Dia dos Namorados – 12 de junho
Nosso relacionamento tem sido maravilhoso, onde você mostra uma enorme dedicação, levando-me ao mundo dos sonhos, não importando os caminhos, o frio ou o calor. Desafiando a fisica em muitas situações e aproveitando-se dela em outras, tudo para criar em mim a ilusão de um grande piloto.
Que desprendimento, que nobreza de caráter que eu, confesso, não conseguiria ter. Helô, minha nobre e fiel namorada, vamos continuar nossa caminhada rumo ao horizonte da forma que você me ensinou: cruzando estradas construídas pelas mãos humanas, mas que, por suas artes e mágicas, me aproximam do Criador.
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A grande dúvida: torço para o Brasil ou para Argentina?
Após constatar que 99% dos canais americanos estavam passado uma emocionante partida de golf, eis que acho um tal de 92 que estava televisionando o jogo do Brasil. Naturalmente decorei o quarto (onde estou confinado, por ordem dos filhos e de um Cadillac, mas isso é outra história). Como ia dizendo, decorei o quarto da melhor forma possivel usando o meu já lendário bom gosto. Porém uma decisão deveria ser tomada: torcer para quem? Confesso que estava balançado pela Arrentina, principalmente por declarar-me macanudo após situações vexatórias. Cheguei a comprar uma camisa da gloriosa seleção porteña. Acontece que quando aqueles côrnos de amarelo entram em campo a coisa complica e para evitar a tal de arritmia, busquei auxilio no senado romano. Até por que soube que eles aceitavam representantes da classe dos equinos, quem sabe eles estendessem o beneplácito para a dos muares?
E assim foi que, envergando minha túnica senatorial, apresentei-me aos ínclitos senadores de Roma e expus meus argumentos. Antes que eu terminasse minha peroração (nem sei que porra é esta), o côrno do Neymar, arranca da intermediaria, dá um chute mascado de canhota, o goleiro ajuda, a trave idém e eu jogo camisas e túnicas para cima e me pego gritando: “-Brasillllllllll, nos somos fodaaaaaaa, chuuuuuuupa Joseph Blatter, o mundo mais uma vez se curva ante o Brasil. Felasdaputas, etc, etc.”. Só parei quando o segurança esmurrava a porta.
Pronto, a escolha estava feita…
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