118° dia – Chimbote – Ica (PER)

118° dia – 22/08/13 – 5a. feira – Chimbote/ Ica (Peru). 730 Km. (acumulado em Chimbote: 41mil km)

Mapa dia 118aQuase me esqueci do desayuno. Aliás, tinha esquecido, não fosse meu amigo da recepção lembrar. O Julian, garçon da noite anterior, já estava a postos às 7 horas da manhã. A porcaria do sinal da internet se foi desde ontem e “mórreu”… Tenho que fazer uma recarga no cartão Pré Pago Amex e nada…

A vista do hotel é bonita e o amanhecer reflete as cores na pequena baía.

Casal

Lá pelas 9 horas já estava percorrendo a Panamericana Sul. Muita areia, mas muita mesmo. Só que o povo joga lixo de qualquer maneira. Então é lixo, lixão e bota-fora de entulho durante quilômetros e mais quilômetros… Com direito a cheiro de fumaça de lixão sendo queimado, urubu, vira-latas, etc…

A névoa do Pacifico me acompanhou a maior parte do tempo com seu frio característico. Em alguns raros momentos, o sol chegou abrir.

O asfalto perfeito (ah que inveja… Se nossas BR’s fossem assim…) sem NENHUM buraco. Pena que falta planejamento ou coragem de fazer a estrada contornar as cidades. O motorista peruano nas cidades é o pior. Vai buzinando e metendo as caras.

Coloquei a gasolina 97 octanas pra fazer uma graça com minha Fatboy. Ela até abanou o rabinho e quase engasgou de tanta octanagem… Não sei por que no Brasil não adota essa classificação. Por curiosidade, há algum tempo, cheguei a ligar pra Shell no “Shell Responde”, mas ninguém me respondeu quantas octanas tem a V-Power. Transferiram a ligação, engasgaram, ratearam e ninguém me “respondeu” quantas octanas tem a gasolina Shell… Voltando… Só que a conta foi alta. A gasolina aqui não é como no Equador, é muito mais cara e saiu mais de R$4 o litro.

Enfim, toquei o resto da viagem no meu trote tranquilo. Brake: teve um momento de uma baixada retona, asfalto perfeito, um deserto sem viv’alma, aí puxei o maximo por uns 40 segundos. Mas acho que o vento estava contra e não passei de 160km/h. Voltei à minha velocidade cruzeiro de 90/100km/h, passei por Canete que me haviam sugerido ficar, mas como ainda era cedo e me sentia super bem, fui até a já conhecida Ica e fiquei no mesmo hotel da ida.

Um banhão caliente, barba feita, cuecas e meias lavadas e qual não foi minha surpresa, quem me chama na porta do quarto? O Ruy. Estava chegando de viagem. Gostei de revê-lo (foi muito engraçado e demos muita risada) e jantamos no Sand & Lake, o único restaurante aberto, mas bem transado da Laguna de Uacashina.


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