Hoje foi o primeiro dia na estrada, saímos de Porto Velho as 8 horas em ponto, cercados por alguns amigos, quase tão ansiosos como a gente, mas que infelizmente não podem compartilhar da aventura por motivos profissionais, compromissos familiares e outras coisas. De qualquer maneira, agradecemos a força que nos foi dada, a confiança e até a admiração de alguns por tamanho desafio.
A rodovia BR-364 nesses 700 km até Vilhena está péssima, como era de se esperar, afinal temos o privilégio de ter em Rondônia o PIOR DNIT do Brasil.
Depois de muitos buracos, digo crateras, chegamos por volta de meio dia a Ouro Preto do Oeste, onde almoçamos num restaurante, velho conhecido meu. Daí em diante a rodovia, digo estrada (o Código de Trânsito do Brasil define estrada como uma “via rural não pavimentada”, ao contrário de uma rodovia, que seria pavimentada), só piorou, pois os tapa buracos feitos pelo generoso DNIT chega a ser uma piada (é gente, o DNIT daqui de Rondônia tapa buracos jogando o piche com regador, desses de jardim).
Depois dessa grande batalha, que foi trafegar na estrada BR-364 com uma moto pesando 500Kg, chegamos por volta das 18 horas a Vilhena, na divisa com o vizinho Mato Grosso, onde pernoitamos.
A cidade de Vilhena é muito bonita, assim como seu povo. A conheço desde a década de 70, e até hoje viajo constantemente para ela a trabalho. Por esse motivo e pelo cansaço do primeiro dia, não me dispus a ir jantar em algum de seus bons restaurantes. Dormimos cedo pensando no amanhã, afinal vamos enfrentar mais um trecho até Cuiabá, com tráfego intenso de caminhões transportando grãos.
Saída de Porto Velho (RO) a Vilhena (RO): 8 horas – Duração do trecho: 10 horas
Combustível: R$ 165,00
Alimentação: R$ 58
Hospedagem: R$ 55
Manutenção: R$0
Diversos: R$4
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