Roma era nosso novo caminho. Entregaríamos as motos e teríamos mais um dia livre para conhecer um pouco mais essa histórica capital. Deixamos as motos na CIMT e levamos as malas para o Hotel (ficaram guardadas na empresa de locação das motos durante a viagem). No almoço, reconheci no restaurante do hotel o Xará, antigo companheiro de peladas, que estava com Heloísa (sua esposa), Luiz Porto (cunhado) e sua esposa. Ele recomendou que a noite não deixássemos de conhecer o Trastevere.
Na manhã seguinte nova maratona. Como ficamos hospedados perto do Vaticano, seguimos a pé em sua direção. Próximo a ele, encontramos com outros amigos, que recomendaram a visita com guia, já que o local era muito grande. Aceitamos a idéia. Tivemos acesso ao Museu do Vaticano, onde caminhamos por mais de 2 horas. Desde a Idade Média os diversos papas foram acumulando um grande acervo de obras de arte e em 1503 o Papa Júlio II criou o primeiro recanto destinado a receber sua coleção, o Pátio Belvedere, que é o primeiro alvo da visita. Ao longo dos séculos, cada um dos pontífices tratou de criar novas salas e incorporar mais obras ao acervo, hoje um dos maiores do mundo. Com corredores repletos de riquíssimos ornamentos, estátuas de uma série de povos, quadros, tapeçarias de diferentes períodos e numerosos povos e chega-se finalmente a famosa Capela Sistina. Decorada com afrescos de Michelângelo, possui uma riqueza de cores, detalhes e efeitos de tirar o fôlego. Pena que são proibidas fotos em seu interior. Após a visita ao Vaticano, partimos em direção a Praça de São Pedro. Situa-se em frente à Basílica de São Pedro e foi desenhada por Bermini no século XVII, em estilo clássico mas com adições do barroco e ergue-se um obelisco do antigo Egito no centro. Havia uma multidão aguardando para entrar na basílica e partimos então Herman/Rose e Eu/Gata para uma visita ao interior do Coliseo.
Vaticano
Pegamos um táxi em direção ao Coliseo para fazer a visita ao seu interior e tiramos mais uma quantidade imensa de fotos, partindo depois em direção a Trastevere.
Trastevere é a 13ª região de Roma, localizada na margem ocidental do Tibre, motivo da origem de seu nome cuja tradução é “além do Tevere”. A região era ocupada pelos etruscos até aproximadamente o ano 500 a.C., quando foi tomada pelos romanos. Logo, pescadores e marinheiros que dependiam financeiramente do rio, passaram a habitar a área. Tratevere é também a zona boêmia de Roma. Cheio de ruas estreitas de paralelepípedos, cercadas por casas medievais, tem uma agitada vida noturna, muitos bares e restaurantes servindo pratos da culinária romana e italiana em geral. Como ainda era horário da “siesta” e estávamos rodando desde cedo, a fome era grande. Paramos num bar (Beck’s) com varandinha na praça de San Calisto e a garçonete (uma francesa) informou que naquele momento já estavam reabrindo. Estávamos somente Herman/Rose e Eu e Lena, pedimos algo para comer e beber. Passavam das 18 horas e logo em seguida entrava a garçonete do turno da noite. Era a Luci, brasileira que casou-se com um ucraniano aqui no Brasil e foi viver na Ucrânia, porém temperaturas de até -35º C, fizeram-na desistir do casamento e, convidada pela irmã, veio morar na Itália há 4 anos. Como era aniversário de Rose, Lena, em conluio com Luci, criaram um bolo colocando tiramissú no centro e em volta muito creme de chantili. Tivemos tratamento bem brasileiro, com nossas doses e porções muito bem servidas. Mais tarde, chegaram mais amigos e ficamos até tarde, já que era nossa despedida da Itália. A partir dali, o grupo se reduzia para seguir caminho por Espanha e Portugal, uns permaneceriam na Itália e outros retornavam ao Brasil, caso de Jorge e Jorjão (seu pai), Elcione, Weber.
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