117° dia – 21/08/13 – 4a. feira – Sullana/ Chimbote (Peru) – 600km.
Aproveitei o sinal forte de internet para colocar os relatos dia e acabei saindo umas 8 horas do hotel.
Todas as cidades que a rodovia Panamericana cruza no Peru são complicadas e perigosas. Em Trujillo, após alguns desvios e obras na pista, com direito a muitos buracos, fui escoltado por um policial até a saída pelo melhor caminho.
No caminho, muita névoa e muito vento frio vindo do Pacífico, como pegamos na costa oeste dos EUA.
A paisagem é árida e só areia com muitas dunas meio cinza. Não são bonitas como as de Cabo Frio…
Quando chega próximo às cidades, vê-se a “civilização”. É só lixo e lixo… Jogam lixo pelas janelas dos carros e jogam entulho indiscriminadamente. Uma pena…
Tem muita fiscalização na estrada e em algumas cidades, o que é bom para o turista. Me sinto seguro e os policiais são gentis e honestos, ao contrário dos de Tampico.
Cheguei a Chimbote às 6 horas e achei um hotel clássico, na beira e com vista para o Pacifico, década de 50, ainda preservado e sem ter sido descaracterizado. Mandaram entrar com a moto para a cocheira e achei que fosse outro nome para estacionamento, mas são na verdade umas baias individuais para carruagens ou carros. Preço do hotel $70 soles (USD 1 = $2,75 soles) com café da manhã incluso e de frente para o Pacífico. (foto4)
Como a cidade é um inferno de moto-taxis, com seus bibi bibi, jantei no hotel mesmo uma bela corvina acompanhada de uma cerveja cusquenha excelente.
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