11º dia – Purmamarca

Passeamos por Humauaca e Tilcara, visitando algumas ruínas de povos Pré-hispânicos. Só para matar o tempo. O que queremos mesmo é a Cordilheira!

Lubrificamos as correntes e fizemos um check-up das motos.

Aprendi uma coisa: mesmo planejando, preparando, e estando disposto, A NATUREZA É SOBERANA! É que nós somos os intrusos. Não é a toa que o Atacama é um dos piores desertos do mundo. Nessas horas você percebe o quanto é insignificante, o quanto é frágil física e mentalmente. O desgaste é grande. Saímos de 29ºC para ir a 0ºC em 2 horas.

Realmente isso não é uma brincadeira. Não é como ir à padaria de chinelo e sentir um friozinho. O risco de ficar sem dedos é real, e o mal de altitude também: sonolência, dor de cabeça…

Estamos começando a achar que os Argentinos têm razão em dizer que somos loucos em atravessar o Atacama de moto no inverno (ou quase).

Mesmo em Purmamarca, o clima é tão seco que em uma noite secou minha cueca (isso mesmo, tem que lavar roupa) na cabeceira da minha cama, com 2ºC de mínima.


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A caminho do Atacama
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Um brasileiro e uma moto no Himalaia indiano