Sexta-feira – A ideia hoje era conhecer alguns museus, caminhar pela Av. Costanera, almoçar em algum restaurante bem típico e conhecer a culinária local. Após várias dicas da simpática recepcionista Sylvia, que inclusive chamou um Uber, fomos curtir Assunção e seus atrativos.
Saltamos na Calle Palma para obter mais informações na Secretaria Nacional de Turismo, cambiar mais dólares (aqui só trocam notas impecáveis. Se tiver uma mancha, uma dobrinha ou um cocô de mosca eles simplesmente rejeitam) e conhecer o Centro Histórico.
No Museo Militar del Paraguay, o Sr. Ramon Ayala A. nos guiou dentro da história das duas principais guerras em que o Paraguai esteve envolvido: o Tratado da Tríplice Aliança, que foi a união entre Argentina, Império do Brasil e Uruguai, para lutar contra o Paraguai na Guerra do Paraguai entre 1864 e 1870 e a Guerra do Chaco, que foi um conflito armado entre a Bolívia e o Paraguai, que se estendeu de 1932 a 1935, a qual originou-se pela disputa territorial da região do Chaco Boreal, tendo como uma das causas a descoberta de petróleo no sopé dos Andes. Foi a maior guerra na América do Sul do século XX.
De volta à Calle Palma, almoçamos no Bolsi, bem interessante, onde percebia-se que a maioria dos frequentadores era de escritórios da região. O almoço foi acompanhado da cerveja local Munich.
Ainda tentamos visitar outros locais como o Panteon de Los Heroes mas estavam fechados devido à pandemia.
Finalizamos o dia com um passeio pela orla do rio Paraguai, conhecida como “Costanera de Asunción”, que foi revitalizada, ficando agradável e apropriada para a prática de exercícios e caminhadas para apreciar a beleza da paisagem e do rio.
PARAGUAI:
“A palavra Paraguai, na linguagem guarani, significa “rio que desagua no mar”, o que corresponde à realidade, pois o Rio Paraguai, o mais importante do país, nasce no Mato Grosso e desagua na Argentina, na região do Rio de La Plata, próximo ao mar.
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Na época que os espanhóis chegaram ao território que atualmente é conhecido como Paraguai, em 1515, a região era habitada pelos índios guaranis. No entanto, os espanhóis só se assentaram no local em 1537, quando foi efetivamente fundado um forte chamado Nuestra Señora de la Asunción, que posteriormente deu origem à cidade de Assunção, atual capital do Paraguai e sua maior cidade.
História:
Assunção está localizada junto à baía de Assunção, na margem esquerda do Rio Paraguai, frente à confluência com o rio Pilcomayo. Do outro lado da margem do rio Paraguai é possível se ver a Argentina, cuja cidade fronteiriça mais próxima se chama Clorinda.
Por todo o período colonial, Assunção foi um importante centro de descanso e reaprovisionamento para aqueles que chegavam ao Rio da Prata vindos da Europa, atraídos pelo ouro e prata do Alto Peru.
Assunção tem o título de “Mãe das Cidades”, pois durante o período de domínio espanhol, de lá partiram várias expedições com o intuito de fundar outras cidades do cone sul-americano, entre elas, a própria cidade de Buenos Aires.”
Pantéon de Los Heroes:
Durante um longo período, a Argentina e o Paraguai eram um só, tendo sido governados conjuntamente até 1620. Porém, quando a Argentina proclamou sua independência, logo em seguida, o Paraguai fez o mesmo, se separando da Argentina, através de sua declaração de independência em 14 de maio de 1811. Uma peculiaridade da independência do Paraguai é que, dentro a América Hispânica, ela foi a única que ocorreu pacificamente, pois os espanhóis se renderam aos rebeldes, tendo em vista que não teriam como resistir às tropas locais nem poderiam aguardar a chegada de reforços, que teriam de vir da região do Rio da Prata.
Em 1865, Francisco Solano López, ditador do Paraguai, entrou em guerra contra o Brasil, Argentina e Uruguai, durante o período conhecido como “Guerra do Paraguai”, que durou até 1870 e deixou consequências trágicas para o país, que foi derrotado pela “Tríplice Aliança”, pois teve sua população masculina dizimada, seu território reduzido e seu país ocupado por tropas brasileiras até 1876.”
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