Comprei a BMW F800GS

Chegou a nova companheira de estradas: BMW F 800 GS

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Depois de uma sucessão de consultas, observações, experimentos e de um Qual é a melhor forma de comprar uma moto? aqui no Diário de Bordo, resolvi dar por encerrada a novela da escolha da minha próxima motocicleta: de agora em diante, uma BMW F 800 GS lava orange (laranja, segundo o catálogo da BMW Motorrad Brasil) me carregará por bons e maus caminhos. Se no artigo Qual é a melhor forma de vender uma moto? a pergunta recorrente foi “Piréx, vendeu por quê?”, agora a dúvida paira sobre os motivos que me levaram a escolher a 8GS entre tantas opções.

Piréx, comprou por quê?

Comecemos pelo fim: eu não acredito no mito da moto perfeita, tanto no que diz respeito às características técnicas quanto à capacidade de atender às demandas de seu proprietário; eu acredito numa equação que some qualidades e subtraia defeitos, apontando como resultado a moto mais adequada para um conjunto piloto/garupa. Assim, passo a listar os itens que me atraíram mais e menos nessa 800 e que, no final das contas, acabaram por me fazer comprá-la.

Mais

  • Visual (agressivo e moderno)
  • Posição de pilotagem (relaxada)
  • Rodas (raiadas e com tamanho adequado para o off-road: a dianteira é de 21 polegadas)
  • Freios (antibloqueio)
  • Vão livre do solo (adequado para ultrapassar obstáculos)
  • Posição do tanque de combustível (colabora para a centralização/rebaixamento das massas)
  • Curso da suspensão (copia imperfeições do piso isolando bem piloto e garupa)

Menos

  • Pneus com câmara (exigem a remoção para conserto)
  • Capacidade do tanque de combustível (pequeno para a proposta da moto)
  • Para-brisa (meramente decorativo)

Há muito mais a elogiar (suspensão dianteira upside-down e traseira ajustável sem ferramentas, cavalete central, tomada 12 volts, painel completo, etc), mas ainda é cedo para tirar quaisquer conclusões. Por enquanto, compartilho com os amigos leitores algumas imagens – da moto já suja, uma vez que São Pedro resolveu batizá-la no caminho entre a concessionária e a minha garagem – e daqui a poucas centenas de quilômetros eu volto a falar sobre o comportamento dela no uso urbano e rodoviário, acessórios, soluções para os problemas do dia a dia e mais.

Piréx (Cássio Pires) é autor do excelente blog Piréx – Diário de Bordo, …”um conjunto de anotações sobre viagens, festas, motos e tudo mais que orbita o universo motociclístico”.


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