Acordamos por volta das 9 horas, tomamos café, carregamos as motos e ficamos esperando o Lalo chegar. Eram 10h30min quando colocamos as motos na estrada, o dia estava emburrado, com cara de poucos amigos, o vento chegava forte lateralmente e às vezes de frente, tornando a pilotagem mais difícil e cansativa.
Seguimos sentido sul naquele tranco dos 100 km/h para poupar gasolina. Depois de 2 estações de serviço sem gasolina, paramos em uma em General Güemes que tinha nafta e junto uma fila na qual aguardamos cerca de 20 minutos para abastecer.
Logo chegamos a Salta onde, novamente, enfrentamos uma pequena fila para abastecer. Aproveitamos a parada para fazer o lanche do meio-dia, sempre alguma coisa leve como sanduíche e um refrigerante ou água.
De Salta tomamos a ruta 68 e seguimos em direção ao sul, percorrendo uma estrada estreita e que atravessa pequenos povoados como Cerrillos, La Merced, El Carril e Cnel Moldes, no começo um pouco entediante mas, a medida que avançamos a partir de La Viña, a estrada sinuosa entra em um vale de grande beleza e a cada curva aparece uma paisagem nova, como retirada de algum cartão postal.
Além da estrada em si, ainda existem algumas atrações naturais no caminho que passa pela Quebrada da las Conchas como a Garganta del Diablo, El Anfiteatro e El Sapo.
Um detalhe me chamou a atenção neste trecho é que existem inúmeros rios que passam por cima da estrada ( de asfalto ), acredito que em épocas de chuva, deva ser complicado o trânsito pela região.
Já no final da tarde chegamos ao entroncamento da Ruta 40 que nos levou à cidade de Cafayate. A cidade é encantadora, possui um casario antigo e bem preservado, uma boa infraestrutura hoteleira, de restaurantes e um comércio bem típico da região, com produtos de lã, couro, doces, artesanato e os bons vinhos produzidos pelas Bodegas do vale.
O preço de hotéis e restaurantes não acompanha os grandes destinos turísticos de nossa América, comemos e dormimos bem com tarifas justas.
Parece que hoje o problema da falta de gasolina foi mais ameno, a maioria dos postos tinha gasolina (e fila), alguns a quantidade era racionada a $ 30,00 pesos.
Como ninguém é de ferro, hoje foi dia (novamente hehehe) de parrilada e cerveja (Budweiser) de litro.
Hotel : Asembal, Diego de Almagro esquina Güemes, fone 03868 421065, info@hotelasembal.com.ar ou asembal@arnet.com.ar , preço US$ 50,00 apt duplo.
Percorridos 339 km
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