Partimos cedo e abastecemos num posto na saída de Guaíba. Após subir um morro, cortando um ônibus, a moto começou a engasgar e foi um sufoco. Rodamos boa parte com essa gasolina batizada até poder reabastecer em Rio Grande e a moto voltar ao normal.
Passamos pela belíssima Estação Ecológica do Taim, unidade de preservação com muitas lagoas e animais silvestres. Durante o nosso percurso pela região atravessamos diversas pontes, construídas para que os animais não corressem o risco de atravessar a estrada e serem atropelados.
Chegamos a Chuí (Chuy no lado uruguaio) à tardinha e paramos para cambiar moedas e providenciar os trâmites na fronteira com o Uruguai. Depois de liberados, entramos no Uruguai e percorremos as longas retas de uma estrada bem cuidada que atravessa muitas fazendas de gado e onde encontramos uma quantidade grande de veículos antigos. Em um trecho dessa rodovia, ela torna-se mais larga. Mais tarde descobrimos que o local eventualmente pode ser usado como pista de pouso de emergência para aviões, algo bem inusitado.
Passamos por Maldonado e 15 quilômetros depois chegamos a Punta del Este. Punta, como o próprio nome diz, é uma ponta que separa o Rio da Prata e o Oceano Atlântico. Jantamos no “El Palenque”, restaurante onde a carne é preparada num grande braseiro; a adega fica no subsolo e o piso é todo envidraçado, sendo possível apreciar as garrafas de vinho.
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