O Laercinho fez a gentileza de me levar para conhecer a cidade com seus casarões magníficos e o museu Vital Brasil.
A prefeitura está preocupada com a preservação da arquitetura antiga e tem feito esforços no sentido de preservá-la, o que é louvável e vital para incrementar o turismo.
Fiquei conhecendo o sr. Marquinho, dono do hotel, que mostrou fotos antigas e documentos da cidade que tinha uma proposta separatista para duas Minas há mais de 200 anos! Apresentou um amigo, o Ronald Ferreira, que tem uma Harley com mais de 30 anos.
Malas prontas, tudo em cima, me despeço e rumo para Varginha que é muuuito longe, uns 40km…
Chego na sede da EPTV filial da Globo para o sul de Minas e o Lucas me recebe com a dinâmica e gentileza que caracteriza os funcionários daquela empresa. Todos são simpáticos e se interessam pela história da aventura.
É… Caçei encrenca… Suo sem motivo… Estou estressado… Acho que prefiro milhares de km no loose gravel do Alaska ou no rípio do Ushuaia que ser entrevistado… Aí vem o entrevistador… Me faz um monte de perguntas que nem me lembro… Mas acho que me saí bem…
Fiz questão de usar a camisa dos Águia de Aço para sempre divulgar a imagem desse grupo do qual sou membro recente, mas que qualquer esforço para prestigiar seu ícone maior Cap. Senra, é pouco.
O Lucas faz mais fotos da moto num trecho da estrada. O cara é um baita profissa!
O Paulo e Wesley, vizinhos do estúdio e amigos dos harlystas, me convidam para conhecer as preciosidades que eles tem na garagem. Nos desencontramos e fiquei frustrado, porque soube que tem Harley de mais de 60 anos e até um Rolls Roice. Deixo um bilhete com o Tarcísio, sujeito super boa praça, para dar ao Paulo como desculpas do desencontro.
Na estrada, paro num posto para abastecer e vem um rapaz me perguntando se eu era o Fernando que tinha ido ao Alaska… Ele tinha assistido o jornal da Globo e me reconheceu!… Admilson, seu nome, chamou, Ô Fernando! Você não foi pro Alaska de moto? Tô te reconhecendo! Tô reconhecendo a camisa, a bandeira e a motona!… Aí tiramos umas fotos e dei o cartão do site pra ele acessar. Achei o lance muito bacana.
É meio tarde e não chego no Rio como programado antes de anoitecer. Decido ficar em São Lourenço e procuro sem sucesso o hotel que fiquei há tempos num encontro da ABS (Associação Brasileira de Sommeliers) que foi excelente.
Fico no Ouro Verde, bom.
Apenas saio para conhecer o calçadão da cidade e comer um petisco no interessante Bar Carioca (recomendo) e acabei batendo um papão com o Christiano o dono. Depois, as fotos com ele, Lia esposa e Léo ajudante super eficiente.
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