Dos Andes ao fim do mundo em uma Biz 125

Depois de muito pensar na vida e no futuro, resolvi largar tudo e partir para uma viagem pelo mundo em uma Honda Biz 125. Fiz alterações na moto para facilitar a viagem, aumentar o conforto e a segurança e parti de Guaramirim (SC) para a maior aventura da minha vida.

Aqui começa esta história.

Iniciei a viagem ao amanhecer do dia 6 de dezembro, rodando 600 km até a cidade de Realeza (PR), onde pernoitei na casa de um amigo. No dia seguinte entrei no Paraguai e segui até próximo a Assunção, capital daquele país, onde acampei em um matagal perto da estrada.

Atravessei a fronteira com a Argentina e encarei a Ruta 81, uma estrada que tem cerca de 600 km de retas. No quarto dia de viagem cheguei aos pés da cordilheira, mas um rio impediu que iniciasse a subida naquele dia. Tive que acampar por lá mesmo para, no dia seguinte, pegar estrada até a cidade de Salta, onde fiquei na casa de um amigo.

Logo cheguei à famosa Ruta 40, de onde vi o Abra del Acay, uma montanha de 4.895 metros de altitude, onde nevava, então decidi sair da rota cerca de 30 km para subir o topo daquela montanha. Cheguei lá com neve e raios caindo a menos 500 metros de onde eu estava. Fiquei o tempo suficiente para apreciar um pouco a beleza do local e desci para a fronteira.

O plano era atravessar a fronteira para o Chile pelo Paso Huaitiquina, uma antiga passagem desativada a 4.800 metros de altitude, descendo depois para uma planície arenosa entre montanhas e vulcões ainda com os picos nevados e cores variadas. Segui por aquela paisagem passando por lagunas e penitentes de gelo no meio da estrada até chegar a uma subida que não pôde ser vencida pela moto por causa da forte inclinação. O pequeno motor não conseguia absorver oxigênio suficiente para queimar a gasolina, perdendo muita potência. Mesmo tirando filtro de ar e colocando um pinhão menor a moto não subiu a montanha, me obrigando a voltar todo o percurso até a estrada do Paso Sico, onde depois de poucos quilômetros rodados cheguei no fim do dia, mas a aduana já estava fechada. Por sorte tem um abrigo para quem chega fora do horário e pude dormir por lá mesmo, a mais de 4.100 metros de altitude com um frio de -4ºC durante a madrugada.

No dia seguinte cheguei a San Pedro de Atacama, mas não tinha a intenção de visitar os vários pontos turísticos do entorno da cidade. Era a terceira vez que passava por lá e nesta viagem o objetivo era outro. Segui em direção a Calama e acampei no deserto. De Calama fui em direção à Bolívia e no meio do caminho parei para conhecer o vale de Lasana, um vale verdejante em meio ao deserto mais árido do mundo. Depois segui para a fronteira, em Ollague. Dali até Uyuni seriam 230 km de estradas de chão e, ao entardecer, encontrei um lugar em meio a formações rochosas às margens de uma laguna no deserto Boliviano, onde acampei.

Chegando a Uyuni passei pelo cemitério de trens, onde a mais de 60 anos estão abandonadas várias “maria-fumaça”. No dia seguinte segui até o Lago Popoo nos arredores de Oruro. Este lago tinha 2500 km² de extensão e secou totalmente em 2016, e o acampamento foi ao lado do cemitério de uma vila. A chegada à Cordilheira Oriental boliviana aconteceu no dia seguinte, quando comecei a rodar por estradas de mineiros, algumas delas a mais de 5.100 metros de altitude, passando por lagunas de águas azuis transparentes provenientes do degelo dos glaciares que cobrem os picos das montanhas. Este foi um dia intenso, muitas belezas para serem vistas e problemas a serem vencidos. Um deles foi a falta de potência da moto que não conseguiu subir uma montanha, obrigando a substituição da coroa por uma quase duas vezes maior para poder chegar às estradas mais altas. O acampamento deste dia foi a 4.600 metros em um abrigo de mineiros feito de telhas metálicas que me protegeram dos fortes ventos da madrugada e do frio que foi forte naquela noite.

Continuando pela cordilheira, percorri estradas secundárias que atravessavam as montanhas, chegando a 5.145 metros de altitude no Abra Quimsa Cruz. O tempo não colaborava muito, estava nublado, mas rendeu boas fotos. Ao fim do dia peguei uma estrada errada e, antes de retornar, percebi que o pneu traseiro estava com calibragem baixa. Ao parar para encher o pneu a moto tombou e despejou no chão tudo o que tinha dentro do baú. Voltei para a estrada correta e acampei próximo a uma ponte, ao lado de um rio.

Cheguei ao cânion Palca, um cânion formado por imensas paredes de seixos misturados com areia, algumas com mais de 50 metros de altura, compondo uma paisagem única. Este cânion fica próximo a La Paz, onde me hospedei em um hostel para, no dia seguinte, ir a uma oficina tentar ver o que acontecia com a moto, que apresentava fumaça preta saindo do escapamento.

Fiquei em La Paz por 4 noites e não consegui tempo e pessoal capacitado nas oficinas para poder verificar o que tinha de errado na moto. Como existem poucas motos injetadas por lá também não tem pessoal capacitado para mexer. A moto estava muito fraca em relação às outras viagens pela mesma região.

O camping mais alto da viagem aconteceu no Cerro Chacaltaya, a 5.200 metros de altitude. Subi o cume do cerro, que fica a 5.435 metros, uma subida difícil por conta do ar rarefeito. No dia seguinte percorri estradas por entre as montanhas que ficavam nas margens de lagos a mais de 4.700 metros de altitude. Atravessei o lago Titicaca para chegar ao Peru e no caminho entre Juliaca e Arequipa passei por um deserto coberto por 5 cm de granizo fininho que tinha caído minutos antes da minha passagem. Poucos quilômetros depois encontrei uma igreja em uma cidade abandonada, a única construção com teto e acampei dentro dela. Em Arequipa a concessionária não sabia mexer na moto e decidi deixar para ver o problema quando voltasse ao Brasil. Quando cheguei, constatei que a sonda lambda estava com problema.

Fui para o litoral e acampei em uma praia do oceano Pacífico.

Segui então para o Chile, onde acampei no Vale de Lluta. Durante a madrugada acordei com um tremor de terra sacudindo a barraca. Aparentemente um tremor de baixa intensidade, porque não vi noticias de ocorrência danos na região. De lá segui novamente para a Bolívia passando pelo Parque Nacional Lauca que tem várias montanhas e vulcões nevados ao longo da rodovia. Cheguei à fronteira quase sem gasolina, pois não tinha em Putre. Perto da fronteira fica o nevado Sajama. Acampei em um gêiser, aos pés dos vulcões Pomerapi e Parinacota, ao lado de uma poça de água fervente com o chão quente que não permitiu que tivesse uma boa noite de sono por conta do calor.

O dia seguinte foi dia de banho em uma terma e de circundar o nevado e iniciar a descida para o sul paralelo à fronteira com o Chile por estradas com muitas costelas de vaca, areão e cruzando rios. Chegando a Colchane voltei para o Chile, desta vez costeando a fronteira com a Bolívia por estradas secundárias até Ollague. Foi neste trecho que peguei as temperaturas mais frias da viagem nos campings, dois dias com temperatura abaixo de -10 graus chegando a congelar a moto e a barraca.

De volta à Ruta 21, no Chile, subi o Vulcão Poruña e me aventurei por uma estrada que levaria novamente a San Pedro de Atacama passando pelo gêiser El Tatio, porém a estrada estava em muito mal estado, com grandes bolsões de areia intransponíveis para a pequena motocicleta. Voltei para a Ruta 21 e segui para a Ruta 5 até a Mano del Desierto, uma escultura em forma de mão no meio do deserto. Desci para o litoral até a Ruta 1, onde acampei na beira do mar em Papozo.

A viagem seguiu pelo litoral até Taltal e depois pela Ruta 5 até Papudo para visitar as lindas praias até Valparaíso. Esta parte do litoral chileno tem várias praias muito bem cuidadas, porém de água gelada e muito frequentadas pelos turistas argentinos.

Continuei pela Ruta 5 até Osorno, onde visitei o vulcão e depois segui para Puerto Montt para iniciar a descida pela Carretera Austral até o km 0. Cheguei à primeira balsa com o pôr do sol e acampei logo após desembarcar, ao lado da Carretera. Peguei mais uma balsa no porto de Hornopiren e passei 4 horas navegando entre fiordes e montanhas até Chaitén, onde peguei outra balsa que zarpou às 23h, chegando às 7h da manhã no outro porto. Essa balsa foi a forma que encontrei para não ficar parado em um bloqueio provocado por um grande deslizamento sobre a Carretera.

A viagem continuou pela Carretera Austral em La junta. De lá pra frente a paisagem ficou mais bonita, com montanhas nevadas, rios cristalinos de cor azul e verde. A vegetação do local também é muito diferente da que conhecemos no Brasil. Existem plantas gigantes, com folhas de mais de um metro e arvores tortas de folhas pequenas.

Cheguei a Cerro Castilho e desci os caracoles que a tanto queria conhecer e no fim do dia acampei em um pasto em meio a uma plantação de pinheiros. O primeiro pneu furado ocorreu após passar sobre uma pedra e cortar o pneu e a câmara e o segundo na manhã do dia seguinte. Ao sair do local do camping, uma casa abandonada na beira de um rio, percebi o pneu traseiro murcho e o motivo era um selo que tinha na câmara que degradou a borracha ao ponto de rasgá-la.

De volta à estrada cheguei a Puerto Tranquilo, onde visitei a Catedral de Mármore, que são cavernas esculpidas em paredões de mármore no lago General Carrera. A navegação leva 2 horas e o barco adentra em algumas das cavernas.

Depois de Puerto Tranquilo o pneu dianteiro furou e, sem uma câmara, tive que percorrer 90 km com o pneu furado até Cochrane, onde dormi em um hostel. No dia seguinte eu consegui uma câmara 18 para colocar no aro 17 dianteiro. Segui para a próxima balsa que estava a 120 km de lá, mas depois de 15 km o pneu traseiro furou por conta de uma rachadura por dentro do pneu e o camping foi na beira de um rio perto da estrada. Na manhã seguinte tinha 2 horas para fazer os pouco mais de 100 km, mas outra vez furou o pneu traseiro, fazendo com que perdesse a balsa e tivesse que esperar 3 horas pela próxima. Nessa parada conheci ciclistas da França e Espanha.

No fim do dia cheguei a Villa O´Higgins, onde o pneu traseiro furou mais uma vez. Fiz um remendo com pedaço de câmara e segui para o km 0 da Carretera Austral a 10 km de distância. Cheguei lá com o pneu dianteiro furado e sem remendos para fazer o reparo. Retirei a câmara e segui em direção à cidade, onde acampei na beira do lago.

O dia amanheceu chovendo. Fui para a cidade com o pneu furado. Em um mata-burro na entrada da cidade, com espaçamento de 15 cm entre cada ferro, tive que passar devagar para não cortar o pneu e a moto parou, coloquei o pé em um dos ferros que estava molhado e o pé escapou. Caí para o lado junto com a moto, causando um roxo na canela e quase quebrando a perna. Recuperado do tombo, segui para a cidade, onde comprei remendos e fiz o reparo no pneu para poder continuar a viagem.

Voltando pela Carretera, após Cocrhane, eu acampei em meio a pequenas árvores ao lado da estrada e, no dia seguinte, antes de chegar ao Lago General Carrera, furou mais uma vez o pneu traseiro que foi remendado. Saí da Carretera Austral em direção à Argentina costeando o lago de um azul incrível por uma bela estrada com muitas curvas e sobe e desce intermináveis. Foram 123 km até Chile Chico e depois a paisagem mudou drasticamente e o deserto da Paagônia tomou conta do ambiente. Cheguei a Perito Moreno e parei em uma padaria para comprar alguma coisa para comer e, na saída, vi que o pneu dianteiro estava furado novamente. Consertei ali mesmo e fui atrás de pneus e câmaras. Consegui comprar um pneu traseiro e câmaras novas, mas troquei apenas o pneu traseiro, deixando a câmara dianteira para trocar quando furasse novamente. Acampei no deserto na saída da cidade e no dia seguinte parti para o sul pela Ruta 40 e, em menos de duas horas de estrada, o pneu dianteiro furou, então troquei a câmara, que não viria mais a furar até o fim da viagem.

Cheguei a Gobernador Gregóres, mas não tinha gasolina no posto e tive que esperar mais de uma hora para poder abastecer e seguir para Três Lagos pelo trecho mais difícil da Ruta 40. A estrada está em construção, porém abandonada há anos e com muito rípio solto. Um trecho de 72 km que tem que ser feito com muito cuidado, pois muitos se acidentam por lá. Vencido o desafio, o vento começou a mostrar sua força e em muitas das curvas a inclinação da moto era feita para fora do traçado, tamanho era o vento. Muitas vezes carros ficavam atrás da moto somente para vê-la andando inclinada na reta. Neste trecho o acampamento foi em um cavado para extração de rípio perto da rodovia.

Cheguei a El Chalten com tempo limpo e o Cerro Fitz Roy totalmente exposto. Fiquei no estacionamento do Parque Nacional Los Glaciares ao lado de vários overlanders, pessoas que dão a volta ao mundo em carros, caminhões e caminhonetes. No dia seguinte segui para visitar um glaciar perto da Laguna Del Desierto, o Glaciar Huemul.

Chegando a El Calafate encontrei um amigo que me ofereceu trabalho por um mês para dirigir a caminhonete de apoio a dois grupos de motociclistas em viagem para Ushuaia, então dei uma pausa na viagem para o trabalho.

A moto ficou parada por 28 dias e a bateria morreu, mas a moto, com vontade de rodar, pegou na primeira pedalada. Depois de ter rodado mais de 1000 km com uma BMW GS800, ao voltar para a Biz a sensação foi de estar sobre um brinquedo, de tão leve e pequena.

Saí de El Calafate para visitar o Glaciar Perito Moreno. A estrada até o parque é muito bonita com muitas curvas e uma visão muito bonita do glaciar. Fiz a navegação em frente ao glaciar e a caminhada pelas passarelas para observar a quedas dos blocos de gelo, que provocam barulhos parecidos com os de trovão, deixando as pessoas extasiadas com a cena. Voltei para a cidade no fim da tarde e acampei 15 km depois, sob umas árvores perto de um rio seco.

No dia seguinte segui pela Ruta 40 por mais 70 km de rípio e depois um pouco de asfalto e mais um pouco de rípio até chegar ao Parque Torres del Paine, no Chile, um lugar com lagos azuis, montanhas nevadas, cachoeiras e muita fauna ao longo das estradas. Dentro do parque são mais de 100 km de estradas de rípio e pode ter muito vento, que por sorte não encontrei naquele dia. Saí do parque e acampei sobre uma colina com vista para as torres e um lago.

Cheguei a Puerto Natales e o pneu traseiro furou mais uma vez. Remendei a câmara, que já tinha um furo e estava com vacina e sai da cidade em direção a Punta Arenas, mas 15 km depois o pneu traseiro furou novamente e, ao desmontar, verifiquei que o remendo tinha descolado por conta da vacina e desta vez não tinha mais solução. Enchi o pneu com capim e retornei à cidade para tentar comprar uma câmara, mas o pneu saiu do aro e começou a se deteriorar até ficar imprestável. Na chegada à cidade, uma camionete parou e se oferece para levar a moto até uma borracharia e me ajudar a procurar pneu e câmara. Rodamos a cidade toda e nada de câmara ou pneu, mas indicaram uma pessoa que era vizinho do senhor da camionete que poderia ter um pneu e realmente ele tinha. Comprei e instalei pneu e câmara usados, o pneu era de trilha garrudo. Segui até a saída da cidade e acampei em uma área com gramado e algumas arvores onde já havia dois overlanders com suas vans. No dia seguinte consegui chegar a Punta Arenas, onde pegaria uma balsa para chegar a Terra do Fogo no dia seguinte. Acampei em um parque a 20 km da cidade e no dia seguinte segui para pegar a balsa que partiu às 9h da manhã para uma viagem de 2 horas para atravessar o estreito de Magalhães.

Após a chegada a Porvenir, encarei 150 km de rípio até uma pinguineira para visitar uma colônia de pinguins-rei e então segui para a fronteira e entrei novamente na Argentina e montei barraca em uma área pública de camping para, no dia seguinte, alcançar o “fim do mundo”.

A primeira parada foi no lago Fagnano e logo após, o paso Garibaldi e aquela foto famosa com a moto na ponta do penhasco. Depois a chegada ao portal de Ushuaia. Chegar naquele portal é especial, a cidade mais austral do planeta e lugar cobiçado pela maioria dos motociclistas. A cidade eu já conhecia das viagens com o colega nos tours, então era só rever alguns lugares e começar o regresso.

Encontrei um amigo de Facebook na placa no porto e no dia seguinte rodamos os principais pontos turísticos da cidade. Acampei dentro do Parque Nacional Tierra Del Fuego. Depois fui visitar o correio do fim do mundo e no fim da tarde deixei a cidade para acampar em um camping público ao lado de um rio.

Até aquele dia o vento tinha se apresentado realmente apenas entre Gobernador Gregóres e El Chalten, mas ele começou a mostrar força novamente na Ruta 3 até perto do estreito de Magalhães, onde cheguei no fim da tarde. Depois da aduana para entrar na Argentina, novamente acampei atrás de um posto de pesagem de caminhões para me proteger do vento.

Novo dia de viagem, o dia que queria chegar ao km 0 da Ruta 40, porém não tive êxito, pois cheguei a Punta Loyola, onde achei que ficava o km 0, mas na verdade eram 108 km mais ao sul e não teria gasolina para ir até lá e voltar. Decidi que apenas visitaria um navio que via ao longe e rumaria para o norte na Ruta 40 até San Juan, a 3400 km de lá. Depois de Rio Gallegos tem os primeiros km de rípio, que foram 98 km, e logo cheguei a Rio Turbio novamente, onde acampei ao lado de um rio sob umas arvores, mas ao atravessar o rio a moto atolou nas pedras e tive que colocar o pé na água gelada, não consegui mais aquecer o pé e tive uma noite mal dormida.

Nos dias seguintes passei novamente pela mesma parte da Ruta 40 que tinha percorrido na ida. As paisagens começaram a melhorar mais ao norte, depois que cruzei um antigo campo de lava cortado pelo Rio Grande e logo cheguei a Mendoza, mas não sem antes o pneu traseiro, que tinha trocado em Rio Grande, apresentar uma grande bolha. Tive que colocar uma câmara nova, o que atrasou a chegada a San Juan. Lá fiquei na casa de um colega, conhecido de outra viagem, que me levou para passear em uma represa perto da cidade.

No dia seguinte segui para Córdoba e de lá para Rosário pelas planícies do chaco, que são um “saco”. Entrei no Uruguai por Paysandu cruzando o país inteiro debaixo de chuva até Rivera, onde retornei ao Brasil. Visitei uns amigos no Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina passei pela casa de alguns parentes antes de chegar a Barra Velha e em casa depois de 104 dias de viagem, 7 países, 21.910 km rodados e R$6.430,00 gastos.

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