Relato de uma grande viagem solo de moto de Campinas (SP) até Prudhoe Bay no Alaska, percorrendo 44 mil kms, 15 países durante 97 dias.
Após 3 grandes viagens internacionais pela América do Sul, sendo a última até Ushuaia, em 2017, chegou a hora de unir os 2 pontos mais distantes do continente Americano e rodar de moto de Campinas até o Alaska, mais precisamente Prudhoe Bay.
Foram aproximadamente 1,5 ano de planejamento englobando: documentação para a moto e piloto em cada país, estradas, pontos turísticos, postos de gasolina, hospedagens, equipamentos e acessórios para a moto e piloto.
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Esta foi a quarta grande viagem internacional de moto que eu fiz. As anteriores foram: Expedição Atacama em 2013 (Brasil, Argentina e Chile – 22 dias, 9000 km), Expedição Inca 2015 (Brasil, Bolívia e Peru – 24 dias – 9000 km), Expedição Ushuaia 2017 (Brasil, Uruguai, Argentina e Chile – 29 dias e 14.000 km).
De tudo que vi e vivi, países que passei, lugares que conheci, momentos bons e ruins, o contato com outras culturas, a culinária, o mais marcante para mim foi o contato com as pessoas, novos amigos e o autoconhecimento. Fazer novos amigos em cada canto das Américas tornou a viagem ainda mais rica/especial.
Durante uma jornada longa e solitária como essa nos tornamos mais fortes e ao mesmo tempo mais sensíveis, pois temos que lidar com as dificuldades do dia-dia, como os trechos de estradas mais difíceis, o transito, o frio, o calor, a busca diária por gasolina, água, comida, encontrar algum lugar para dormir e ao mesmo tempo os sentimentos e sensações que ficam cada vez mais intensos, a alegria/felicidade, a solidão, realizações, frustações… momentos de solidão.
Apesar de ter feito a viagem solo, acho que não passei nenhum dia sozinho. Conhecia pessoas e fazia novos amigos a cada dia/momento, na estrada, nos postos de gasolina, pontos turísticos ou mesmo por onde dormia, campings, hotéis, albergues, casas de pessoas que conheci pelo caminho e de amigos.
Os países percorridos:
- América do Sul: Brasil, Peru, Equador e Colômbia e Paraguai (para onde a moto foi despachada desde Miami e onde fui busca-la para chegar rodando até em casa)
- América Central: Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala e Belize
- América do Norte: México, Estados Unidos (incluindo Alaska) e Canada
Principais pontos turísticos por pais:
- Peru: Vale Sagrado (Ollantaytambo, Salinas de Maras e Moray, Abra Malaga), Oasis Huacachina, Reserva de Paracas e Lima
- Equador: Cuenca (cidade), Lago Quilotoa, Banos (Casa na Árvore), Quito e Monumento Metade do Mundo
- Colômbia: Catedral Las Lajas, Catedral de Sal (mina), Villa de Leyva (cidade colonial espanhola)
- Panamá: Canal do Panamá, Bocas del Toro (arquipélago no norte do Panamá – Caribe – divisa com a Costa Rica)
- Costa Rica: Cachoeira La Fortuna e Praia Tamarindo
- Nicarágua: Ilha Ometepe, Managua (cidade colonial espanhola) e o Vulcao Cerro Negro (sandboard no vulcão)
- El Salvador: Praias El Tunco e El Sunzal, Lago Coatepeque
- Guatemala: Antígua (cidade colonial espanhola), Lago Atitlan (passeio de barco e visita aos vilarejos ao redor do lago), Rio Dulce (passeio de barco que sai do continente até o mar do caribe), isla das flores e Tikal (principal sitio arqueológico Maia)
- México: Todo o estado de Quintana Roo com sua costa do atlântico/Caribe com cidades e praias lindíssimas (Bacalar, Tulum, Playa del Carmen, Cozumel, Cancun e Isla Mujeres) os cenotes, o centro do país – San Cristobal de Las Casas (cidade colonial espanhola), Oaxaca (capital da Mezcal – bebida típica Mexicana e com muita riqueza cultural), Puebla….os sítios arqueológicos de Chichen Itza e Teotioacan e a Baja Califórnia.
- Estados Unidos: Os parques como Grand Canyon, Vale da Morte, Yosemite, Sequoias, Crater Lake e Yellowstone.
- Canadá: Alaska Highway, Floresta de Placas, Top of the World Highway, Dawson City, Icefield Parkway (umas das estradas mais bonitas do mundo) e os Parques Jasper e Banff
- Alaska: Rodar pela Dalton Highway, Prudhoe Bay, Magic Bus do filme Na Natureza Selvagem
Travessias de ferry boats/Balsas
- Brasil – Rio Madeira (balsa com a moto)
- Panamá – Para Chegar a Bocas del Toro (barco – a moto ficou no continente)
- Nicarágua – Para Chegar a Ilha Ometepe (Balsa – com a moto)
- Guatemala – Para fazer o passeio no lago Atitlan e visitar os vilarejos ao redor do lago (barco – sem a moto – ficou no porto)
- Passeio da cidade de Rio Dulce até o oceano Atlântico (barco – moto ficou no porto)
- Canadá – Para chegar à cidade de Dawson City (balsa – com a moto)
- México – Travessia do Golfo da Califórnia para chegar até a Baixa Califórnia – 17 horas de travessia (com a moto)
- Barco de Playa Del Carmen para Cozumel (sem a moto)
- Balsa de Cancun para Isla Mujeres (com a moto)
O único trecho que não foi possível percorrer com a moto foi o Darien Gap entre a Colômbia e o Panamá, o qual fiz de avião (eu e a moto). A escolha do modal aéreo aconteceu por ser mais rápido e seguro, mas a minha vontade era atravessa-lo, algo que pouquíssimas pessoas fizeram até hoje.
Alguns números da Viagem
- 44.000 km
- 15 países
- 97 dias
- 18 fronteiras
- 2750 litros de gasolina
- 7 pneus (4 pneus traseiros e 3 dianteiros)
- 4 revisões
- Maior Altitude 4300 m nos Andes Peruano
- Menor Altitude -85m em Badwater (vale da morte) EUA
- Maior temperatura 49ºC na Califórnia
- Menor temperatura – -10ºC no Alaska
- Quedas – 1 na Costa Rica numa estrada de terra com muita chuva, tentando chegar a um Vulcão, nada demais, estava devagar então foi só levantar a moto e seguir viagem.
- Dia mais Longo – 1º dia da viagem – Campinas (SP) a Cáceres (MT) – 1700 Km (Que me rendeu mais um certificado de Iron Butt)
- Países onde menos fiquei – Belize e Honduras – Apenas 1 dia
- Pais onde fiquei mais tempo – EUA + Alaska – 27 dias, México – 22 dias
- 12 Noites Acampando (todos no Canadá, Estados Unidos)
- 3 Noites em casa de amigos (Bogotá, Tijuana e Seattle)
- Animais avistados na estrada: 17 ursos – (16 pretos e 1 Grizzly – marrom e perigoso), veados, raposas, bisões, alces, lhamas entre outros…
- Países que mais gostei de rodar: México, Estados Unidos e Canada.
- Pais que menos gostei: Belize
- A América Central também foi uma região que gostei bastante – muita cultura, natureza e culinária.
- Onde me senti mais seguro: Estados Unidos e Canada
- Onde me senti menos seguro: Nenhum país, mesmo nas fronteiras da América Central e do Sul.
- Fronteira mais demorada: Costa Rica (estava sem energia) e Nicarágua (1h30 – muita burocracia e muita gente)
- País mais caro para entrar e rodar com a moto: México (450 dólares para entrar com a moto e recebemos de volta 400 dólares na saída do país)
Em todos os países da América Central a fronteira é um pouco demorada/burocrática – temos que pagar taxas/seguros para entrar e sair dos países tanto pra gente quanto para a moto.
DOCUMENTOS NECESSARIO PARA A VIAGEM
- Passaporte com vistos do EUA e Canadá
- Documento da Moto
- CNH e PID (permissão Internacional para dirigir)
- Carteira de Vacinação Internacional com a vacina de febre amarela valida
- Autorização para entrada na Nicarágua (o pais está em um momento político complicado – exige uma autorização previa para entrar e o próprio site do consulado Brasileiro naquele país não aconselha brasileiros viajarem para lá)
- Seguros obrigatórios para a moto nos países como SOAT no Peru e Colômbia e nos países da América Central que são feitos na entrada do país.
NAO NECESSARIOS, MAS IMPORTANTES
- Seguro de Viagem/Saúde
- Seguro da moto para EUA e Canadá
MOMENTOS DE MAIOR PREOCUPACAO/APREENSAO
- Nas fronteiras dos países da América Central e do Sul
- Atravessando as estradas não pedagiadas no México
- Nos 2 protestos, um na Colômbia e outro na Guatemala, que fecharam a Rodovia Pan-americana (Na Colômbia precisei do apoio do Exército para passar e na Guatemala apenas uma boa conversa)
- Rodar pelo Vale da Morte com os quase 50 graus (48°C para ser exato). Preocupação se a moto suportaria rodar com esse calor e eu também.
- Nos dias que fiquei parado em Fairbanks (Alaska) esperando a chuva parar para ir até Prudhoe Bay passando pela famosa e perigosa Dalton Highway. Todos os motociclistas que encontrei e conversei com me recomendavam não ir até lá devido ao risco da estrada, umas das mais perigosas do mundo e sem suporte. Até os mecânicos da concessionaria falaram que eu não deveria ir, que muitos se acidentam, destroem as motos, inclusive no site da estrada as notícias não eram animadoras e a mesma foi fechada durante meio dia para reparos. A maioria dos motociclistas que vivem por lá ou que passam por ali não vão para Prudhoe Bay, preferem outros destinos. A maioria que vai até Prudhoe Bay são latinos. Os Norte Americanos e Europeus preferem seguir até o Ártico pelo Canadá passando pela estrada Top of the World e pelas cidades Dawson City, Inuvik e Tuktoyaktuk que possuem um pouco mais de estrutura turística e um caminho muito bonito também com muita natureza.
- Rodar pela Dalton Highway no Alaska para chegar até Prudhoe Bay são aproximadamente 800 km numa estrada de terra e nos últimos 400 km sem nenhum tipo de suporte ou posto de gasolina.
PERRENGUES
- Perdido no meio do nada nos Andes no Peru – demorei 3 horas para encontrar novamente a estrada (estava tentando fazer um desvio para diminuir a quilometragem do dia – por caminhos off road) – tive que rodar pelo meio do mato e atravessar trechos com muita lama, pequenos lagos e riachos
- Queda na Costa Rica tentando chegar a um vulcão. Muita chuva e estava rodando por uma estrada de terra com muita lama – nada aconteceu comigo ou com a moto
- Na Nicarágua, para chegar ao Vulcão Cerro Negro, levei 2 horas para rodar menos de 20 km. A estrada era feita de material/cinzas vulcânicas, muito fofo e de difícil condução.
- Quase fui atingido por um caminhão na Baja Califórnia – o caminhão não me viu e teve que se jogar para fora da pista para não me acertar – fiquei mais de 5 horas na estrada até resolver a situação. Acabei pagando o conserto do caminhão para não perder tempo com a burocracia do acidente e seguir meu planejamento da viagem (tinha seguro contra terceiros, mas iria perder muito tempo com os tramites de seguradora, fazer B.O, hotel, comida então achei mais barato e rápido pagar pelo conserto e seguir).
- Fiquei 4 dias parado em Fairbanks (Alaska) esperando a chuva parar para tentar chegar a Prudhoe Bay (Alaska) – destino final e principal da viagem.
- Passei 2 dias em Anchorage (Alaska) onde inicialmente seria o destino final da viagem, tentando encontrar uma forma segura e barata de enviar a moto de volta ao Brasil (ou era muito caro, ou barato demais e não senti segurança), mas como não encontrei, decidi rodar de volta até Miami (existiam outras opções como Vancouver, Seatle e Los Angeles), o que aumentou a viagem em mais 13 dias e aproximadamente 10.000 kms
- Devido ao calor extremo do norte do Peru até a Califórnia, por muitos dias dirigi sem a jaqueta, apenas com uma segunda pele e a camiseta da viagem (o que não recomendo, mas estava quente demais – tomava 6 litros de agua/bebidas isotônicas e mesmo assim me sentia desidratado).
- Dois protestos que fecharam a Pan-americana – 1 na Colômbia, na qual fui escoltado pelo exército durante aproximadamente 1000 km (com foto e vídeos) e na Guatemala (vídeo negociando a passagem)
- Tirar a moto do caminhão que a moto estava dentro na divisa do Paraguai com o Brasil. Tivemos que fazer isso no acostamento da estrada e sem nenhum equipamento especifico/apoio. Por sorte encontramos um distrubuidor de bebidas próximo que nos ajudou a tirar a moto de dentro em uma galera que trabalhava lá no armazém
PROBLEMAS COM A MOTO E EQUIPAMENTOS
- O farol da moto queimou algumas vezes na viagem – Chegando a Porto Velho, ainda no segundo dia de viagem (troquei em Porto Velho mesmo); chegando a Cancun (troquei em Cancun); passando por Portland (esse só fui trocar em WhiteHorse (Canadá) já quase no Alaska – durante esse tempo rodei com o farol alto ligado); chegando a Miami (esse só troquei quando fui buscar a moto no Paraguai para chegar em casa com tudo certo)
- A bota soltou a sola 3 vezes durante a viagem (uso uma bota de trilha, pois protege mais, mas por outro lado é mais pesada, desconfortável e não aguenta muita água) o pessoal que acompanhou a viagem pelo face transformou ela num 3º elemento como se fosse a bola de vôlei do filme “naufrago” rss
- As luvas, devido ao excesso de chuva na Costa Rica, também não aguentaram e rasgaram nas palmas das mãos. As duas, mas continuei com elas assim mesmo até o fim da viagem.
- Logo da BMW do lado direito caiu na estrada quando estava chegando a Yellowstone. Comprei outro na concessionaria da BMW em Miami (rodei alguns dias sem ele e instalei o novo assim que voltei ao Brasil)
PREJUIZOS
- Perdi 2 câmeras GoPro na viagem – uma foi atropelada pelo caminhão no incidente na Baja Califórnia/México e a outra, que ficava presa num suporte da moto, caiu e só fui perceber quando cheguei ao hotel na Nicarágua.
- Paguei o conserto do caminhão na Baja Califórnia para evitar perder dias da viagem parado no México até resolver a burocracia de fazer BO, seguros e etc. O caminhão foi consertado na estrada mesmo, passei o dia lá, mas consegui seguir viagem ainda à noite.
- Perdi o Boné que estava usando na volta do Alaska, no Canadá, entre as cidades de Jasper e Banff.
- Logo da BMW que caiu do lado direito do tanque da moto
- Vários cabos de celular.
ROTEIRO DA VIAGEM
Dia 1 – sábado – 02/03/2019 – Campinas (SP) a Cáceres (MT) (Iron Butt 1600 km)
Dia 2 – domingo – 03/03/2019 – Cáceres a Porto Velho (RO)
Dia 3 – segunda-feira – 04/03/2019 – Porto Velho a Puerto Maldonado (Peru) (travessia do Rio Madeira de Balsa)
Dia 4 – terça-feira – 05/03/2019 – Porto Maldonado a Cusco
Dia 5 – quarta-feira – 06/03/2019 – Vale Sagrado (passando por Ollantaytambo, Abra Málaga, Maras e Moray)
Dia 6 – quinta-feira – 07/03/2019 – Cusco (Peru) a Andahuaylas
Dia 7 – sexta-feira – 08/03/2019 – Andahuaylas a Huacachina (conhecendo e dormindo no oásis)
Dia 8 – sábado – 09/03/2019 – Huacachina a Paracas (Conhecendo a Reserva Natural de Paracas)
Dia 9 – domingo – 10/03/2019 – Paracas a Lima
Dia 10 – segunda-feira – 11/03/2019 – Lima (tour por Lima)
Dia 11 – terça-feira – 12/03/2019 – Lima a Puerto Malabrigo (conhecendo Chicana Point, a onda mais longa do mundo)
Dia 12 – quarta-feira – 13/03/2019 – Puerto Malabrigo a Punta Sal (Punta Sal será um dos principais balneários do Peru futuramente)
Dia 13 – quinta-feira – 14/03/2019 – Punta Sal a Cuenca (Equador) (A cidade de Cuenca é a cidade que deu origem ao Chapéu Panamá, considerada uma das melhores cidades para se viver e o seu centro histórico é considerado o mais bonito das Américas)
Dia 14 – sexta-feira – 15/03/2019 – Cuenca a Baños (conhecendo a Casa de Arvore e o Pailon del Diablo)
Dia 15 – sábado – 16/03/2019 – Baños a Quito
Dia 16 – domingo – 17/03/2019 – Quito (tour por Quito e pelo Monumento Mitad del Mundo)
Dia 17 – segunda-feira – 18/03/2019 – Quito a Popayan (Colômbia) (passando para conhecer a Catedral Las Lajas)
Dia 18 – terça-feira – 19/03/2019 – Popayan a Bogotá
Dia 19 – quarta-feira -20/03/2019 – Bogotá (revisão e lavagem da moto)
Dia 20 – quinta-feira – 21/03/2019 – Bogotá a Campinas (SP) (retorno ao Brasil – via aérea – fim da 1ª parte da viagem – a moto ficou em Bogotá)
Dia 21 – terça-feira – 04/06/2019 – Campinas (SP) a Bogotá (retorno à Colômbia – via aérea – Inicio da 2ª parte da viagem – buscando a moto em Bogotá)
Dia 22 – quarta-feira – 05/06/2019 – Bogotá a Catedral de Sal
Dia 23 – quinta-feira – 06/06/2019 – Bogotá a Villa de Leyva
Dia 24 – sexta-feira – 07/06/2019 – Bogotá a Cidade do Panamá (Panamá) (envio da moto via aérea de Bogotá para a Cidade do Panamá)
Dia 25 – sábado – 08/06/2019 – Cidade do Panamá
Dia 26 – domingo – 09/06/2019 – Cidade do Panamá
Dia 27 – segunda-feira – 10/06/2019 – Cidade do Panamá a Bocas del Toro
Dia 28 – terça-feira – 11/06/2019 – Bocas del Toro a San Jose (Costa Rica)
Dia 29 – quarta-feira – 12/06/2019 – San Jose a Playa Tamarindo
Dia 30 – quinta-feira – 13/06/2019 – Playa Tamarindo a Ilha Ometepe (Nicarágua)
Dia 31 – sexta-feira – 14/06/2019 – Ilha Ometepe a Leon
Dia 32 – sábado – 15/06/2019 – Leon a San Lorenzo (Honduras)
Dia 33 – domingo – 16/06/2019 – San Lorenzo a Santa Ana (El Salvador)
Dia 34 – segunda-feira – 17/06/2019 – Santa Ana a Antígua (Guatemala)
Dia 35 – terça-feira – 18/06/2019 – Antígua a El Rancho
Dia 36 – quarta-feira – 19/06/2019 – El Rancho a Isla de Flores
Dia 37 – quinta-feira – 20/06/2019 – Isla de Flores a Belize (Belize)
Dia 38 – sexta-feira – 21/06/2019 – Belize a Tulum (México)
Dia 39 – sábado – 22/06/2019 – Tulum a Playa del Carmen
Dia 40 – domingo – 23/06/2019 – Playa del Carmen a Cozumel
Dia 41 – segunda-feira – 24/06/2019 – Playa del Carmen a Cancun
Dia 42 – terça-feira – 25/06/2019 – Cancun a Isla Mujeres
Dia 43 – quarta-feira – 26/06/2019 – Cancun
PARADA DE 6 DIAS – 27/06/2019 – quinta-feira – Cancun a Campinas (SP) (voo de retorno ao Brasil para o aniversário dos meus filhos Enrico e Lucca)
01/07/2019 – segunda-feira – Campinas (SP) a Cancun (voo de retorno ao México para continuação da viagem)
Dia 44 – quarta-feira – 03/07/2019 – Cancun a Palenque
Dia 45 – quinta-feira – 04/07/2019 – Palenque a San Cristobal de las Casas
Dia 46 – sexta-feira – 05/07/2019 – San Cristóbal de Las Casas a La Crucecita
Dia 47 – sábado – 06/07/2019 – La Crucecita a Oaxaca
Dia 48 – domingo – 07/07/2019 – Oaxaca
Dia 49 – segunda-feira – 08/07/2019 – Oaxaca à Cidade do México
Dia 50 – terça-feira – 09/07/2019 – Cidade do México
Dia 51 – quarta-feira – 10/07/2019 – Cidade do México a Mazatlan
Dia 52 – quinta-feira – 11/07/2019 – Mazatlan a La Paz
Dia 53 – sexta-feira – 12/07/2019 – La Paz a San Lucas de Los Cabos
Dia 54 – sábado – 13/07/2019 – San Lucas de Los Cabos
Dia 55 – domingo – 14/07/2019 – San Lucas de Los Cabos a Loreto
Dia 56 – segunda-feira – 15/07/2019 – Loreto a Guerrero Negro
Dia 57 – terça-feira – 16/07/2019 – Guerrero Negro a San Quintin
Dia 58 – quarta-feira – 17/07/2019 – San Quintin a Ensenada
Dia 59 – quinta-feira – 18/07/2019 – Ensenada a Tijuana
Dia 60 – sexta-feira – 19/07/2019 – Tijuana a San Diego (EUA)
Dia 61 – sábado – 20/07/2019 – San Diego a Los Angeles
Dia 62 – domingo – 21/07/2019 – Los Angeles a Las Vegas
Dia 63 – segunda-feira – 22/07/2019 – Las Vegas a Grand Canyon a Las Vegas
Dia 64 – terça-feira – 23/07/2019 – Las Vegas a Death Valley a Visalia
Dia 65 – quarta-feira – 24/07/2019 – Visalia a Sequoias National Park a Fresno
Dia 66 – quinta-feira – 25/07/2019 – Fresno a Yosemite National Park a San Francisco
Dia 67 – sexta-feira – 26/07/2019 – San Francisco a Eureka
Dia 68 – sábado – 27/07/2019 – Eureka a Crater Lake a Seattle
Dia 69 – domingo – 28/07/2019 – Seattle a Prince George (Canadá)
Dia 70 – segunda-feira – 29/07/2019 – Prince George a Fort Nelson
Dia 71 – terça-feira – 30/07/2019 – Fort Nelson a Whitéorse
Dia 72 – quarta-feira – 31/07/2019 – Whitéorse a Fairbanks (troca dos pneus e passagem pela placa “Welcome to Alaska”)
Dia 73 – quinta-feira – 01/08/2019 – Fairbanks (muita chuva – revisão da motoca)
Dia 74 – sexta-feira – 02/08/2019 – Fairbanks (muita chuva)
Dia 75 – sábado – 03/08/2019 – Fairbanks (muita chuva)
Dia 76 – domingo – 04/08/2019 – Fairbanks a Coldfoot (boa comida e camping em Cooldfoot)
Dia 77 – segunda-feira – 05/08/2019 – Coldfoot a Prudhoe Bay (general store para a famosa foto em Deadhorse, correio e hotel)
Dia 78 – terça-feira – 06/08/2019 – Prudhoe Bay a Fairbanks
Dia 79 – quarta-feira – 07/08/2019 – Fairbanks a Anchorage (passando pelo Denali National Park e Magic Bus)
Dia 80 – quinta-feira – 08/08/2019 – Anchorage (acampado na Harley-Davidson e procurando formas de envio da moto de volta para casa)
Dia 81 – sexta-feira – 09/08/2019 – Anchorage (acampado na Harley Davidson e procurando formas de envio da moto de volta para casa)
Dia 82 – sábado – 10/08/2019 – Anchorage a Whitehorse (passando pela Top Of The World Highway e Dawson City)
Dia 83 – domingo – 11/08/2019 – Whitehorse a Bell II (muitos ursos pelo caminho)
Dia 84 – segunda-feira – 12/08/2019 – Bell II a Pruden Lake Park (muitos ursos pelo caminho)
Dia 85 – terça-feira – 13/08/2019 – Pruden Lake Park a Jasper
Dia 86 – quarta-feira – 14/08/2019 – Jasper a Banff (passando pela IceFields Highway)
Dia 87 – quinta-feira – 15/08/2019 – Banff a West Yellowstone
Dia 88 – sexta-feira – 16/08/2019 – West Yellowstone a Red Lodge (passando por Yellowstone National Park e dormindo no Camping Lion’s Club – BMW GS Rally)
Dia 89 – sábado – 17/08/2019 – Red Lodge a Sturgis (cidade onde é realizado o maior encontro de motos do mundo)
Dia 90 – domingo – 18/08/2019 – Sturgis a Kansas City
Dia 91 – segunda-feira – 19/08/2019 – Kansas City a Memphis
Dia 92 – terça-feira – 20/08/2019 – Memphis a Nashville (passando por Graceland e Jack Daniel’s)
Dia 93 – quarta-feira – 21/08/2019 – Nashville a Atlanta (passando pela 129 – Tail Of The Dragon)
Dia 94 – quinta-feira – 22/08/2019 – Atlanta a Miami
Dia 95 – sexta-feira – 23/08/2019 – Miami a Campinas (SP) (entrega da moto na empresa que enviara a moto de barco para Asunción (Paraguai) e voo de retorno para o Brasil)
Dia 96 – sexta-feira – 01/09/2019 – Campinas/SP – Salto del Guairá (Paraguai) – Maringá/PR – Dia de buscar a moto da divisa do Brasil com o Paraguai e voltar para casa (neste dia peguei um voo de Campinas até Cascavel/PR e segui de carro até Salto Guaíra fronteira com o Paraguai – deu tempo de pegar a moto e voltar até Maringá)
Dia 97 – sábado – 02/09/2019 – Maringá/PR a Campinas (SP) – trecho curto para finalizar esta viagem que até aqui foi a mais incrível e desafiadora da minha vida! aguai) e voo de retorno para o Brasil)
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