Partimos cedo, pois teríamos 400 km a rodar neste dia. Optamos por sair por Ravello e não havia escolha melhor a ser feita. Ravello tem 8 km de subida com curvas alucinantes, com paisagens de vários presépios montados em buracos na rocha, e pequenas vilas encravadas nas montanhas, tendo ao lado esquerdo montanhas e ao lado direito a imensidão do Mar Tirreno (Mediterrâneo).
foi como se estivéssemos num paraíso de curvas. Rodamos aproximadamente meia hora e encontramos um mirante onde cada um estava mais feliz que o outro. Ali iniciava-se a descida e tiramos diversas fotos, com Pompéia lá embaixo e as curvas que margeavam a montanha, onde passaríamos logo depois.
Viajamos em dois grupos por todo o dia e até que ao chegar num pequeno vilarejo, após uma curva, vimos o primeiro grupo parado. Uma das Harley ao entrar na curva, tinha patinado na areia e caído. Era a Dilmara, porém como estava muito bem protegida, nada sofreu. Alguns ficaram para aguardar o socorro da loja enquanto o restante do grupo seguia em direção a Áquila. Passamos por muitas montanhas e curvas até chegar ao nosso destino a tardinha. Santo Stefano di Sessanio era nosso destino. Trata-se de um povoado medieval fortificado construído na antiguidade e localizado nas montanhas de L’Aquila há mais de 1.250 metros acima do nível do mar, dentro do Parque Nacional Gran Sasso – Monti della Laga, desfrutando de belíssima vista para o Tirino e Vale Pescara, é um bairro típico de montanha, com vielas estreitas e casas de pedra que remonta ao século 15, contando hoje com uma população de 116 pessoas.
{loadmodule mod_custom,Anúncios Google Artigos}
Ficamos hospedados no Albergo Sextantio Difusio que é um castelo medieval e como parte de uma reforma de U$S 6,5milhões,onde o ítalo-sueco preservacionista Daniele elow Kihlgren transformou em um hotel rústico-chique de 44 quartos, com atelier de tecelão e um herbalist.
Em uma homenagem às tradições da região, a ênfase de todo o Albergo está no artesanato local, a partir de sabonetes de azeite para os banheiros e em tecidos feitos à mão com colchas coloridas com corantes vegetais nativas. Na criação de restaurante da pousada, “anciãos da cidade” e um antropólogo foram consultados para fins históricos e precisão gastronômica.
Jantamos em uma Taberna pertencente ao Albergo, que nos leva aos filmes de Robin Hood e algo parecido, onde fomos atendidos por uma baiana, a Luciana que durante 6 meses no ano, trabalha ali.
{gallery}1111/expedicao/05{/gallery}
Deixe um comentário