Como era o último dia da viagem, os grupos foram divididos. Ernesto e Imbiriba partiram cedo em direção a Niterói, Nepo partiu mais tarde em direção a Angra dos Reis, onde almoçaria com Guilherme, seu filho. Eu, Daniel e Valdecir partimos às 10:30h.
Na Rio-Santos existem diversas pontes onde, ao passar, é feito um “jump” e em trecho logo após a saída de Paraty, notei pelo retrovisor que Valdecir havia parado. Retornamos e Gata havia deixado a bolsa aberta e sua carteira voou ao passar pela ponte, caindo na estrada. Por sorte, Valdecir vinha logo atrás e encontrou carteira, documentos, cartões, dinheiro, tudo espalhado pela estrada.
Na altura de Angra dos Reis desviamos da Rio-Santos em direção a Barra Mansa, passando por Rio Claro. Com 76 quilômetros de extensão, esta rodovia é de suma importância para toda a região Sul Fluminense, haja vista ser a principal ligação de Volta Redonda e Barra Mansa com Angra dos Reis e Paraty, sendo a principal via de acesso ao município de Rio Claro. Foi por muitos anos o único acesso terrestre entre Angra dos Reis com o restante do estado do Rio, e em seu caminho possui três túneis construídos ainda na época da escravidão, totalmente sem iluminação, com piso de paralelepípedo e em seu interior escorre água do teto.
Após Rio Claro, Daniel e Valdecir seguiram em direção à via Dutra. Eu segui em direção a Barra Mansa por estradas vicinais, para mais adiante chegar a Penedo. Lá deixei a chave e os documentos da motocicleta com o pessoal do hotel e parti em meu carro em direção a Macaé, onde cheguei cansado e com a alma revigorada para enfrentar os desafios do dia a dia.
Participantes da viagem:
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