Eu e minha esposa, Dulce, sempre fomos apaixonados por motocicletas. Na nossa juventude em Goiânia, nos anos oitenta, o ponto alto era passear na antiga praça Tamandaré, local de grande concentração dos jovens aos domingos. Como era bom aquele tempo de bate papo, sem muito compromisso, quando para quem não tinha muita grana, ter uma simples CB 50 cc da Honda, uma RD 50 cc da Yamaha ou outra pequena moto, era garantia de notoriedade. Eu, por exemplo, tinha uma RX 80 cc, uma das primeiras que chegou em Goiânia, uma conquista para um motociclista iniciante. Naquela mesma época, eu realizei um grande sonho e comprei uma moto maior, uma Yamaha RDZ 125 cc.
Depois da fase de euforia, me casei com minha princesa e estamos juntos até hoje, depois de 29 anos. Tivemos uma vida voltada para o trabalho e a família, e agora que os filhos já estão criados, vamos começar nova fase da nossa vida, com um pouco mais de dedicação a nós e viajar de moto será um bom começo.
Depois de muitos anos longe das estradas, em dezembro de 2012 eu comprei uma Kansas 250 cc. Uma moto muito boa de estrada, bom desempenho e economia, fazendo + / – 32 km / litro. Apesar de criticada por muitos, é uma moto valente, que nunca me deu trabalho, pena que foram feitas poucas, em uma série limitada.
Era um domingo e, por volta de 8 horas da manhã, eu e minha patroa demos uma esticadinha até a cidade de Anicuns, a 110 km de Goiânia, trecho pequeno para muitos motociclistas, porém, de bom tamanho para o nosso retorno à estrada. Montamos na valente Kansas e fomos fazer o passeio. Durante o trajeto, paramos algumas vezes para tirar fotos e bater um papo. Foi como se tivéssemos voltado no tempo.
Depois dessa pequena aventura, já estamos pensando em algo maior, visitar a minha cidade natal, Tupiratins no Estado do Tocantins, a cerca de 1.100 km de distância. O plano é fazer a viagem no final do ano. Se tudo der certo, conto aqui como foi.
Um abraço.
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