Dia de dizer adeus a Ushuaia. Depois de um café, a ala da corrente foi lubrificar suas correntes enquanto a ala das correias só olhava. 8 horas, pé na estrada para continuar nossa viagem de moto.
Sem rodar muito, começam as paradas para reforçar as peles contra o frio da Cordilheira dos Andes. Vento de cortar e chuva fina. Nova parada, desta vez para colocar as capas de chuva.
Os primeiros quilômetros tem as paisagens mais lindas de toda a viagem. Chuva e frio absurdo: sem chance para fotos. Pista muito escorregadia no Paso Garibaldi.
Ao meio dia, chegada à aduana chilena. abastecimento e almoço (um bifão gigante com arroz e um zoiúdo por cima. Antes de seguirmos viagem, as motos são submetidas a uma revista com a ajuda de cachorros a procura de alimentos.
Chile adentro, o frio e o vento aumentam. Notícias de que a balsa está parada devido ao mau tempo no estreito de Magalhães.
Chegamos ao rípio, que vem acompanhado de uma chuva fina e um frio de lascar. As obras de pavimentação seguem paralelas com o rípio mexido. Uma tentação percorrer aquele rípio cascudo tendo a pista de concreto novinha ao seu lado, porém fechada ao trânsito.
Novo processo aduaneiro e a balsa se aproxima. 110,00 pesos argentinos por moto e lá se vai a balsa balançando muito e deixando todos enjoados.
São 19 horas quando o grupo, molhado e gelado, chega a Rio Gallegos para o descanso mais que merecido.
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