Canmore – Calgary – 61º dia

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América do Norte, Alberta, Canada

Canmore – Calgary (Parcial = 120 Km / Total = 27.523 Km)

A manhã estava ensolarada, me despedi do Steven no café-da-manhã e segui o meu destino. Não fui pela via expressa, a Trans Canada Highway. Optei por me manter na mesma via do Hostel, a Bow Valley Trail, que abandona a cidade e segue um rumo paralelo a highway.

Vagando através dos campos, observo as belas montanhas cobertas de mata e gelo esvanecendo-se no meu retrovisor. A paisagem aos poucos vai mudando para grandes planícies verdejantes. A estrada avança me mostrando o way of life canadense. Grandes fazendas, uma grande represa de águas claras, muitos barcos, belos condomínios afastados da cidade.

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Aos poucos, o centro da cidade vai crescendo no horizonte. Imensos prédios comerciais, torres de vidro, amplas avenidas.

Onde parar e conseguir telefonar para o Derek? Vago sem rumo, me afastando do centro, esperando uma inspiração. Surge um grande estacionamento arborizado: o museu Fort Calgary. Que lugar melhor para telefonar e esperar, aproveitando bem o tempo? Em menos de uma hora, o amigo Derek chega e me leva a loja H-D para comprar óleo, pois a Electra já consumiu o litro de reserva.

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Chegamos à casa da mãe do Derek. Uma senhora muito simpática, que me recebeu com muito carinho e atenção.

À tarde, churrasco canadense de hambúrguer com a deliciosa carne de gado Angus, em família. E mais tarde, lá fomos nós para o Calgary Blues Festival. No caminho, fomos surpreendidos por uma forte tempestade com muita água e granizo – ainda bem que essa surpresa não me pegou na estrada. Para proteger o carro, entramos no lava-jato.

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O tempo melhorou, rapidamente, e fomos assistir as bandas se apresentarem no Calgary Blues Festival. Pessoas alegres, na faixa dos 50 anos, curtiam intensamente a música maravilhosa. Varamos a madrugada. Enquanto Derek e Diana não paravam de dançar, o corpo do velhinho, aqui, estava dormente da cabeça aos pés. Ancorado na cadeira – já pensando na estrada do outro dia – me esforçava para manter os olhos abertos e parecer animado.

PHD Artur Albuquerque

Fonte: http://phdalaska.hwbrasil.comwww.phd-br.com.br


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