Dia 12: Dichato

Saímos cedo caminhando e fomos conhecer a praia e fazer alguns registros fotográficos da beleza do lugar bem como dos extensos danos causados pelo tsunami gerado pelo grande terremoto de 2010 que teve uma duração de cerca de 3 minutos e 8,8 graus na escala de magnitude de momento.

Desde que entramos no Chile semana passada ainda não havíamos visto nenhum dano considerável causado por esta catástrofe natural. A medida que nos aproximamos do epicentro deste, começamos a perceber a extensão dos danos.

Em Santiago somente alguns poucos escombros dos viadutos do anel viário Américo Vespúcio, na Panamericana Sul algumas pontes em reparo e pista ondulada. Em San Javier, Cauquenes, Quirihue e nas demais pequenas cidades e povoados que passamos já aparecem diversas construções em adobe ou de cimento com as paredes rachadas ou ao solo.

Aqui em Dichato o campo de obras se encontra em plena atividade, ao passearmos pela beira-mar observamos, além das inúmeras máquinas envolvidas na reconstrução, ainda muitos escombros das resisdências, barcos, postes de luz e tudo o que as duas grandes ondas carregaram numa extensão de 600 metros de terra.

Por volta das 15h foi servido o churrasco que o uruguaio Ruben assou. Ao final da tarde chegou o chileno Fito para completar o quadro dos participantes do CUBA. Continuamos bebericando um pisco e conversando até tarde da fria noite.


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