Hoje, aproveitando que fica no caminho, foi dia de conhecer o Canyonland National Park, em Moab.
Acordei cedo, para meus padrões, fiz o check-out e montei a tralha na moto, pois depois do parque seguiria meu roteiro e fui em busca da estrada.
Encontrei-a bem rápido: ela passa em frente a meu hotel, e já merece uma nota bem alta e com louvor. Poucos carros, muitas curvas em subidas e descidas e uma paisagem de tirar o fôlego. Pena que era curtinha, umas 25 milhas até o Visitor Center, mas também, depois que você entra no parque, as alternativas de vistas são sensacionais. Na realidade você está sobre um enorme platô, onde a estrada circula-o totalmente, permitindo diferentes ângulos de observação.
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Num lugar desses é impossível você não virar criança ou se emocionar. Na maioria das vezes as duas coisa ao mesmo tempo, para desespero de meus amigos motoqueiros malvadões. A energia que nos envolve é algo de que jamais me esquecerei. A presença de pessoas queridas é sentida quase fisicamente e impossível não se emocionar. Ao final, saio dali montado com todo o garbo e elegância na não menos elegante, fiel e incomparável parceira de aventuras, matutando como uma máquina pode ter caráter e personalidade de causar inveja a muita gente. Coisas de motociclistas, coisas de um velho sem juízo…
Estava procurando uns ângulos melhores para fazer algumas fotos mais agressivas (sair daquele feijão com arroz de sempre), mas desisti rápido quando uns moleques começaram a gritar ” – Look, the neanderthal man, the missing link !” Porra me chamar de “missing link” aí é ir longe demais. Se bem que cheguei a pensar em voltar lá com uns trajes adequados e cobrar 10 dólares por foto com o “missing link”.
Após esta visita ao Canyonland National Park, peguei a estrada, a 191, pois a ideia era continuar até Mexican Hat, porém os hotéis estavam lotados e acabei ficando em Monticello, único local onde encontrei vaga
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