Toque de alvorada às 6 e saída às 7 horas para continuar nossa viagem de moto até Ushuaia. Depois de um café muito humilde servido pelo hotel, lá se vai o grupo em direção a Buenos Aires, seguindo pela ótima Ruta 14 com uma pista duplicada e ótimo asfalto, de dar inveja a qualquer rodovia brasileira.
Em uma tocada em velocidade próxima do limite de velocidade da via, o grupo realiza paradas a cada 150 km para esticar as canelas e completar o tanque. Há mais postos com bandeira branca nesta região e a média não é lá aquelas maravilhas.
Antes do almoço a chuva, que já se anunciava, chegou pra valer, mas não conseguiu pegar o grupo desprevenido. Com o asfalto liso e com muitaágua, a velocidade de deslocamento despencou para um nível que transmitia segurança a todos.
Perto do almoço o grupo escolheu unir abastecimento e refeição em um mesmo local. Escolha infeliz, já que o casal, dono do restaurante, parecia detestar clientes. Nem bem começou o entra e sai pela porta do restaurante, o casal se revezava nos apelos a plenos pulmões de “cierre la puerta”. Ouvimos isso umas 10 vezes. Mas o mais cômico foi a cidadã responder a pergunta: – “Qual seu nome?” – “No tengo nombre!.” Um atendimento digno de registro negativo, é claro, e uma única opção (bisteca com ovo frito e salada).
O grupo se lança à chuva novamente que ia e vinha até nos aproximarmos da capital argentina, onde fomos recebidos por um trânsito infernal acompanhado de um calor medonho. para ajudar, o GPS insistia em nos levar para qualquer lugar que não fosse o destino digitado. Resultado? Uns retornos a mais e pedágios também.
Na chegada à Plaza de Mayo, procuramos um local para estacionar as motos e procurar um hotel que atendesse à vontade da maioria. Na saída, uma moto resolveu fazer manha e ficar sem partida. Novamente a equipe de mecânicos se lançou sobre a motoca com cabo para transferência de energia e seguimos para o hotel escolhido.
Logo depois, uma saga teve início ao visitarmos pelo menos nove estacionamentos que aceitassem motocicletas para pernoite.
Já no hotel, o negócio foi banhar os corpinhos santos e lavar tudo aquilo que pudesse secar durante o dia de folga que se aproxima.
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