nevada. No caminho paramos na represa Hoover, construída na década de 1930 e que abastece Vegas.
09 e 10 (Seg e Ter) – foram os dias para curtir Vegas. Aqui pode tomar cerveja na rua! Mas somente no Boulevard (avenida) Vegas, aonde ficava nosso hotel. Aproveitei! Fiz passeio de helicóptero pelo Gran Canyon (o helicóptero, pilotado pela Jennifer, pousou no fundo do Gran Canyon e houve lanche, com direito a champanhe!), fui ao show do Cirque Du Soleil (um deles. Haviam 5 shows na mesma noite! Fui ao que o fundo musical era dos Beatles). Excelente! Mas tudo muito caro. Uma pipoca pequena: US$ 8 (R$ 45!!!). Fiz passeio de ônibus turístico e andei muito pela cidade. Muitos luminosos, prédios bonitos e tudo muito grande. Muitos turistas nas ruas. Aqui são 4 horas a menos que o Brasil.
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11 Set (Qua) – às 12h saímos do hotel, paramos para tirar foto no arco de entrada da cidade e depois pegamos a rodovia para Los Angeles. No caminho, parada em Calico, uma cidade “fantasma”! Tudo deserto, mas bom para tirar fotos. Parece aquelas cidades que se via em filmes de faroeste. A história dela diz que, no final do século XIX (1881), descobriram uma mina de prata naquela região. Tiraram mais de 80 milhões de dólares em prata! Morreu muita gente de briga e assalto. Acabada a prata, todo mundo foi embora. Reconstruíram o que sobrou e hoje anda cheia de turistas tirando fotos e comprando lembranças, pois têm lojas vendendo. No meio do deserto! Americano é assim! Sabe explorar o turismo.
Tiramos fotos muito bacanas da Rota 66 e entramos no famoso Bagdad Café, ícone da Rota 66 e que já apareceu em tantos filmes. O clima melhorou muito. Chegou a fazer frio. Já o trânsito piorou bastante. Em torno de 200 km para chegar a Los Angeles já pegamos muitos caminhões na pista. Mas sem pedágio e asfalto de primeira.
Por volta das 19h chegamos a Los Angeles, no Estado da California! Deixamos as malas no hotel e fomos devolver as motos. Graças a Deus, nenhum problema! Hoje rodamos 526 km e o total de 6138 km. Cruzamos 4 fusos horários e atravessamos 16 Estados americanos em 11 dias em cima das motos. Eu, com 67 anos de idade, fiz isso! Que sirva de exemplo para os mais jovens! Agora eu posso dizer, sem falsa modéstia, mas com muito orgulho, que tenho a tríplice coroa: Atacama (2017), Macchu Picchu (2018) e a Histórica Rota 66 (2019)!
12 Set (Qui) – passeio por Los Angeles. Fomos a Hollywood – fui de Chaves! Fiz o maior sucesso! Muitos turistas pediram para tirar foto comigo. Alguns até me filmaram. Lá estavam também o Homem Aranha, Batman, Eduardo Mãos de Tesoura, entre outros. Esses pediam US$ 5 aos turistas para tirar a foto. Eu tirava de graça. Depois fomos a Beverly Hills e terminamos o passeio no Pier de Santa Monica, aonde tem o marco final da Rota 66 (End of the Trail). Muitas fotos. Almocei e tomei chopp no restaurante Forrest Gump. Especialidade da casa: camarão! À noite houve um pequeno jantar no hall do hotel, por adesão, para aqueles que ficaram. Paguei US$ 40 por um bife pequeno.
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13 Set (Sex) – todos meus companheiros foram embora. Fiquei no hotel, descansando, tomando cerveja, fazendo palavras cruzadas e colocando a cabeça em dia. Eu até tinha um ingresso para o parque da Disney de lá, mas não quis ir. Sozinho não teria graça. Aqui perto tem uma loja de conveniência aonde as coisas são mais baratas.
14 Set (Sab) – saída para a Cidade do México. No hotel tem uma van, que sai a cada 20 min e leva os hóspedes para o aeroporto, de graça!
Minha opinião sobre o povo dos EUA: feio, gordo (obesidade mórbida, com dificuldade de locomoção). Até no US Open, aonde, em princípio, tinha a parte mais abastada da população, vi isso. Achei que fosse ver um povo mais saudável, mas não: doente. Mas muito educado. Pedem desculpa por qualquer coisa. “Sorry” é o que mais se ouve por aqui.
Hoje: México!!!
“Nós fazemos poeira!”
“As histórias que vamos contar para os nossos netos não são de dormir!”
Selva!
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