De Resistência tínhamos a opção de voltar pelo interior do Paraguai, mas a exemplo da Bolívia, também preferimos evitar, pelos relatos que vimos de viagens por esses dois países. Torcemos para que a situação deles melhore e que possamos fazer viagens de moto também lá, com mais segurança.
Seguimos então pela Argentina, sentido Foz do Iguaçu. Na saída, passamos por um dos únicos lugares com muito trânsito e uma ponte gigantesca sobre o rio Paraná, que também é enorme. Não sabia que era tão grande nesse local.
Nesse ponto já estávamos na Ruta Nacional 12, que segue o trajeto do rio. Em alguns lugares onde haviam uns lagos, dava até para vê-los. A região é muito plana, parecida com os pampas gaúchos. Ao contrário do Brasil, não vimos muitas lavouras nessa região, somente um pouco de criação de gado.
Paramos em um posto para abastecer, e encontramos uma turma de Santa Catarina, se não me engano, vindos do Uruguai. Desta vez, estavam sem garupa e em umas motos bem maiores. Conversamos um pouco e seguimos em frente até Foz do Iguaçu.
Fizemos os trâmites na fronteira, que foi o mais fácil de todos. Do lado argentino foi só o carimbo de saída, e no lado brasileiro estava totalmente aberto. Não havia ninguém nem para dar as boas vindas ao nosso próprio país. Conseguimos um bom hotel a um preço bem acessível.
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