Viagem de moto pelo Sul do Brasil com uma scooter

3.824 km em 7 dias numa Scooter SH 150i

Ataque solo às estradas da Serra do Rastro da Serpente, Serra da Graciosa, Serra do Rio do Rastro, Serra do Corvo Branco, Rio-Santos e Serra de Petrópolis

Esta viagem começou no dia que comprei, em meados de junho de 2019, a Scooter Honda SH 150i, ano 2018, seminova, para meus deslocamentos casa-trabalho-casa, em Belo Horizonte/MG. O vendedor, Juliano, motociclista, apresentou a motoneta e me mostrou um vídeo dele na Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina. Fiquei impressionado com o lugar e perguntei se seria possível fazer viagens com a SH. Ele disse “claro” e me apresentou a matéria intitulada “Viagem de BH a Curitiba com uma PCX”, escrita por A. Latife e publicada aqui no Viagem de Moto – Inspirando Viajantes. Comentou, ainda, que havia lido um livro sobre uma viagem de moto até o Deserto do Atacama no qual o autor falava sobre algumas vantagens de viajar sozinho. Juliano e A. Latife foram minhas fontes de inspiração para esta viagem.

Até então, nunca havia feito uma viagem de moto de asfalto e, no dia 06 de julho de 2019, aproveitando o pretexto de uma festa em uma fazenda de um amigo, resolvi testar a SH em uma viagem para Bom Despacho/MG, cidade a cerca de 165 km de Belo Horizonte. Fui no dia 06 e voltei no dia seguinte. Pude sentir o comportamento da motoneta na estrada e concluir que seria possível ir além; claro, respeitando os limites de uma scooter projetada para rodar em zonas urbanas.

No dia 08/07, iniciei a preparação: revisão da motoca, roteiro, distâncias, previsão do tempo, equipamentos, hospedagem, dicas de viajantes veteranos e recomendações da Iron Butt Association, disponíveis no link ironbutt.org/25tips.html. Falei sobre a viagem para o mínimo de pessoas possível, pois sabia que alguns iriam me desencorajar, chamar de louco, etc. Aliás, loucura, com o sentido de falta de senso ou de juízo, não se encaixa em viagens deste tipo, pois demandam planejamento, organização, responsabilidade, prudência, foco, equilíbrio, concentração, disciplina e autoconfiança.

Tudo acertado no dia 14/07. Bora acelerar?


1º DIA – 15/07/2019

  • Partida: Belo Horizonte/MG.
  • Destino: Sorocaba (SP).
  • Trajeto completo no Google Maps: Belo Horizonte/MG > Sorocaba (SP).
  • Distância aproximada: 675 km.

Acordei às cinco da madrugada. Adrenalina, frio na barriga. Sabia que este primeiro dia seria decisivo, pois nunca havia rodado tal distância e não sabia como meu corpo e mente iriam reagir. Dependendo do resultado, todo o roteiro teria que ser revisto.

Eu e a SH quase prontos. Faltavam os últimos detalhes.

Dei a última conferida na lista de checagem, zerei o “trip A” do computador de bordo e parti por volta das seis horas da manhã.

Trip A” zerado e horário de partida do computador de bordo.

Segui respeitando a rodovia e os limites da motoneta, mantendo uma velocidade de cruzeiro entre 80-90 km/h e 100 km/h nas ultrapassagens e para me posicionar melhor na via, sempre distante dos caminhões, seja atrás ou na frente. Programei os abastecimentos a cada 200 km e levei um galão com três litros de gasolina reserva.

Parada para um lanche entre Belo Horizonte (MG) e Sorocaba (SP).

Cheguei a Sorocaba com mais vontade de acelerar! O melhor ainda estava por vir…


2º DIA – 16/07/2019

  • Partida: Sorocaba (SP).
  • Destino: Morretes (PR).
  • Trajeto completo no Google Maps: Sorocaba (SP) > Capão Bonito (SP) > Jardim Botânico de Curitiba (PR) > Portal da Graciosa > Morretes (PR).
  • Distância aproximada: 481 km.

Mais relaxado e confiante, enfrentei, pela manhã, frio e neblina entre Sorocaba e Capão Bonito. A vestimenta segurou o frio, mas a baixa visibilidade ocasionada pela neblina e as gotículas que se acumulavam na viseira do capacete me obrigaram a reduzir a velocidade. Apesar das intempéries, foi possível seguir tranquilamente devido à boa condição da rodovia.

Neblina entre Sorocaba (SP) e Capão Bonito (SP).

Parei em Capão Bonito para abastecer e tomar um chocolate quente no Porthal Rastro da Serpente, coffee bar e ponto de apoio para os que vão encarar os 260 km e as mais de 1.200 curvas da Estrada da Serra do Rastro da Serpente, que liga Capão Bonito (SP) a Curitiba (PR).

Porthal Rastro da Serpente, em Capão Bonito (SP).

O sol apareceu e parti pela Estrada da Serra do Rastro da Serpente rumo a Curitiba.

Céu e pista limpos (Estrada da Serra do Rastro da Serpente).
Parada em Apiaí (SP) (Estrada da Serra do Rastro da Serpente).
Divisa entre os estados de São Paulo e Paraná (Estrada da Serra do Rastro da Serpente).
Paisagem (Estrada da Serra do Rastro da Serpente).
Mirante com ar puro e temperatura agradável (Estrada da Serra do Rastro da Serpente).

Em Curitiba (PR), aproveitei para visitar a estufa do Jardim botânico, um dos cartões postais da cidade.

Estufa do Jardim Botânico de Curitiba (PR).

Segui de Curitiba (PR) para Morretes (PR), passando, no final da tarde, pela Estrada da Graciosa, um dos trechos mais bonitos e agradáveis da viagem, onde fiz várias paradas.

Portal (Estrada da Graciosa).
Mirante (Estrada da Graciosa).
Recanto Rio Cascata (Estrada da Graciosa).

Cheguei a Morretes (PR) no início da noite e, após um banho quente, jantei um Barreado, prato típico do Paraná, no Café Bar Beira Rio. Indico!


3º DIA – 17/07/2019

  • Partida: Morretes (PR).
  • Destino: Imbituba (SC).
  • Trajeto completo no Google Maps: Morretes (PR) > Caiobá (PR) > Joinville (SC) > Praia da Gamboa > Imbituba (SC).
  • Distância aproximada: 413 km.

Da serra para o mar!

Descendo de Morretes para o litoral, peguei o trecho mais frio da viagem. Mesmo com duas luvas, uma segunda pele e outra impermeável e mais grossa, minhas mãos ficaram rígidas e com perda parcial da sensibilidade. Precisei encostar para colocar mais roupas.

Parada no acostamento para colocar mais roupas entre Morretes (PR) e Caiobá (PR).

Continuei em direção a Caiobá. As mãos melhoraram parcialmente, pois o frio estava muito intenso devido ao vento constante durante a pilotagem. Em Caiobá, embarquei em uma balsa até Guaratuba (PR).

Balsa para travessia entre Caiobá (PR) e Guaratuba (PR).
Vista da travessia de balsa entre Caiobá (PR) e Guaratuba (PR).
Orla de Guaratuba (PR)

Segui para Joinville (SC) onde visitei o Pórtico, na entrada da cidade, e a Rua das Palmeiras.

Pórtico na entrada de Joinville (SC).
Rua das Palmeiras em Joinville (SC).

No trajeto entre Joinville (SC) e Florianópolis (SC), observei alguns motociclistas utilizando luvas de guidão para proteção contra o frio e chuva. Não conhecia e pesquisei na Internet. Encontrei luvas da Honda Biz em uma loja em Florianópolis e, apesar de não ser recomendado introduzir novos equipamentos durante a viagem, resolvi arriscar. Instalei as luvas que, embora não tenham um visual agradável, adaptaram e funcionaram perfeitamente na SH, acabando com o problema do frio nas mãos, mesmo com chuva.

Luvas de guidão da Honda BIZ na SH.

Prossegui pela BR-101 e entrei para a Praia da Gamboa em Garopaba (SC). Rodei por alguns trechos de estrada de terra e tentei acessar o centro de Garopaba, mas a via estava bloqueada.

Estrada de terra próxima à praia da Gamboa.
Vista na estrada de terra próxima à praia da Gamboa. Serra e mar ao fundo.

Retornei para a BR-101 e cheguei à Praia do Rosa (Imbituba (SC)) no final da tarde.

Fim de tarde na Praia do Rosa (Imbituba (SC)).
Praia do Rosa (Imbituba (SC)). Deserta devido à baixa temporada.

Finalizei o dia com um rodízio de pizza e uma cerva pra dormir tranquilo.

Rodízio de pizza e cerva na Pizzaria Roda Gigante (Imbituba (SC)).

4º DIA – 18/07/2019

  • Partida: Imbituba (SC).
  • Destino: Florianópolis (SC).
  • Trajeto completo no Google Maps: Imbituba (SC) > Orleans (SC) > Mirante da Serra do Rio do Rastro > Aiurê (SC) > Urubici (SC) > Florianópolis (SC).
  • Distância aproximada: 436 km.

Do mar para a serra!

Acordei com o dia chuvoso em Imbituba o que me deixou um pouco desanimado, pois este era o dia mais esperado da viagem. O ataque à Serra do Rio do Rastro! Equipei com a roupa completa de chuva, abasteci e acelerei para Orleans (SC). Durante o percurso, o tempo foi abrindo e, quando cheguei em Orleans, havia poucas nuvens no céu. Troquei a roupa e segui para Lauro Muller (SC).

Placa indicando a Serra do Rio do Rastro em Orleans (SC). Tempo perfeito!
Lauro Muller (SC).

Seguindo para a Serra do Rio do Rastro, deparei com uma placa da Polícia Militar Rodoviária dizendo: “HOJE É O 1074º DIA SEM MORTES NESTE TRECHO RODOVIÁRIO. RECORDE 779º DIAS. COLABORE COM A VIDA”.

Placa da Polícia Militar Rodoviária.

A princípio, fiquei um pouco receoso, mas logo conclui que seria bem mais seguro que as vias expressas que trafego, rotineiramente, entre BH e Betim/MG, cidade onde trabalho, enfrentando, em certos trechos, caminhões, bicicletas, vendedores ambulantes, carroceiros, radares, sinalização precária, asfalto irregular, cachorros (vivos e mortos), motoboys malucos, fechadas e pedestres fora da faixa. Uma verdadeira prova de fogo.
Segui prudente, respeitando a estrada e logo parei em uma área de escape com uma vista da serra.

Área de escape com vista para a serra.

Continuei até o início da serra. Havia chegado o momento mais esperado da viagem. Lembrei do vídeo que o Juliano havia me mostrado no ato da compra da SH. Expectativa!

Placa indicando o início da Serra do Rio do Rastro.

Comecei a subida até o Mirante da Serra do Rio do Rastro. Descrever, neste texto, a serra e a estrada seria inútil, pois nem mesmo as fotos conseguiram captar totalmente a beleza do lugar.

Início da subida da Serra do Rio do Rastro.
Cuidado! Curva acentuada!
Mirante da Serra do Rio do Rastro. Literalmente TOP!

Do Mirante da Serra do Rio do Rastro retornei para Orleans e segui para Urubici (SC), passando por Aiurê (SC). Trecho imperdível para quem visita a região.

Estrada entre Aiurê (SC) e Urubici (SC).
Serra do Corvo Branco, Urubici (SC). Paredões de pedra com cerca de 90m de altura cortam a estrada. Maior corte em rocha arenítica do Brasil, segundo informações da Prefeitura de Urubici.

Depois de Urubici, rumo a Florianópolis (SC), peguei chuva, neblina e frio. O equipamento segurou a onda, principalmente as luvas de guidão, mas precisei reduzir muito a velocidade e cheguei em Floripa à noite. Foi tenso!

Chuva, neblina e frio rumo à Florianópolis (SC).

Este dia foi completo!


5º DIA – 19/07/2019

  • Partida: Florianópolis (SC).
  • Destino: Peruíbe (SP).
  • Trajeto completo no Google Maps: Florianópolis (SC) > Estrada Bonita > Morretes (PR) > Pousada Cabanas do Curupira (apenas ponto de referência da entrada da estrada da graciosa) > Peruíbe (SP).
  • Distância aproximada: 666 km.

Seguindo pela BR-101, logo depois de Joinville (SC), avistei uma placa com os dizeres “Estrada Bonita”. Encostei e, por meio do Google Maps, levantei sua extensão, cerca de 4,5 km. Resolvi explorar. Valeu a pena!

Entrada da Estrada Bonita, próxima à Joinville (SC).
Bonita como um jardim! (Estrada Bonita).
Tranqüilidade… (Estrada Bonita).
Terra! Meu terreno preferido… (Estrada Bonita).

Retornei para a BR-101 e continuei a viagem. Próximo a Curitiba (PR), desviei para Morretes (PR) para curtir a Estrada da Graciosa novamente.

Placa indicando a Estrada da Graciosa.
Estrada e Serra da Graciosa ao fundo. Animal!
Subindo a Serra da Graciosa. Devagar e sempre…

Cheguei a Peruíbe (SP) de noite.


6º DIA – 20/07/2019

  • Partida: Peruíbe (SP).
  • Destino: Paraty/RJ.
  • Trajeto completo no Google Maps: Peruíbe (SP) > Dersa Travessias > Ferry Boat JJ > Caraguatatuba (SP) > Paraty (RJ).
  • Distância aproximada: 372 km.

Parti por volta das 5h30min. Sol nascendo, temperatura amena, pista limpa. Perfeito!

Nascer do sol saindo de Peruíbe (SP).

Peguei uma balsa de Santos (SP) para o Guarujá (SP).

Travessia de balsa entre Santos (SP) e Guarujá (SP).
Santos ao fundo durante a travessia.

Segui margeando algumas praias.

Praia do Perequê – Guarujá (SP).

Atravessei de Guarujá (SP) para Bertioga (SP) em outra balsa.

Travessia de balsa entre Guarujá (SP) e Bertioga (SP).

Peguei a Rodovia Rio-Santos (BR-101) e fiz várias paradas.

Mar e mata. Um show!
Cheiro do mar!
Cheiro da mata!
Liberdade!
Visual! Mirante do Saco da Ribeira – Ubatuba (SP).

Cheguei a Paraty (RJ) no final tarde e saí para um rolé a pé no Centro Histórico.

Chegando a Paraty (RJ).
Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios – Paraty (RJ).
Embarcações no Rio Perequê-açu que corta Paraty (RJ).
Casario no Centro Histórico de Paraty (RJ).

7º DIA – 21/07/2019

  • Partida: Paraty (RJ).
  • Destino: Belo Horizonte (MG).
  • Trajeto completo no Google Maps: Paraty (RJ) > Petrópolis (RJ) > Belo Horizonte (MG).
  • Distância aproximada: 655 km.

Acordei bem cedo e continuei o trajeto pela Rio-Santos (BR-101).

Mirante na Rio-Santos.

Deixei a Rio-Santos logo antes de Itaguaí/RJ e peguei a Rodovia Raphael de Almeida Magalhães (493) onde já pude avistar a Serra de Petrópolis bem distante.

Rodovia Raphael de Almeida Magalhães (BR-493) e a Serra de Petrópolis ao fundo.

Caí na BR-040 e logo comecei a subir a serra com o tempo um pouco nublado.

Serra de Petrópolis.
Bica no acostamento (Serra de Petrópolis).
Rochas e vegetação exuberantes (Serra de Petrópolis).

Ainda na subida da serra, fiz uma parada no Mirante do Cristo e segui direto para BH para chegar com o dia claro.

Mirante do Cristo (Serra de Petrópolis).

Em BH, fui recebido com um pôr do sol sinistro.

Pôr do sol visto do bairro Belvedere, em Belo Horizonte/MG.
Momento da chegada na garagem do prédio onde moro em BH. Valeu, parceira!
Quilometragem total registrada pelo “Trip A” e horário de chegada do computador de bordo.

Cansado? Não. Relaxado! Essa era a sensação após cada rolé. A liberdade e a mobilidade que a moto proporciona me levavam não só de um lugar ao outro, mas também a outro estado mental. Experiência ímpar, registrada em fotos, mas principalmente na memória. Sem dúvida a viagem mais intensa que já fiz!!!

Levo pra VIDA o conselho do meu amigo Ricardo Calderaro, vulgo RICARDÃO, ao tomar conhecimento desta viagem: “Boa Mauricim … senta a pua … aproveita!!!”


A VIAGEM EM NÚMEROS:

  • Tempo de planejamento: 7 dias.
  • Dias na estrada: 7.
  • Temperatura máxima: 28° (MG).
  • Temperatura mínima: 4° (SC).
  • Estados percorridos: 5 (MG, SP, PR, SC, RJ).
  • Distância total percorrida: 3824 km.
  • Distância média diária: 546 km.
  • Velocidade de cruzeiro: 80 a 90 km/h.
  • Consumo médio de combustível: 41,7 km/L (de acordo com o computador de bordo da scooter).

LISTA DE CHECAGEM

HIGIENE/SAÚDE:

  • Toalha de rosto.
  • Sabonete.
  • Rolo de papel higiênico.
  • Barbeador.
  • Desodorante.
  • Escova de dentes.
  • Pasta de dentes.
  • Fio dental.
  • Protetor labial.
  • Tesoura pequena.
  • Pinça.
  • Medicamento para dor muscular.
  • Medicamento para dor de cabeça.

ALIMENTAÇÃO:

  • Garrafa com água (500 mL).
  • Mix de avelã, castanha de caju, castanha-do-Pará, amendoim e passas.

VESTUÁRIO:

  • Gorro.
  • Boné.
  • Óculos de sol.
  • Camisas de malha de algodão (3).
  • Jaqueta.
  • Calça jeans.
  • Bermuda.
  • Cinto.
  • Cuecas (3).
  • Sunga.
  • Meias (3).
  • Chinelo.
  • Pijama (1 bermuda e 1 blusa de malha de algodão).

VESTUÁRIO PARA PILOTAGEM:

  • Pochete externa.
  • Pochete interna.

CABEÇA E PESCOÇO:

  • Balaclava.
  • Pescoceira para aquecimento.
  • Pescoceira protetora contra linha de pipa.
  • Capacete.

TRONCO E MEMBROS SUPERIORES

  • Camisas de malha de algodão (2).
  • Camisas manga longa de trekking (2).
  • Camisas manga longa segunda pele (2).
  • Colete Alpinestars Bionic (proteção).
  • Jaqueta corta vento.
  • Jaqueta impermeável para chuva.

MÃO

  • Luvas segunda pele (1 par).
  • Luvas impermeáveis para chuva (1 par).

MEMBROS INFERIORES

  • Calças segunda pele (2).
  • Calça com assento acolchoado de ciclismo.
  • Calça de pano.
  • Calça corta vento.
  • Calça impermeável para chuva.
  • Joelheira (proteção).

  • Meia de lã.
  • Tênis.
  • Bota impermeável para chuva.

DOCUMENTOS:

  • Carteira Nacional de Habilitação.
  • Carteira de identidade.
  • Cartão de crédito.
  • Cartão de débito.
  • Cartão do plano de saúde.
  • Documento da motoneta.
  • Dinheiro em espécie.
  • Papel com dados pessoais.
  • Foto de todos os documentos no e-mail.

DIVERSOS:

  • Mochila.
  • Capa impermeável para a mochila.
  • Extensores elásticos (3) (para prender a mochila na scooter).
  • Telefone celular.
  • Carregador de telefone celular.
  • Power Bank (carregador de telefone celular externo).
  • Fone.
  • Tripé.
  • Pau de selfie.
  • Sacos de lixo de 50 L (2).
  • Sacos plásticos pequenos (2).
  • Cabo de aço com cadeado.
  • Galão de combustível de 5 litros com certificação do INMETRO.
  • Bolsa para o galão de combustível.
  • Garrafa de plástico com fundo cortado (para utilizar como funil).
  • Braçadeiras de plástico (4).
  • Reparador instantâneo de pneus.
  • Detergente, bucha macia e pano de microfibra (para limpeza da viseira do capacete).
  • Smart key reserva.
  • Bateria reserva para a smart key.
  • Chave reserva do bauleto.
  • Chave reserva do cabo de aço com cadeado.
  • Roteiro impresso.

ACESSÓRIOS PARA A MOTONETA:

  • Bauleto de 45 litros.
  • Luvas de guidão (protetor de frio e chuva).
  • Suporte para telefone celular.
  • Antenas corta linha de pipa.
  • Adesivos refletivos.
  • Vacinas anti-furos para pneus.

AGRADECIMENTOS

Aos meus Pais, por proporcionar, direta e indiretamente, os melhores momentos da minha vida.
À minha esposa Juliana, por me apoiar.
Ao meu irmão Marcelo, por me acompanhar e dar dicas de alguns trechos.
Ao meu amigo Carlinhos, por me emprestar roupas de montanhismo que salvaram a minha pele.
Aos amigos que me apoiaram e acompanharam a viagem pelo WhatsApp.
Ao Juliano e à A. Latife, por serem a fonte de inspiração desta viagem.
Ao Viagem de Moto – Inspirando Viajantes, por me dar a oportunidade de publicar esta história.


MAURÍCIO MOREIRA REIS

42 anos
Fisioterapeuta e Professor Universitário
A pé, de bike, numa scooter … onde a natureza estiver.
Instagram: mauriciomoreirareis
Facebook: mauricio.moreirareis.9


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