Ainda em Porto Jofre abastecemos mais 5 litros de gasolina a R$ 10 o litro (!!!) para vencer os 140km até Poconé com mais tranquilidade.
Vocês se lembram daquela lagoa com centenas de jacarés com a boca aberta, só esperando algum animal cair lá? Pois é… por segurança e mais tranquilidade do Breno, ao contornar a ponte precária, por erro meu, o carro atolou num areião (que já havia transposto 2 dias atrás com tranquilidade)… tentamos de várias maneiras, cavando, colocando gravetos até ficarmos imundos de tanta areia e suor…
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Até que vi um pranchão de madeira bem próximo aos jacarés… O único jeito foi me aproximar bem devagarinho, pra não me perceberem. Peguei o pranchão e saí fora antes de eles darem conta do petisco aqui…
Mas nem foi necessário porque apareceu uma camionetona com um senhor que adorou tirar sarro dos dois coitados…
Colocamos uma corda e fomos puxados até terra firme. Imundos e cobertos de areia e terra, tudo que queríamos era parar num posto em Poconé e tomar um banho de mangueira, dessas de lavar para brisas de caminhão.
Continuamos a viagem ainda na terra e transpondo várias pontes em estado perigosamente lastimável, até que caiu uma chuva torrencial (excelente pra fauna e flora local) que fazia com que o carro derrapasse se não fosse conduzido com muito cuidado.
De repente uma camionetona veio em nossa direção quase sem controle atravessada de lado na estrada.
Vencidos os 140km de terra, com muito alívio tocamos em frente para Cáceres, onde ficamos num hotel bem central.
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