Expedição Machu Picchu e Atacama em Duas Rodas

A viagem de moto para Machu Picchu e o Deserto do Atacama começou a ser planejada em dezembro de 2012. No início éramos quase dez interessados, mas ao longo do tempo e por diversos motivos, o pessoal foi abdicando e ficaram apenas eu e o amigo Rogério Rocha. Iniciamos a nossa aventura em duas rodas por terras sul americanas no dia 01/06/2014. Eu em minha Honda NC 700x e Rogério em sua BMW F800 GS.

1º dia – Bom Despacho a Rio Verde – 767 km

A caminho de Rio Verde

A aventura iniciou às 07h25 da manhã, saindo de Bom Despacho (MG) rumo a Rio Verde (GO). Trecho tranquilo, sem muitas dificuldades e por volta de 17h estávamos estacionando os veículos no hotel em Rio Verde.

2º dia – Rio Verde a Primavera do Leste – 647 km

Saímos às 7h10 de Rio Verde rumo a Primavera do Leste (MT). O dia começou com uma forte cerração que nos acompanhou em torno de uns 80 km e a maior parte da viagem foi com o céu nublado.

Passamos por trechos em boas condições de tráfego, mas entre Caiapônia e Bom Jardim de Goiás estava ruim.

Estrada para Primavera do Leste

Chegamos às 16h40 em Primavera do Leste. Eram 17h40 no horário de Brasília, o que me deixou um pouco confuso até me situar que Primavera do Leste está 1 hora a menos em relação a Brasília ao ver na TV, programas diferentes na mesma emissora, local passando um programa e nacional passando outro.

3º dia – Primavera do Leste a Pontes e Lacerda – 706 km

Após o café e abastecer as motos, saímos por volta de 07h10 da manhã e outro trecho com mais de 80 km com forte cerração até a cidade de Campo Verde, quando o tempo deu uma limpada.

A intenção inicial era passar pela Chapada dos Guimarães, mas de última hora mudamos de idéia e resolvemos passar por outro caminho mais curto.

Foi um trecho com postos de gasolina bem escassos e vários animais atropelados na rodovia. Encontramos até jacaré atropelado.

Às 16h40 chegamos a Pontes e Lacerda, onde fazia um calor danado.

4º dia – Pontes e Lacerda a Ouro Preto D’oeste – 708 km

Por volta de 06h50 da manhã, hora local, saímos rumo a Ji-Paraná ,que seria o destino do dia. Mais uma vez com cerração pela manhã, dessa vez mais curta, apenas cerca de 20 km.

Paisagem a caminho de Ouro Preto D`Oeste

Chegando a Ji-Paraná, encontramos dois motociclistas, um de São Paulo e outro do Paraná que iriam para o Oiapoque e nos deram a dica de seguir cerca de 60 km mais e pernoitar em Ouro Preto D’oeste, onde encontraríamos hospedagem mais em conta. Realmente encontramos boa hospedagem que baixo custo, mas também encontramos um calor muito forte.

5º dia – Ouro Preto D’oeste a Porto Velho – 344 km

Após o café da manhã e abastecer as motos, saímos de Ouro Preto às 7h da manhã com destino a Porto Velho (RO), onde chegamos por volta de 11 da manhã.

Fizemos check-in no hotel e saímos para procurar uma oficina para o Rocha trocar as pastilhas traseiras de sua F800 GS e aproveitei para conferir a tensão da corrente da transmissão da NC.

Após os serviços fomos ao shopping almoçar e eu aproveitei para trocar reais por dólares. A intenção era conhecer a cidade na parte da tarde, mas o calor quase insuportável fez com que ficássemos descansando no hotel para a maratona dos próximos dias.

6º dia – Porto Velho a Brasiléia – 757 km

Por volta de 8h da manhã saímos de Porto Velho rumo a Brasiléia no Acre. Até Jaci Paraná encontramos rodovia em boas condições, mas dali em diante encontramos asfalto no buraco. Isso mesmo, a situação era crítica, não tinha buraco no asfalto não, era asfalto no buraco devido àquele trecho ter ficado submerso na enchente do Rio Madeira no início de 2014 deixando longos quilômetros de rodovia em péssimas condições.

Chegando ao Acre

Fizemos a travessia de balsa no Rio Madeira, chegando ao Acre, onde a rodovias estava em boas condições até Brasiléia. Optamos por pegar um caminho mais curto e não passar na capital Rio Branco, pois pretendíamos passar em Xapuri e visitar e conhecer a casa onde viveu Chico Mendes e o seu memorial.

Como o Acre está com 1 hora a menos em relação a Rondônia, chegamos a Brasiléia por volta de 17h locais. Lá conhecemos e fizemos amizade com outro motociclista, Carpeggeane do Moto Clube Old Rhinos que prontamente nos ofereceu auxílio no que precisássemos.

7º dia – Brasiléia a Puerto Maldonado – 370 km

O dia começou com uma visita à cidade boliviana de Cobija, espécie de Ciudad De Leste da Bolívia. Por volta de 10 da manhã seguimos para Assis Brasil para dar saída do país e ingressar em solo peruano.

Alfândega Peruana

BR 317, rodovia do Pacífico, com trechos em péssimas condições. Chegando à aduana peruana, trâmites rápidos,já estava informatizada. Trocamos dólar por soles, fizemos o SOAT e almoçamos por lá mesmo. Após o almoço seguimos viagem e chegando a Iberia, ao tentarmos abastecer, a primeira surpresa: não estavam abastecendo estrangeiros devido a uma greve contra os madeireiros, segundo nos foi dito. Por via das dúvidas, optamos por retornar ao Brasil, mais 30 km e enchemos o tanque e o galão reserva e aí veio a segunda surpresa, pneu furado. Por sorte uso pneu sem câmara e consegui voltar. Embora lento, foi possível rodar mesmo com a moto carregada e o pneu murcho, já que tem a vantagem de não sair da roda. Procuramos um borracheiro em Assis Brasil. Depois do problema do pneu e do combustível resolvidos, lá vamos nós novamente.

Chegamos a Puerto Maldonado à noite. Pedimos informações sobre hospedagem a um mototaxista que nos guiou até um hostel onde ficamos. Contamos com a ajuda do proprietário do hostel e sua esposa para podermos abastecer nossas motos e o galões em um posto da cidade.

8º Dia – Puerto Maldonado a Cusco – 499 km

Após o café da manhã e pegando informações com o dono do hostel, que era guia turístico em Cusco, nos foi dada a dica para pernoitarmos em Ollantaytambo para irmos a Machu Picchu ao invés de irmos direto de Cusco, que era o cronograma previamente traçado e essa dica foi valiosíssima. Ollantaytambo é um lugar incrível. Também nos cedeu o computador para comprarmos as passagens do trem para Aguas Calientes e as entradas de Machu Picchu. Com isso, saímos após às 10 da manhã rumo a Cusco.

Chegando na região de Cusco, o abastecimento a estrangeiros estava normalizado e não tivemos mais problemas, mas antes de começarmos a subir a Cordilheira, ainda no trecho com restrição, agradecemos demais a um frentista que abasteceu nossas motos usando sua cota de combustível. A subida da Cordilheira é incrível, perigosa e fria. Em Abra Cuynuni a altitude era de 4.185 m, com temperatura na casa de 6º de acordo com o marcador da BMW do Rocha, mas com os ventos, a sensação talvez seria até abaixo de zero.

Cordilheira dos Andes

Chegamos a Cusco por volta de 17h30, nos instalamos no hotel, depois saímos para conhecer um pouco a cidade e jantar. Acabamos foi passando raiva com o prato, 1/4 Pollo, frio e com apenas um pedacinho de frango rsrsrsrs.

9º dia – Cusco a Ollantaytambo – 89 km

Seguindo as dicas passadas pelo dono do Hostel Imperio em Puerto Maldonado, após o café da manhã partimos rumo a Ollantaytambo, passando pelo Vale Sagrado de Los Incas, caminho muito atraente e após 89 km chegamos a Ollantaytambo. Procuramos um hotel, achamos um praticamente ao lado da delegacia de Policia.

Festa em Ollantaytambo

Estava ocorrendo uma festa Inca na cidade, semelhante ao nosso Congado. Muito bacana a festa. Demos uma volta na praça para podermos acompanhar a festa, tirar umas fotos, depois fomos almoçar, conhecer e calcular o tempo gasto do hotel até a estação do trem para não chegarmos cedo demais ou atrasados para o embarque. Após o retorno, o Rocha preferiu ir descansar no hotel e eu fui bater perna pelo local. Valeu muito a pena ter feito essa alteração no cronograma, lugar fantástico.

10º dia – Machu Picchu

Levantamos às 04h30 da manhã. Embarcaríamos às 05h40 e a festa Inca continuava a todo vapor na praça, não parou hora nenhuma. Era uma banda atrás da outra e um frio danado. Pegamos trem e chegamos a Águas Calientes. Para subir a montanha pegamos um ônibus com passagem muito cara por sinal 19 dólares, quase 53 soles no câmbio do dia. A passagem do trem também não foi nada barato. Machu Picchu dispensa comentários, local fantástico, que renova as energias, sensação indescritível em palavras, somente estando lá para saber.

À tarde retornamos para Ollantaytambo onde descansamos para o retorno a Cusco no dia seguinte.

11º dia – Ollantaytambo a Cusco – 100 km

Ajeitamos a bagagem e por volta de 8h e pouco da manhã seguimos de volta para Cusco passando por outro caminho no Vale Sagrado. Optamos por somente tirar fotos do Vale à distância, sem visitar os locais turísticos, pois queríamos conhecer Cusco e o cronograma não nos permitia ficar mais um dia no local. Chegamos antes do almoço a Cusco, nos instalamos em outro hotel mais em conta e fomos conhecer a cidade e almoçar. Encontramos um casal de brasileiros mochileiros que haviam acabado de chegar a Cusco e batemos um papo.

Vista de Cusco

Naquele restaurante a honestidade falou mais alto. Acabei esquecendo a carteira com boa parte do dinheiro e os cartões que levei na mesa do restaurante. Depois de sair que fui notar a ausência da carteira. Não sei se foi o garçom ou algum cliente que encontrou e entregou ao caixa do restaurante. Voltei lá e recuperei minha carteira, agradeci muito ao caixa por ter devolvido e não haviam mexido em nada.

Cusco no seu centro histórico é muito bonito, muito bom andar por lá. Arquitetura muito bonita.

12º dia – Cusco a Puno – 398 km

Após o café manhã, seguimos rumo a Puno para conhecer o Lago Titicaca.

Passamos por Juliaca, uma cidade bem feia, com trânsito caótico, que nos tomou um certo tempo até conseguirmos sair dela.

Lago Titicaca, em Puno

Chegamos a Puno, por volta de 13h. Rodamos bastante até encontrar um hotel e bem caro por sinal, 60 dólares a diária, mas foi o único que encontramos, à beira do lago Titicaca. A intenção era navegar no lago e conhecer as Islas de Uros, mas devido ao valor do hotel e ao adiantado da hora, preferimos deixar como desculpa para um retorno futuro ao local, já que não poderíamos atrasar o cronograma e era a abertura da Copa no Brasil e tivemos a péssima idéia de assistir ao jogo de abertura, Brasil x Croácia, que acabou foi dando sono.

13º dia – Puno a Tacna – 537 km

A intenção do dia já era dormir no Chile, em Arica, mas devido a uma distração, já que seguimos na saída de Puno margeando o Lago Titicaca e a visão era incrível, não vimos a placa em Illave onde deveríamos ter pegado a rodovia à direita. Só nos demos conta do erro quando chegamos a Desaguadero. Procuramos uma Lan house e vimos que o erro foi somente de 90 km, ida e volta, 180 km. Retornamos e em Illave pegamos uma rodovia que, após uns 2 km, acabou o asfalto e se seguiram 82 km de terra até Mazo Cruz, trecho que demoramos 2 horas para percorrer, sem praticamente uma alma vida no caminho. Somente próximo a Mazo Cruz encontramos alguns camponeses no caminho.

Vista do Lago Titicaca a caminho de Tacna

Quase atropelei uma lhama que cruzou o caminho e me arrebentaria todo se o acidente tivesse ocorrido.

Acabamos por pernoitar em Tacna, quase na divisa com o Chile e, pra completar, como era intenção já atravessar para o Chile, o Rocha já estava praticamente sem moeda local. Chegando a Mazo Cruz tive que inteirar o abastecimento dele, ainda tinha uma quantia razoável de Soles.

Em Tacna tivemos que usar o cartão para pagar as despesas com hotel e jantar. Essa foi a nossa sexta feira 13.

14º dia – Tacna a Tocopilla – 640 km

Após o café da manhã seguimos rumo à fronteira. Os trâmites foram um pouco demorados do lado chileno. Seguimos até Arica onde abastecemos em um posto Petrobras com gasolina bem superior à nossa e mais barata. Tivemos que esperar para cambiar, já que chegamos antes das 9h da manhã e as casas de câmbio abriam às 9h.

Com moeda chilena no bolso, seguimos viagem. Retas e mais retas que, sem querer, acabamos acelerando mais e enfrentamos um trecho de 298 km sem postos de gasolina, encontrando somente em Pozo Almonte.

Oceano Pacífico

Chegamos a Iquique e tivemos a primeira visão do Pacífico. Show de bola. Pegamos a Ruta 1 margeando o Pacífico, de um lado o oceano e do outro o Deserto do Atacama. Uma sensação indescritível, pena que com o atraso dia anterior, para não alterar o restante do cronograma, rodamos boa parte desse trecho já à noite, o que de certo modo serve como desculpa para retornar futuramente.

Chegamos a Tocopilla já próximo das 21h.

15º dia – Tocopilla a San Pedro de Atacama – 662 km

Após o café e motos abastecidas, seguimos rumo a Antofagasta para conhecer a mão do deserto e depois para San Pedro de Atacama. Novamente margeando o Pacífico, chegamos à Mano del desierto, que estava bastante pichada e boa parte era de brasileiros. Depois formos para San Pedro.

Paramos para almoçar num posto de combustível próximo à entrada de Antofagasta, próximo às 14h. Ao passarmos por Calama, paramos em um shopping para o Rocha comprar um carregador novo para seu iPhone.

Chegamos a San Pedro já no início da noite. Ao passarmos por um hostel com a bandeira do Brasil na porta, dissemos: “é aqui mesmo que vamos ficar”. Olhamos os quartos, negociamos o preço e ficamos, Hostal Corvatch, excelente.

Fechamos com eles mesmo o passeio aos Geiseres Del Tatio para o dia seguinte.

16º dia – San Pedro de Atacama

Levantamos às 4 da manhã e chegamos por volta de 06h20 aos Geiseres, com frio de nada mais nada menos que 12 graus negativos. Saímos da van para fazer algumas fotos e conhecer os geiseres e quando o frio apertava, corríamos para a van para esquentar. Quando o sol apareceu, a temperatura melhorou um pouco, mas ainda abaixo de zero.

Muita gente ainda animou entrar na piscina natural com água aquecida. O problema não era entrar, era sair da água. Eu não animei, o Rocha nem da van estava animando sair, rsrsrs.

Voltamos para San Pedro passando pelo povoado de Pueblo Machuca, um lugar bacana.

Almoçamos e o Rocha voltou a Calama para trocar o carregador que não estava funcionando. Eu fiquei em San Pedro e fui andar pelo vilarejo, um lugar fantástico, muito bom, quero retornar lá em breve.

17º dia – San Pedro de Atacama a San Salvador de Jujuy – 493 km

Após tomar café e trocar idéia com alguns brasileiros que também estavam hospedados lá e faziam expedição de carro, abastecemos as motos e seguimos até a Argentina pelo Paso Jama. A aduana é unificada e fica do lado argentino.

Grande Salar, Argentina

Fazia um frio de lascar no Paso Jama, com ponto mais frio, 5,5º negativos e sensação térmica de 10,5º negativos. Fizemos os trâmites e entramos na Argentina, abastecemos no posto da fronteira e trocamos os primeiros pesos com o frentista, passamos pelo deserto de sal e paramos para almoçar no restaurante de Pastos Chicos. Passamos pela Cuesta del Lipán e Purmamarca, mas infelizmente passamos somente na entrada. Ainda na Cuesta del Lipán encontramos uns motociclistas paraguaios que ficaram em Purmamarca e nós seguimos direto até San Salvador de Jujuy.

18º dia – San Salvador de Jujuy a Pampa Del Infierno – 684 km

Após o café da manhã fomos à casa de câmbio trocar dólares por pesos. Tava 11 pesos por 1 dólar a cotação. Com isso e algumas dúvidas sobre caminho correto para Corrientes, atrasamos a nossa saída. Somando as condições climáticas – pegamos um pouco de chuva – e a reforma da rodovia, tivemos que pernoitar em Pampa del Infierno – que faz jus ao nome, lugar quente pra daná -, alterando o cronograma, já que o destino era Corrientes.

19º dia – Pampa Del Infierno a Foz do Iguaçu – 902 km

Às 07h35 da manhã partimos rumo a Foz do Iguaçu. Alguns trechos ainda em reforma e por volta de 20h30 chegamos a Puerto Iguazu, onde paramos no posto próximo da Aduana para gastar os pesos restantes e descansar um pouco.

A caminho de Foz do Iguaçu

Por volta das 21h30 estávamos novamente no Brasil após 13 dias fora. Chegamos ao hotel e nem animamos sair para jantar, o cansaço era grande e no dia seguinte precisávamos levar as motos para trocar óleo e dar uma conferida e à tarde conhecer as Cataratas do Iguaçu.

20º dia – Foz do Iguaçu

Acordamos cedo. O Rocha foi na concessionária da BMW e eu na da Honda. Depois nos encontramos novamente no hotel e saímos para dar uma volta no Paraguai e na volta fomos almoçar rodízio de churrasco. Apesar de caro, R$ 45,90 por pessoa, estava excelente. Depois seguimos para as Cataratas pelo lado brasileiro. À noite retornamos para o hotel.

21º dia- Foz do Iguaçu a Barrinha – 984 km

Tomamos café cedo, abastecemos as motos e seguimos em frente. Chegando a Maringá, Rocha iria tomar outro caminho pois iria visitar uns amigos em Araraquara e eu tinha intenção de seguir o caminho de casa. Nesse trecho nos separamos.

Minha intenção era pernoitar em Echaporã. Chegando na cidade por volta de 16h, resolvi tocar mais para frente, já que estava relativamente cedo para parar de rodar, chegando a pensar em tocar direto até em casa, mas por volta das 20h30, ao passar por Barrinha (SP), após 13 horas de estrada, resolvi parar e pernoitar. O cansaço era muito e o frio estava começando a apertar.

22º dia – Barrinha a Bom Despacho – 489 km

Tomei da café da manhã e segui caminho. Foi uma viagem tranquila, somente algumas paradas na MG 050 no sul de MG que estava com alguns trechos em obras. Em Batatais, durante um abastecimento, conheci o Ademir Bonassa, que mora em Tupã e estava regressando do Encontro do grupo do Facebook Viagem de Moto América do Sul que havia sido realizado em Boa Esperança (MG). Batemos um papo e segui viagem até às 14h30 para estacionar em frente de casa, encerrando a grande aventura que foi essa viagem para Machu Picchu e Atacama, ficando o gostinho de quero mais.

Mais informações podem ser obtidas no blog minasamachupicchuemduasrodas.blogspot.com.br


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