Vou contar para vocês a história de um amigo motociclista, aqui de Belo Horizonte, capital das “Minas Gerais”, experiente, mas não dado a esquadrinhar detalhes…
Certo dia partiu ele pelas estradas mineiras com a companheira de duas rodas, todo confiante, certo de encontrar uns parentes de sua mãe que não conhecia, mas que sabia que moravam numa pequena cidade chamada São Brás do Suaçuí.
Tudo preparado, entrou Anel rodoviario adentro, desembocou na BR-381, aqui por nós conhecida também como “Rodovia da Morte”, por ser uma das estradas mais perigosas do país, com um relevo muito acidentado e com um elevado número de curvas onde ocorrem, ano após ano, numerosos acidentes fatais.
100Km de estrada, entrou no entroncamento da MG-120 e foi seguindo na direção norte, para região do Serro, margeando todo o santuario ecológico da Serra do Cipó.
Algumas horas e mais 100 km percorridos, julgando já estar proximo do destino, resolveu parar num posto para abastecer a moto, quando perguntou ao frentista:
– Amigo, falta muito até São Bras do Suaçuí?
O homem então lhe respondeu:
– Uai sô! si ocê tá falano de Santa Maria do Suaçuí, já ta quaiz chegano!!!. Mas se ocê vai é para São Brás do Suaçui, é mió ocê vortá por essa estrada ai mermo e pegá lá na frente a 381 pra Beorizonte. Chegano lá ocê pega a 040 pru Rio de Janero e é só rodá mais uns 150 km que ocê chega lá sô!!
Foi só então que sacou seu engano. E como se diz por aqui, “Zeca da roça”, parece com “zé da carroça”, mas é diferente.
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