Dia 23 de abril, foi o dia programado para chegarmos a Paraty, destino final da nossa viagem de moto pela Estrada Real.
Deixamos Passa Quatro, passamos pelas cidades de Cruzeiro, Cachoeira Paulista e Cana, onde pegamos a Via Dutra para um percurso de 20 km até Guaratinguetá.
O trecho da Via Dutra foi um dos mais tranquilos. Em Guaratinguetá, pegamos a estrada para Cunha, onde já chegamos meio eufóricos, lembrando que nos restavam apenas 90 km para nossa chegada a Paraty.
O trecho de 43 km até Cunha também foi muito tranquilo, a estrada não tem muito trânsito. Para conter um pouco a ansiedade para a chegada, paramos em uma lanchonete (rancho) no alto da serra chamada Tudo da Roça, onde encontramos muita coisa caseira, doces e quitandas. Lanchamos e seguimos viagem. O trecho de Cunha a Paraty, de 47 km, é sinuoso e com muitas curvas, mas proporciona uma paisagem da serra do mar inigualável e indescritível.
O trecho de 9 km de descida da Serra do Mar antes de chegar a Paraty é de pedra e cascalho solto, muito perigoso. Descemos em velocidade reduzida e com muito cuidado, não poderíamos cair no final da viagem. A visão da serra é uma coisa fantástica.
Chegamos a Paraty e a euforia tomou conta de nós. Hora de ligar para a família e anunciar que completamos a nossa tão sonhada viagem.
A hospedagem em Paraty é muito cara. Para não correr risco, procuramos um guia credenciado, que nos indicou várias pousadas, até escolhermos a Pousada do Forte (www.hoteldoforteparaty.com.br), um pouco mais cara, mas muito boa.
Almoçamos no restaurante Chafariz um filé de peixe grelhado, uma delícia e no final da tarde fomos conhecer a famosa cidade, que também merece um destaque pela sua importância na história do Brasil.
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