17º dia – de Villa Maria a La Paz

O relógio nem precisou tocar. Às 5h40 a Nat já estava de pé! Vontade de deixar logo o hotel. Abastecemos as motos e sentamos o pau! Voltamos a ver muitas plantações e insetos estourando nas bolhas e viseiras. No deserto não tem. Acabaram os vinhedos. O negócio agora era milho, soja, trigo e boi.

Comecei a ter algumas preocupações que não tinha até então. Pneu traseiro com vida comprometida. Não sei se irá durar até o fim da viagem. Reparei um vazamento de óleo na parte baixa do motor, perto da bomba de água e de óleo. Venho conferindo o nível de óleo desde os dois últimos trechos. Não está abaixo do nível, mas lembro-me de sair de Belo Horizonte na linha do máximo. Minha suspeita recai na prova térmica da Cordilheira. Se descer mais vou ter que procurar assistência chegando a Foz, e talvez completar para o retorno.

A estrada para La Paz foi, em alguns trechos, caroquento, em outros, um tapete. Chegamos a La Paz por volta das 16h. Cidade pequena e bem charmosa às margens do rio Paraná. No jantar, escolhemos um Dourado que foi bem servido!


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