Categoria: De Porto Velho ao Fim do Mundo

  • 38º dia – Extrema – Porto Velho

    Depois de um dia de buraqueira, pegamos Rodovia boa, a BR 364, resultado dos 400 milhões de reais liberados pelo Ministério do Planejamento há 3 anos atrás, mas que só agora se vê alguma obra sendo realizada. Por falar em obra, ela continua sendo executada da mesma forma, ou seja, uma gambiarra projetada para se…

  • 37º dia – Assis Brasil – Extrema

    Pessoal, finalmente chegamos ao Brasil, em cima da hora, com a Imigração praticamente fechada (incrível, mas numa fronteira entre dois países tem horário para entrar e para sair: se o cidadão chega depois das 7 da noite não pode ir para o outro país. Se chega na parte da manhã, antes das 7, também não…

  • 36º dia – Cuzco – Assis Brasil

    Saímos de Cuzco com o objetivo de dormir em Puerto Maldonado. Como saímos bem cedo, prevendo os derrumbes na Cordilheira, chegamos antes do horário previsto e decidimos seguir até Assis Brasil, sem saber que a fronteira fecha às sete da noite.

  • 35º dia – Abancay – Cuzco

    Depois do privilégio de ser recebido pelo James, em Abancay, tivemos má sorte ao abastecer a moto num posto na saída da cidade. Os malandros haviam batizado a gasolina e, dessa forma, compramos gato por lebre. Só que esse gato saiu bem caro, pois por pouco não chegamos a Cuzco. A moto começou a falhar…

  • 34º dia – Nazca – Abancay

    Meu objetivo de ir a Nazca era um só… mas não era para ver as tais linhas. Era para passar na Cuesta Del Borracho, uma das dez rodovias mais perigosas do mundo. Esse trecho fica entre as cidades de Nazca e Abancay e acreditem, é de arrepiar.

  • 33º dia – Nazca – Lima – Nazca

    Estávamos em Nazca jantando quando vi no GPS o caminho para Lima. Perguntei para a Elielza: “que tal a gente fazer um bata-volta a Lima? São só 1.000 km, 500 de ida e 500 de volta.” Ela respondeu: “vamos”. Era o que eu queria ouvir. Fomos para o hotel já com a ideia fixa de…

  • 32º dia – Arica – Nazca

    Depois de dois dias em Arica, rumamos para Lima, 1.500 km ao Norte. Cerca de 40 km após a cidade Chilena, passamos pelas Aduanas dos dois países e seguimos com o objetivo de chegar a Nazca, cidade famosa pelos seus desenhos vistos do alto, em pleno deserto Peruano.

  • 31º dia – Calama – Arica

    Saímos de Calama tarde, já eram mais de 9 horas quando pegamos a rodovia pra valer. Apesar de ser um trecho relativamente curto (660 km) em comparação com o que fizemos nos 3 dias anteriores (média de 800Km), o tempo de viagem foi o mesmo dos trechos mais longos, tudo por conta de vários pare…

  • 30º dia – Copiapó – Calama

    Pessoal, já estamos viajando no deserto do Atacama há dois dias. Estamos nesse momento numa cidade chamada Calama, ela é muito conhecida por dar suporte aos Astrônomos que trabalham nos super telescópios instalados nessa região.

  • 29º dia – Santiago – Copiapó

    Pessoal, ontem à noite em Santiago não consegui tirar a barriga da miséria, quando fomos jantar, por volta da meia-noite, os restaurantes da área já estavam fechados. Resultado: só tinha bar aberto. Como não podia entrar num bar em véspera de viagem, decidi ficar com a barriga na miséria. Como havíamos planejado, saímos de Santiago…

  • 28º dia – Santiago

    Hoje acordamos tarde, por volta das 9 horas. Tomamos café e fomos conhecer um pouco de Santiago. Não contratamos nenhum tour pela cidade. Como estamos no centro, essa região já oferece algumas opções de entretenimento. Primeiro fomos ao Museu Histórico Nacional, onde boa parte do que estudamos no colégio está explicitado, com gravuras e até…

  • 27º dia – Temuco – Santiago

    Hoje saimos tarde de Temuco. Os caras só me entregaram a moto às 13 horas. Daí fui almoçar, fazer saque para pagar o Hotel, arrumar as tralhas, enfim, só saímos às 15 horas. A viagem em si foi excelente. A Ruta 5 é um verdadeiro tapete, só parei para abastecer e nos pedágios. Com uma…

  • 26º dia – Temuco

    Pessoal, como era de esperar, na revenda Yamanha não tinha o tal pneu. O pior, eles não deram a mínima atenção para resolver meu problema, mesmo eu dizendo que estava viajando a caminho do Brasil e que tinha pouco tempo para chegar em casa. Maldita Yamaha, estou desesperadamente odiando esta marca.

  • 25º dia – Osorno – Temuco

    Hoje o dia foi tenso por causa do pneu que já está na lona (literalmente). Andei os 250 km até Temuco com precaução, mesmo a Ruta 5 sendo um verdadeiro tapete. Na noite anterior tinha visto na Internet que nessa cidade tem revenda Yamaha, por isso temos que passar dois dias aqui para fazer a…

  • 24º dia – Bariloche – Osorno

    Estamos no Chile. Não sei porque, mas a sensação é que estamos praticamente resolvendo o problema do pneu da Midnight. Nesse momento estamos em Osorno. Pessoal, vocês não têm ideia do que vimos hoje no caminho de Bariloche para Osorno. Na verdade não vimos, admiramos as paisagens mais bonitas que já vimos em qualquer rodovia…

  • 23º dia – Caleta Olívia – Bariloche

    Saímos de Caleta Olívia com a intenção de dormir em El Bolson, cidade paradisíaca, com muitas cabanas, hotéis, artesanato, hippies, roqueiros, motociclistas, bares, mulheres lindas, mas sem vaga nos hotéis. Mesmo ao cair da noite, decidimos ir para Bariloche.

  • 22º dia – El Calafate – Caleta Olívia

    Hoje amanhecemos com o temor do vento a partir de El Calafate, afinal tínhamos sofrido bastante com ele na ida (o pior de toda a viagem). Mas o que temíamos não aconteceu, nos deixando surpresos com tamanha calmaria. Foram 1050 km de pura tranquilidade, parece que estávamos no paraíso. Muito estranho, em plena Patagônia viajar…

  • 21º dia – Glaciar Perito Moreno

    Contratamos um pacote para o Glaciar Perito Moreno com direito a caminhada no gelo. Estava muito ansioso com essa experiência, afinal na minha terra só conheço gelo em barras ou ensacado. Antes do embarque para atravessar o lago que dá acesso ao Glaciar, fomos apreciar a magnitude do grandão a partir das passarelas colocadas estrategicamente…

  • 20º dia – Puerto Natales – El Calafate

    Pessoal, hoje foi nosso pior dia da viagem, sem o parceiro João e vento, muito vento. Pegamos tanto vento lateral que minha moto, mesmo pesando 500 kg, era arrastada para o acostamento como se fosse um objeto extremamente leve. Me deu medo, muito medo, pois estava quase impossível segurar ela.

  • 19º dia – Puerto Natales

    Hoje levantamos cedo, arrumamos as coisas, nos despedimos dos bondosos donos do hostal e partimos às 08h30min. Tudo estava perfeito até o João ouvir um barulho estranho no motor da Super Ténéré. “Opa, isso está me soando mal” – disse ele. Cheguei perto e também ouvi. Comentei com minha mulher que o nosso parceiro de…

  • 18º dia – Parque Nacional Torres Del Paine

    Na nossa estadia, o casal de proprietários do hostal providenciou o passeio para Torres Del Paine sem cobrar nada a mais. Apenas repassamos o valor da tarifa para a Agência.

  • 17º dia – Punta Arenas – Puerto Natales

    A demora em sair de Punta Arenas foi porque precisávamos comprar um acessório imprescindível para quem viaja de moto por essas bandas. Esse acessório chama-se Protetor de Punho. Ele é muito útil para não deixar a mão congelar, pois bloqueia a entrada de vento, por isso recomendo a quem vier passear de moto por aqui…

  • 16º dia – Ushuaia – Punta Arenas

    Saímos de Ushuaia sob forte frio. O dia anunciava muita chuva, por isso tratei de improvisar uns sacos plásticos para não molhar as luvas comuns. O par de luvas com forro térmico e impermeável não entrou na minha mão nem a porrete (estava tudo enrolado dentro, não sei como um fabricante famoso faz uma porcaria…

  • 15º dia – Ushuaia

    Acordamos tarde no segundo dia no fim do mundo, afinal nos últimos 13 dias só madrugamos. Para quem me conhece, é um sacrifício. Gosto muito de dormir, mas não sou preguiçoso. Fomos almoçar e o nosso guia sugeriu Parrilla. Falei que não gosto de carneiro, não gosto disso e daquilo. Pois não é que estava…

  • 14º dia – Rio Grande – Ushuaia

    Prezados leitores, finalmente chegamos ao Fin Del Mundo. Ushuaia foi atingida em cheio, com muitas fotos pelo caminho, poses de conquistadores e uma alegria indescritível ao ver o Portal de entrada da cidade. Estava muito frio para dois Amazônicos como nós, mas o espírito de conquista nos fazia esquecer esse detalhe.

  • 13º dia – Rio Gallegos – Rio Grande

    Como era de se esperar, as fronteiras são sempre um tormento para quem está viajando. Em países de terceiro mundo, como os da América do Sul (Brasil incluso, claro), tudo fica mais difícil. É como dizia mestre Raul: “tem que ser selado, carimbado, rotulado se quiser voar…”. No nosso caso, se quiser passar… Sinceramente, não…

  • 12º dia – Caleta Olivia – Rio Gallegos

    Bem, continuando com nosso diário, hoje tivemos um dia terrível por conta dos ventos que açoitavam nossas motos, fazendo-as parecerem como bois de rodeio. Balançam para um lado, balançam para outro, fica difícil e perigosa a ultrapassagem de caminhões: na hora que emparelhamos com os mastodontes, todo o vento lateral é barrado pelo caminhão e…

  • 11º dia – Puerto Madryn – Caleta Olivia

    Pois é pessoal, como havia comentado antes, na ida para Caleta Olivia desviamos um pouco a rota e fomos para Punta Tombo, onde tem a maior colônia de pinguins da Patagonia. Tem pinguim para todos os gostos, pinguim grande, pequeno, filhote, pinguim morto, ovo de pinguim… Só não encontramos o pinguim do Batmam. Brincadeira pessoal.

  • 10º dia – Bahia Blanca – Puerto Madryn

    A viagem para Puerto Madryn foi na mais absoluta tranquilidade. O frio que temíamos não veio e o dia foi muito agradável. Nesse momento que vos escrevo, tem muito sol, inclusive com alguns banhistas se divertido nas águas azuis e geladas dessa costa.

  • 9º dia – Buenos Aires – Bahia Blanca

    Erramos o fuso horário, na Argentina o horário é uma hora a menos que no Uruguai, então fomos pegar as motos no estacionamento muito cedo, às 5 da manhã e, com muita ansiedade, afinal estaríamos rumando para a Patagônia, região muito famosa por suas belezas naturais e que é a porta de entrada para Fim…