Sexta-feira – Foi um dia mágico! O excelente guia Jean (65) 99284-3781, nos levou num passeio pra admirar o Vale do Rio Claro, que, mesmo não sendo um cânion, é de extrema beleza.
Trata-se de um local dentro do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, cujo acesso é restrito aos guias e seus clientes, o que é interessante, pois permanece mais bem preservado.
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As vistas, a cada caminhada, a cada morro que subíamos, a cada mirante, eram de puro êxtase.
Após, partimos para a flutuação no rio… Foi uma experiência mais “raiz”, pois, apesar de já ter feito flutuação em Bonito e Nobres, essa é mais rústica, ainda não domada pelo homem, com muitos troncos submersos nos obrigando a mergulhar mais fundo para transpô-los.
Corpo e alma lavados, após um pequeno descanso no hotel, fui degustar um excelente pintado à osteria no restaurante de mesmo nome.
A música ao vivo, apesar do excelente repertório, estava extremamente alta e desagradável.
Ao retornar ao hotel, um pequeno registro da igreja de Nossa Senhora de Sant’Ana.
Descrição: Em 1751, o jesuíta Estevão de Crasto, na localidade de Aldeia Velha, erigiu uma capela coberta de palha, com três altares para abrigar as imagens de Sant’Ana com a Virgem, Santo Inácio de Loyola e São Francisco Xavier. Em 1758, com a expulsão dos jesuítas, as aldeias missionárias se elevaram a paróquias. Assim, a capela de Sant’Ana passou a ser a matriz.
Em 1779, a “primitiva palhoça” foi substituída por uma igreja coberta de telha, rebocada e caiada, com capela-mor revestida de azulejos até a altura de 80 cm. Segundo Santos Simões, os azulejos são do período pombalino, pintados a mão e foram fabricados, até o final do século XVIII, em Lisboa. A igreja tinha ainda sacristia e casa para os párocos.
Em 1780, a Igreja teve sua frontaria destruída por tempestade, sendo mais tarde refeita, com o acréscimo das duas torres na fachada, corredores ao lado da nave e forros de madeira no teto e no piso. Trabalhos de ótima execução em talha de madeira policromada são encontrados no altar-mor, no arco-cruzeiro, nos dois altares colaterais da nave e no para-vento da entrada. A talha dos retábulos é em estilo rococó de um primitivo ingênuo.
A Igreja é considerada o último remanescente do barroco no estado do Mato Grosso e conserva, até nossos dias, seu aspecto original de 1779, embora sem as duas torres de origem. É construção de taipa de pilão e telhado em telha de barro canal e é relativamente grande, pois além da nave e capela mor, existem salas laterais e salas atrás do altar mor.
Fonte: Iphan.
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