Com as nossas discussões infundadas e que não levam a lugar nenhum? Cremos que até a sua precoce interrupção, no exato momento em que a razão delas passou pra um segundo plano.
Com os nossos medos e insegurança? Cremos que até entendermos que na vida, mesmo com todo cuidado, consciência e boa intenção, as coisas ainda são passíveis de dar errado.
Com a nossa intolerância no que nos incomoda por capricho, teimosia ou esquisitice? Cremos que até ter consciência de que somos livres com as nossas expressões na vida, mas limitados pelo direito de todos.
Com o nosso desapontamento e raiva na incompreensão de determinados acontecimentos? Cremos que até o pleno entendimento da nossa ignorância pra compreendermos todas as coisas.
Com os nossos por vezes injustificados pré-julgamentos? Cremos que até considerarmos de fato que à primeira vista podemos estar percebendo uma realidade distorcida.
Com nossa falta de paciência de lidar com os mais ignorantes e menos aculturados? Cremos que até compreendermos que a ignorância deles, muitas vezes, lhes foi imposta por contingências da própria vida, e a nossa, por nossa livre escolha e opção.
Com a nossa desatenção e abandono dos incapazes, sejam idosos ou crianças? Cremos que até que eles possam se sentir amados e seguros para terminar ou iniciar a sua caminhada.
Com o nosso incomodo por ver as coisas não tomarem o rumo certo? Cremos que até sairmos da nossa zona de conforto pra sermos os protagonistas das mudanças que se fazem necessárias.
Com a nossa insolência e prepotência em determinadas situações? Cremos que até ter em nós a humildade e simplicidade como valores praticados.
Com os nossos pecados, que são inerentes à condição humana? Cremos que até o ponto de reconhecê-los em nós e seguir nos purificando pra ser pessoas melhores.
Até onde devemos ir?
Tanto no motociclismo, como na própria vida, temos um imenso e abrangente universo de oportunidades para aprendermos até onde podemos ir. De preferência, e como no motociclismo, sem qualquer distância que não se possa alcançar, sem nenhum limite com relação até onde podemos e devemos chegar.
O importante é a nossa busca, seja no nosso interior ou em uma motocicleta, por uma felicidade consistente e que seja oportuna para todos, pois somente assim nos fará mais sentido conquistá-la.
Até onde podemos e devemos ir?
Reflexão e mobilização às suas ordens.
Boa viagem.
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