Posso assegurar que, durante os oito dias em quem viajei com dois amigos de moto por mais de 2 mil quilômetros pela Toscana, passando pela Cote D’Azur até a Provença, o que não faltou foi o extraordinário. Queremos testemunhar e fazer justiça às cores avassaladoras da natureza da Toscana com sua infinita diversidade de verdes, de suas montanhas, do perfume das oliveiras, de seus maravilhosos plátanos já com o colorido da estação fria.
Queremos contar para lembrar ainda por muito tempo de tudo isso desde a nossa partida de Florença até a chegada na charmosa cidadela de Greve in Chianti, com seus vinhedos e vinhos que já ganharam o mundo. Ou ainda a linda Siena, com construções milenares, linda praça e tradições. Mais adiante, a pequena San Quirico d’Orcia, Montalcino e seus vinhos, San Gimignano e Volterra, esta de origem etrusca. Terra dos misteriosos Volturi da saga Crepúsculo.
Rumo à Provença, o grupo foi à cidadezinha de Villes Sur Auzon para participar da
Fête du Bois (uma quermesse da vila) com artesãos e produtores locais
Foto: Arquivo Pessoal
O grupo viajou durante os oito dias por mais de 2 mil quilômetros, passando pela Cote D’Azur, a Provença e a Toscana Acabamos por ficar mais do que o previsto para caça às trufas na fazenda do marquês Nicolini Camugliano com o chef e tartufeiro Claudio Savitar. A caçada, feita por cães que farejam a iguaria, integrou a despedida da Toscana.
Atravessamos, então, a Ligúria em um dia de sol e partimos de San Remo pela bela Aurélia, estrada à beira-mar paralela à autoestrada e que nos levou à Côte d’Azur. A partir daí, além do cenário, o ritmo da viagem também mudou. Da bucólica Toscana ao agito de Mônaco, aonde passeamos de moto pelo circuito de F-1 e a pé pelos belos jardins ao redor do Grande Cassino.
Em Nice, trafegamos pela Promenade des Anglais e, depois, fomos até a badalada Saint-Tropez com seus famosos beachclubs. Mais adiante, em Cassis, outra experiência extraordinária: Les Calanques, incríveis fendas naturais que hoje constituem um parque nacional e que são usadas como porto desde a época dos fenícios. Um cenário inesquecível.
Fonte: Zero Hora
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