No dia 17 de abril iniciamos nossa aventura. Com as três motos já amarradas no reboque, despedimos-nos da família e na companhia do nosso amigo João Eustáquio (Piriá), seguimos para Diamantina.
Já no início da viagem, entre as cidades de Virginópolis e Guanhães, deparamo-nos com três trabalhadores rurais conduzindo uma junta de bois puxando um carro de boi. Parece que já estávamos na Estrada Real, pedimos para fotografar, quando mostramos a máquina digital com as fotos, ficaram espantados, pois nunca haviam visto aquilo. “- Tozinho, sua foto tá aqui ó.” percebemos duas realidades bem distantes.
Chegamos a Guanhães às 11h50 e resolvemos almoçar. Seguimos viagem em ritmo moderado, considerando que as motos eram muito peso para o nosso carro.
Diamantina (ponto de partida da expedição – Estrada Real)
Chegamos a Diamantina à tarde e começamos a pesquisar e encontrarmos a “Pousada da Seresta”, muito boa e fizeram um preço muito bom. A Marlene e o Arlindo, que de lindo não tem nada, foram muito simpáticos. As motos foram guardadas na garagem e aproveitamos para fazer uma verificação geral nelas.
Fizemos um city tour pela cidade, visitamos o centro, mercado velho, casa da glória (passadiço azul) Igreja do Rosário, Igreja das Mercês, enfim, demos uma circulada geral pela cidade, que é linda. Retornamos para a pousada para planejarmos a viagem do dia seguinte. Depois do planejamento concluído, saímos para jantar e depois descansar para pegar a Estrada Real no dia seguinte.
Diamantina merece destaque pela sua importância na história de Minas e do Brasil, divisor das águas das bacias do Rio São Francisco e Jequitinhonha na Serra do Espinhaço. Seus terrenos constituídos de quartzito e filito favoreceu as grandes explorações de diamante no passado, porém originou solos pobres e muito permeáveis desenvolvendo-se na região uma vegetação de campo rupestre.
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