Expedição Serra do Rio do Rastro

Nossa viagem começou nos Pampas Gaúchos, divisa com o Uruguai, onde em um grupo de motociclistas com 10 motos e carros de apoio, partimos em direção à Serra do Rio do Rastro, no estado de Santa Catarina.

1° Dia – Dom Pedrito – Gramado – Nova Petrópolis(RS)

Partimos bem cedo, na madrugada do dia 30/10. As condições do tempo já indicavam que a chuva seria nossa companheira nessa jornada. Mesmo assim, seguimos para Bagé, onde encontramos mais dois amigos que seguiriam a expedição conosco.

Próximo à capital, Porto Alegre, tivemos um imprevisto: a rodovia esburacada estourou a roda de uma das motos, nos tomando muito tempo até seguirmos viagem.

Subindo a Serra Gaúcha pela Rota Romântica, chegamos a Nova Petrópolis, onde pernoitamos, mas antes fizemos um passeio em Gramado para conferir a inauguração do Natal Luz 2015.

2° Dia – Nova Petrópolis (RS) – Lages (SC)

O dia amanheceu cinza, com intensa neblina e por vezes uma chuva fina, mas nada que pudesse impedir que partíssemos em direção à divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina.

Passamos por belíssimas paisagens, mas não posso deixar de destacar o Rio das Antas e a estrada que o acompanha, realmente foi muito prazeroso pilotar naquele trecho. Cruzamos a divisa dos estados por Vacaria, chegando até Lages, local do segundo pernoite.

3° Dia – Lages (SC) – Urubici (SC) – Rio do Rastro (RS) – Torres (RS)

Mais uma vez a chuva se fez presente. Partimos cedo em direção a Urubici, uma belíssima cidade. Na chegada fomos pegar autorizações para conhecer o Morro da Igreja, onde se tem uma fantástica visão da Pedra Furada. Por ironia do destino, não pudemos ver nada além de uma vasta e densa serração, porém a sensação de estar no Morro da Igreja é inexplicável.

Na descida, conhecemos a Cascata Véu da Noiva, muito bela, onde almoçamos num restaurante de mesmo nome, com pratos típicos e ambiente muito acolhedor. A próxima atração era a Serra do Corvo Branco, que devido ao mau tempo, estava interditada. Ainda nesse trecho tivemos nossa única queda, mas sem grandes problemas.

Saindo de Urubici em direção ao Rio do Rastro, pude ter a sensação de pilotar uma estrada pra motociclista nenhum botar defeito. Um trecho sinuoso de belas paisagens e muita moto rodando pela tarde, onde o sol se fez presente para nos acompanhar.

Mas… ao chegar no nosso principal destino, a neblina mais uma vez não nos permitiu contemplar a Serra do Rio do Rastro. No portal, parada obrigatória para todos que passam por aquela região. Tinha muitos motociclistas. Aproveitamos para descansar um pouco.

Mas tínhamos que seguir viagem. Mesmo sem a visão do lugar, descemos e foi uma descida e tanto, sensação indescritível, o lugar é fantástico, único. Na seqüência, pegamos a BR 101 e voltamos para o Rio Grande do Sul, onde pernoitamos em Torres.

4° Dia – Torres (RS) – Dom Pedrito (RS)

Pra variar, chuva mais uma vez, mesmo assim fomos até as belas praias de Torres registrar o momento. Logo em seguida partimos em direção aos Pampas Gaúchos, sem perder muito tempo, pois seria o trecho mais longo da viagem, quase 700 km.

Passamos por Porto Alegre e almoçamos em Eldorado. Ainda tinha muito chão pela frente e dessa vez, choveu forte. Chegamos a Dom Pedrito no final do dia 02/11. O cansaço era visível, mas todo o trajeto e historias que vivenciamos valeram muito o esforço do grupo.

Ao todo, percorremos mais de 2.200 km em quatro dias de viagem, quando pegamos chuva direto e a neblina não nos deixou ver as principais destinos que havíamos planejado conhecer. O certo é que a próxima expedição está sendo programada, mas desta vez iremos no verão para conseguir ver finalmente a tão famosa Serra do Rio do Rastro.

Até mais.


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