Apesar de termos pela frente o trecho com a menor distância, cerca de 370 km até Mendoza, na Argentina, iniciamos nossa viagem cedo porque tínhamos a aduana pela frente e as notícias eram de que poderíamos enfrentar muita fila e gastar muito tempo.
Partimos com temperatura amena, cerca de 19ºC, chegando a baixar até os 15ºC quando passamos pelos famosos Los Caracoles. Logo a seguir a temida aduana, no chamado Paso Internacional Los Libertadores, mas para nossa sorte havia pouco movimento e conseguimos a liberação em cerca de 1 hora. Quando tínhamos acabado de encostar as motos na fila da aduana, logo atrás chegou nosso amigo Dirceu, que havia se hospedado na cidade de Los Andes, por onde havíamos passado há pouco tempo. Dali em diante seguimos juntos até Mendoza, passando pelo Tunel Del Cristo Redentor.
À medida que nos aproximávamos de Mendoza o calor voltava com força e lá chegamos com 37ºC. Nos despedimos do Dirceu e fomos para o Hotel Carolo, também já reservado. Bem localizado, próximo ao centro, do comércio e restaurantes. Dirceu foi para o seu hotel onde iria se encontrar com a família que chegaria de avião vinda de Santiago.
No dia seguinte fomos conhecer o Parque General San Martin, no centro da cidade, e agendamos um tour por duas Bodegas (vinícolas) e uma Aceiteria (fábrica de azeite de oliva). São inúmeros os tours pela região de Mendoza, principalmente para visitar as Bodegas, mas, como de praxe, não tínhamos muito tempo. O tour foi ótimo pelas Bodegas Domiciano e Saudron, onde degustamos alguns vinhos. Passeio interessante também pela Olivicola Laur.
Chegamos ao hotel já no início da noite, cansados, e fomos comer uma pizza rápida ao lado do hotel e logo fomos para a cama. O dia seguinte seria o início efetivo do retorno para casa. Tínhamos duas ‘pernas’ de mais de 600 km a fazer e prevíamos grande desgaste por conta de temperaturas altas e condições de estradas não tão boas quanto as do Chile.
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