Logo cedo, preparamos tudo e fomos atrás de outra assistência técnica para colocarmos uma bateria nova na moto do Ivan, que voltou apresentar o problema, mesmo depois de trocado o regulador de voltagem. Localizada a oficina, testaram tudo novamente e concluíram que a bateria não estava segurando carga e a solução foi troca-la. Tivemos que aguardar quase 3 horas para a nova bateria ser ativada. O interessante por aqui é que as lojas só abrem as 09h30, mas começam a funcionar mesmo lá pelas 10h e quando dá 12h30 fecha tudo e só reabre às 15h. Assim ficamos esse tempo de castigo.
Após às 15h, pegamos a estrada para tentar pelo menos uma fronteira. O procedimento aduaneiro é lento e burocrático mas fluiu bem. Na inspeção sanitária, o funcionário chamado Sebastian falava um pouco de português e disse ser encantado com o Brasil. Essa interação foi boa, e ele nos deu dicas importantes de turismo.
Chegamos ao estreito de Magalhães, onde ficamos quase duas horas aguardando bolsa, pois a prioridade para travessia é para os veículos de carga. Durante a passagem, ventava bastante e, com isso, uma onda bateu e nos deu um belo banho, nos batizando com as águas do Atlântico e Pacífico. Amanhã vamos ter que adoçar as motos por conta do sal.
Chegamos a Cerro Sombrero, cidade chilena onde começa o rípio. Amanhã vamos encará-lo cedo. Estamos bem ansiosos.
SUPERAÇÃO
Luciano, Ivan e Ruy
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