Saímos de Tacna em direção ao Chile. Estávamos sem grana chilena e precisávamos trocar os soles pela moeda chilena.
Chegando à Aduana, cujos tramites ultrapassou duas horas, com muito calor, seguimos até Arica, que para o Luciano “Selvagem” é Itaparica, Akira, sei lá, vive trocando os nomes das cidades. Tacna por exemplo ele chamou de Lacta. E o pior, fala sério mesmo. rsrsrsrs.
Bem, como disse antes, precisávamos de dinheiro chileno e tivemos que entrar em Arica, para trocar ou sacar no banco. Antes de ir ao centro fomos até a costanera para o Luciano molhar os pés no Oceano Pacífico, pois dizem que dá sorte a quem faz isso. Eu e o Marcos Bé ( O negão) já havíamos feito em 2010 em Viña del Mar. Luciano foi até o mar, tirou as botas e molhou os pés. Tudo filmado e fotografado. Depois calçou com os pés cheios de areia, típico de “motoqueiro selvagem”. Após este ritual, seguimos para o centro para “arrumar” dinheiro. Foi muito difícil, mas chegamos ate a praça central e após arrumar a grana, fomos almoçar. Como já era tarde e tínhamos um trecho difícil até San Pedro de Atacama, no Chile, resolvemos sair no dia seguinte.
Fomos jantar no calçadão central, onde existem muitos restaurantes e barzinhos na calçada, estilo Fricotes, em Canoinhas. Musica nativa no calçadão e muitos pubs, mas muitos mesmo, um ao lado do outro. É uma barulheira infernal, mas muito legal, pelo menos para nós, que vivemos os últimos dias com um povo bem diferente do habitual.
Uma coisa nos chamou a atenção: a quantidade de pedintes. A cada 10 minutos vinha um diferente pedindo alguma coisa, na maioria dinheiro, mostrando que a coisa não anda muito boa no Chile também. Os preços no Chile correspondem, mais ou menos, ao do Brasil. As bebidas são mais caras, porém.
Voltamos ao Hotel para um banho e quem disse que tinha água? Nada… Sem banho e com muito barulho dos pubs próximos ao hotel, não dormimos muito bem… Enfim, descansamos. Pelo menos isso.
Percorridos apenas 80 km.
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