Temos como costume criar metas e objetivos a concretizar nos meses do ano. Havia tempos que o Rastro da Serpente vinha perseguindo o meu imaginário e da minha esposa. No início do ano combinamos que, ainda em Janeiro, iriamos ao menos até Apiaí (SP) e foi isso que fizemos, ela a bordo da valente XR 293 Tornado e este que escreve a bordo da valente NX 350 Sahara.
Para o passeio ficar melhor ainda, tivemos a participação de um grande amigo de Colombo (PR) e sua valente e grandiosa DR 800, conhecedor da região e ótimo motociclista.
Partimos de nossa nebulosa cidade às 5 horas da manhã para nos encontrarmos às sete horas no ponto de encontro, já em Colombo (PR), para então serpentear todas as curvas, com muita atenção, pois chovia desde a madrugada e o asfalto estava muito molhado.
Em Apiaí (SP)
Almoçamos no Restaurante Pilão uma comida caseira e muito saborosa.
Depois do almoço, um detalhe importante, o disco traseiro da DR800 estava marcado, a pastilha tinha ficado no meio de tantas curvas. Agora, sábado, 13 horas, onde encontrar uma pastilha compatível? Difícil, porém não impossível. Removemos a pastilha para facilitar e fomos procurar uma loja que tivesse a peça. Encontramos a oficina do Marcos, que estava quase fechando. Prontamente ele encontrou a pastilha e efetuamos a troca. Fica a dica para quem precise de algo na região, a oficina fica próximo ao Parque do Ouro, onde está a placa do Rastro da Serpente.
No retorno, visitamos a Vila Motta e suas construções abandonadas após o término da extração do chumbo existente na região.
A chuva deu uma trégua e pudemos aproveitar com maior tranquilidade as várias curvas e o visual de todo o vale do Ribeira.
Com um total de um pouco mais de 600 km percorridos, chegamos à nossa casa cansados, pois realmente o Rastro da Serpente exige atenção máxima, seja com chuva ou com sol, afinal, erros não são permitidos. Mas chegamos com o sentimento de objetivo cumprido.
E com essa, carimbamos mais este roteiro em nosso currículo motociclístico.
Deixe um comentário