Saí de Veneza em direção aos Alpes italianos. Cortina d’Ampezzo era um destino natural, além de muito próximo. Tão próximo que nem deu tempo de parar e fazer fotos, principalmente porque começou uma chuva fina que, além de não lavar a estrada, atrapalhava um bocado a visibilidade do para-brisas. Muito cuidado com as margens da estrada com restos de folhas e grama recém-cortada para não “comprar um lote” longe de casa.
E foi assim, tateando e pilotando com muito juízo, que consegui achar o hotel em Cortina d’Ampezzo.
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O pior foi o quarto que me arrumaram, tinha um “corpo” estendido na cama! Os gringos, com essa mania de travesseiros diferentes, estão sempre me surpreendendo. Já não sei comer com aquele monte de talheres, quando olho para a mesa com guardanapos de linho delicadamente dobrados, um monte de copos de tamanhos variados, um cara (que eles chamam de “Maitre”) curvado, aguardando uma ordem… Ah meus amigos, essa parafernália desperta os meus mais primitivos instintos. Que vontade de comer com as mãos, bebendo vinho direto no gargalo (coisa de macho) e ao final, um belo e sonoro arroto vindo do mais fundo d’alma, como se fora a erupção de um vulcão adormecido! Está sendo cada vez mais difícil de reprimir. Um dia a casa dos gringos vai cair. Podem anotar…
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