Fiquei hoje em Carcassonne para conhecer a tão decantada Cité Medievale. Meus amigos, eu jamais imaginei fosse ficar tão impressionado.
Hoje pela manhã, aproveitando o bom humor do GPS que disse conhecer o caminho, fui seguindo suas instruções. De repente, após um barrando surge à minha direita, a uns 500 metros de distancia, uma cidade medieval completa e com aspecto de nova em folha. Acreditem ou não, meu coração disparou com a visão. Uma das coisas mais belas construídas pelo homem. Sem dúvida um dos pontos altos da viagem.
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Contornei a estrutura, que depois vim saber que era apenas a muralha defensiva exterior (tem duas muralhas que envolvem a cidade) e tem mais de 3 quilômetros de extensão.
Estacionei a moto em frente a uma das entradas da cidade e comecei a fazer fotos já do lado de fora. Ao entrar você está numa autêntica cidade medieval, com seus comércios, ruas estreitas e tudo rigorosamente bem conservado. Mais tarde vim saber que a cidade foi estrategicamente construída na então fronteira entre os reinos de França e de Aragon, à margem direita do rio Aude, entre a Montanha Noire e os Pirineus e bem no eixo de comunicação entre o mar Mediterrâneo e o oceano Atlântico. A origem da cidade data do período galo-romano (300 AC) e mudou de mãos conforme o vencedor da ocasião, até chegar à sua configuração atual, durante os reinados sucessivos de Luis IX, Filipe o Ousado e Filipe o Belo no século XIII.
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Além de toda a beleza e do charme da cidade ainda fui brindado com um momento especial. Ao entrar na Basílica de Saint Nazaire, um grupo de cantores russos começou a entoar canções russas e ortodoxas na nave principal. Coisa de arrepiar a magia do momento, ao fundo o vitral “A vida de Cristo”. Gravei um pequeno trecho com minha câmera. Inesquecível, um presente para sempre.
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