108° dia – 12/08/13 – 2a. feira – Cidade do Panamá (Panamá).
Deixei o hotel cedo e rumei para o aeroporto de Tucumém para adiantar os trâmites, enquanto o Ruy chegava com sua moto numa pickup.
Escolhi o caminho mais direto e rápido, sabendo que era pedagiado. Só não imaginava que só passava com um tal de carnê. Tive que comprar um por 8 dólares…
Sob forte chuva e asfalto que parecia um solo lunar, cheguei no aeroporto velho e fui na Bodega Tabosa para ver preços. Como poderíamos fazer um pacote com 2 motos, negociei o preço de USD 1.060 para USD 980.
Chegou o Roberto, que conheci ontem, fizemos juntos todos os trâmites da aduana e entrou no pacote das motos. Tudo ok, ficamos aguardando o Ruy.
Passou um casal russo de BMW. Falavam algum inglês, mas nada de espanhol. Esses são corajosos. O Roberto, que já fez Rússia e Japão de moto, logo teve assunto com eles. Partiram para fazer a documentação da aduana e fiz um pensamento positivo para esses bravos motociclistas.
Passa hora, passa hora e nada do Ruy chegar… Já havia pesquisado dois vôos, um às 19 outro às 21 horas.
A Leibi, funcionária da agência de carga, já estava fora do horário e estressada, mas sempre gentil.
Não podendo mais esperar, o Roberto começa a fazer seu despacho isolado, mas pelo preço original. Quando já está quase assinando o contrato, aos 45 minutos do segundo tempo, o Ruy chegou! Só tive tempo para gritar para o Roberto que estava fechado na sala da empresa, para não prosseguir. Ok, deu certo! Deixamos as motos amarradas no pallet e fomos correndo ao aeroporto com um taxi negociado pelo Roberto.
Eu havia pesquisado preços de passagem aérea para Bogotá no site Kayak e a econômica estava a USD 446. Chegamos no balcão da Copa Airlines e só havia poltronas na executiva por USD 488. A diferença se tornou menor, considerando que se fôssemos no dia seguinte por uma tarifa mais barata (USD 125 a menos), teríamos hotel e táxi a mais.
Compramos e saímos voando para pegar o avião, pois já estávamos em cima da hora…
O serviço de bordo da Copa nem se compara com a da US Airways. É muito melhor! Um salmão defumado com torradas e um vinho branco Chardonnay serviram para relaxar.
Desembarcamos em Bogotá e adivinhem quem estava lá nos esperando à meia noite? O Paulo Giorgiani! Esse cara não existe!… Nos deixou no mesmo hotel que ficamos na subida e, aliviados, fomos descansar exaustos.
Deixe um comentário