Hoje pela manhã, descendo a escada, fotografei a belíssima vista do Hal do Hotel. Reparem na porta à esquerda que é a entrada pelo bar. Fotografei a porta pelo lado do bar também, senão vocês diriam que eu invento essas coisas. Fora isso, o quarto é muito maneiro, principalmente a sacada genial da combinação da televisão com o vaso sanitário. Impressionante!
Acordei com frio e muita chuva, a vontade de ficar na cama era muita, mas o lay-out do quarto era assombroso: moderno demais para mim. Arrumei-me com calma, tralha colocada na Brigitte, saímos do estacionamento e parei 50 metros à frente para fazer umas fotos de Guer.
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Que cidade bonita! O melhor foi que durante a sessão de fotos meu xará começou a dar as caras e acabei saindo de Guer com frio, mas debaixo de um solzinho gostoso. Prometi a mim mesmo acelerar o passo, já tinha fotos suficientes para vocês, mas quem resiste, ainda mais eu que depois de velho estou ficando sensível às outras belezas que não sejam apenas as curvas femininas.
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Acabei parando em Maure de Bretaigne e Loheac para fazer mais fotos e poucos quilometros à frente surgiu Guipry com um belo riacho cortando a cidade. Mais uma parada e mais fotos.
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Começou a chover e na hora de ir embora deixei a Brigitte cair. Estava saindo com ela do estacionamento à beira do tal racho, tinha uma pequena subida e a saída era em curva. Dei mole, a garota engasgou, o motor apagou e a Brigitte começou a tombar. Só deu tempo de cortar a ignição pois segurar a moto estava fora das minhas forças. Ela tombou para a direita e fiquei segurando receoso de encostar o belo tanque de combustível no chão. Como levantei a moto (pelo lado direito) e consegui abrir o descanso do lado esquerdo até agora é um mistério para mim. São Cypriano dos “braços duros” me deu uma grande ajuda, com certeza.
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Depois dessa trapalhada e com o tempo fechado, decidi voltar para as grandes rodovias, onde a velocidade máxima é 130 km/h, pois em caso de chuva acho mais seguras. O asfalto tem mais aderência, a sinalização é perfeita, pistas únicas e muito mais recurso do que as pistas secundárias. O que aconteceu é que entrou um vento violento e sumiu com as nuvens e o remédio foi enroscar o cabo e manter 130 km/h para acompanhar o fluxo. O problema é que a danada da Brigitte é tão suave que eu só percebia que estava a mais de 140 km/h quando começava a achar que os outros carros estavam muito devagar. Mesmo com vento de través, o comportamento da moto é excelente. O consumo subiu um pouco (17 km/litro), mas vim rodando o tempo todo a 130 km/h.
Cheguei a Bordeaux depois de 520 km percorridos, usei o wi-fi do McDonalds e reservei o hotel de onde estou teclando estas mal traçadas linhas.
O céu está caindo em forma de água, chove prá cacete. Aguardemos o que vai ser amanhã. Boa noite moçada….
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