12º dia – Aguas Calientes

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Quando planejei esta viagem, foi com um objetivo: em janeiro de 2010, eu e o amigo Luís Weinfurter estávamos nos caracoles, próximo a Santiago, e após nos despedir dos quatro amigos de Brasília com os quais viajamos 13 dias no sul da Argentina e Chile, viajamos para o Atacama. Estávamos em Antofagasta, quando nos ocorreu a ideia de ir até Machu Picchu, pois estávamos bem próximos e talvez não houvesse outra oportunidade. Ocorre que bem no dia que íamos para a cidade dos Incas, aconteceu uma grande chuva, deixando a cidade de Aguas Calientes isolada por mais de três meses. Desistimos então do projeto, seguindo para San Pedro do Atacama e depois para Canoinhas. Infelizmente o amigo Luís, acometido por uma doença, faleceu em 2011. Então, fiz uma promessa de levar uma placa em homenagem ao amigo para a cidade sagrada. E é o que estou fazendo agora.

Continuando, então. Após o desayuno ( café da manhã) o guia da agencia de turismo veio nos apanhar no hotel para nos levar até Ollantaytambo, cidade a aproximadamente 100 km de Cuzco, onde pegamos o trem e seguimos até Aguas Calientes, abaixo da Montanha Sagrada. O trem leva duas horas e como tínhamos um Hotel reservado para uma noite, descansamos e conhecemos vários pontos da pequena cidade turística, muito bonita, com ladeiras e ótimos bares e restaurantes. Foi neste dia que o Motoqueiro Selvagem (Luciano), conheceu o PISCO SAUER, uma bebida alcoólica típica Peruana, que é feita do choclo, um milho de grãos enormes e muito saboroso.

Percorridos 150 km entre van e trem


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