Categoria: De volta aos caminhos do Himalaia

  • 24º dia – Amritsar – Nova Délhi

    Tinha pela frente cerca de 470 km para percorrer até Nova Délhi. A expectativa era de que as estradas até aquela cidade estavam boas, mas na velocidade normal da moto, provavelmente teria que fazer a viagem em dois dias. Na recepção do hotel onde estava, em Amritsar, disseram que não conseguiria percorrer a distância em…

  • 23º dia – Amritsar

    Na noite anterior tinha planejado para esse dia pegar estrada em direção a Nova Délhi, uma vez que a cerimônia de abertura e fechamento do portão e troca da guarda na fronteira com o Paquistão estava cancelada por causa dos conflitos na Caxemira e ameaças de atentado terrorista. Mas quando cheguei à recepção do hotel,…

  • 22º dia – Dharanshala – Amritsar

    Nesse dia eu sairia definitivamente da região do Himalaia e seguiria pelas planícies da Índia em direção ao oeste. Eram dois os objetivos dessa etapa da minha viagem de moto: conhecer o Templo Dourado Sikh e assistir à cerimônia de troca da guarda na fronteira entre a Índia com o Paquistão.

  • 21º dia – McLeod Ganj

    Nesse dia visitei o Tsuglagkhang, um complexo na pequena cidade de McLeod Ganj onde vive o Dalai Lama. Existe no lugar um grande monastério, o maior do mundo fora do Tibete, para onde vão milhares de budistas meditar e recitar mantras.

  • 20º dia – Manali – Dharanshala

    O objetivo do dia era chegar a Dharanshala para visitar o Tsuglagkhang Complex, onde fica a residência do Dalai Lama. A distância de onde estava era de pouco mais de 200 km, mas como teria que contornar as montanhas do Himalaia por estradas estreitas e de manutenção precária. A viagem não parecia simples.

  • 19º dia – Keylong – Manali

    Dormi quase que a noite inteira, apesar das dores no ombro e costas persistirem. Quando acordei, não tinha energia elétrica no hotel. O tempo estava bom e a temperatura agradável. Fiz um lanche e às 7h30 estava iniciando a viagem. O destino era Manali, cerca de 70 km de distância, com passagem pelo Rohtang Pass.

  • 18º dia – Sarchu – Keylong

    Foi uma noite terrível, não só pelo desconforto do lugar e o frio intenso, mas principalmente pelo incômodo que as dores no ombro causavam. Tive dúvidas inclusive se conseguiria continuar viagem e também se valia a pena. Ainda tinha muitos quilômetros para percorrer, alguns deles por estradas complicadas.

  • 17º dia – Leh – Sarchu

    Apesar de ainda ter muitos dias de viagem pela frente e muito para ver e conhecer, a sensação era de fim de viagem, porque nesse dia eu iniciaria o retorno para o sul e deixaria definitivamente a região de Ladakh. Tinha pela frente um dos trechos mais conhecidos e difíceis do Himalaia. Seriam três dias…

  • 16º dia – Karzok – Leh

    Era hora de voltar para Leh, o que me dava, pela primeira vez durante a viagem, uma preguiça danada de ir para a estrada. Teria que percorrer o mesmo caminho por onde tinha passado no dia anterior para chegar a Karzok. O russo que conheci no dia anterior me disse que veio pela outra estrada…

  • 15º dia – Leh – Karzok

    Para chegar ao Tso Moriri eu tinha duas opções: passar pela vila de Kiari e pela passagem de Chumatang ou pela estrada pela qual eu cheguei a Leh, onde transpunha a passagem de Taglang La, a 5.328 metros de altitude, e depois de da vila de Debring pegar a estrada para Sumdo. Algumas pessoas com…

  • 14º dia – Hunder – Leh

    Aguardei esse dia com ansiedade por mais de dois anos porque nele eu conquistaria o principal objetivo dessa viagem: alcançaria Khardung La, a passagem de montanha mais alta do mundo. Ela fica entre o Nubra Valley e Leh, em Ladakh, Himalaia.

  • 13º dia – Nubra Valley

    Enquanto elaborava o planejamento para a essa viagem de moto e lia sobre o Nubra Valley, um dos lugares que mais aparecia era Turtuk, um vilarejo entre as montanhas do Himalaia, encravado entre a Índia e o Paquistão.

  • 12º dia – Spangmik – Hunder

    Meu plano para esse dia incluía um giro pelas margens do Pangong Tso e uma ida até Marsimik La, uma passagem de montanha a 5.777 metros de altitude (18.953 pés), que fica na divisa com o Tibete. Eu tinha informação de que a estrada que leva ao lugar era controlada pelo exército e o acesso…

  • 11º dia – Leh – Spangmik

    Com a permissão na mão, finalmente poderia continuar minha viagem de moto pelo Himalaia. Sem a permissão não conseguiria alcançar o principal objetivo dessa viagem que era percorrer as estradas e as passagens de montanha mais altas do mundo, que ficam na região de Ladakh.

  • 10º dia – Leh

    Assim que acordei, fechei a conta do hotel, coloquei a bagagem na moto e fui para a loja de aluguel de motos para trocar a que eu estava por outra com placa local. Na verdade a moto nem placa tinha, o rapaz escreveu com pincel atômico um número de registro no espaço onde ficaria a…

  • 9º dia – Leh

    No dia anterior eu tinha combinado com a mulher que me atendeu na agência de turismo retornar para verificar como fazer para obter a permissão para viajar pela região de Ladakh no Himalaia. Por volta das 10 horas, cheguei à agência.

  • 8º dia – Pang – Leh

    Apesar do cansaço acumulado nos últimos dias, a noite não foi de descanso. O lugar era muito desconfortável e o frio foi intenso durante toda a noite. Assim que acordei, arrumei a bagagem e fui para o dhaba para comer alguma coisa. Mal entrei na cozinha, começou a nevar forte do lado de fora.

  • 7º dia – Keylong – Pang

    Acordei ansioso. Nesse dia eu chegaria a Ladakh, onde se encontram as estradas e as passagens de montanha mais altas do mundo, algumas das paisagens mais fantásticas do Himalaia e o destino principal dessa minha viagem de moto.

  • 6º dia – Kaza – Keylong

    Seria o primeiro dia sozinho pelas montanhas do Himalaia. Estava com um frio na barriga, como na primeira vez que fiz uma viagem de moto para o Atacama, mas seguro de que o meu planejamento era bom o suficiente para que os próximos 20 dias na estrada fossem um sucesso e todos os desafios que…

  • 5º dia – Spiti Valley

    Nesse dia eu tinha planejado conhecer o Ki Monastery, o mais cênico monastério budista que existe, além de outras atrações da região do entorno da cidade de Kaza, como o Sakya Tangyoud Monastery, o povoado de Kibber e alguns stupas. Assim desci do quarto, encontrei com o Ankur e ele me disse que iria conhecer…

  • 4º dia – Nako – Kaza

    Acordei muito cedo, perto das 4 horas da manhã e fiquei fazendo hora na cama. Quando amanheceu eu saí para uma longa caminhada pelo entorno da vila que é pequena, mas tem uma boa quantidade de hostels, casas e um belo monastério budista com paredes de pedras. Quando retornei para o hotel o Ankur estava…

  • 3º dia – Recong Peo – Nako

    O escritório do governo onde eu pegaria a autorização para ir para o Spiti Valley só abriria às 10 horas, mas antes das 7h eu já estava de pé para tirar fotos das montanhas com picos cobertos pela neve que rodeiam a cidade. Era a primeira neve que eu via durante a viagem.

  • 2º dia – Solan – Recong Peo

    O lugar em que estávamos hospedados fica na encosta de uma montanha, assim como toda a cidade de Solan. Quando acordei e olhei pela janela do quarto, vi o vale em frente completamente coberto pela neblina. Uma linda paisagem.

  • 1º dia – Nova Délhi – Solan

    Quando iniciamos a viagem O hodômetro da moto estava com 5.486,8 km. Saímos por volta das 7h30, mais tarde do que eu gostaria. O Ankur teve que ajustar alguma coisa na sua moto e acabou atrasando. Quando finalmente chegamos à estrada já passavam das 8h.

  • Viagem de moto pelo Himalaia

    Viagem de moto pelo Himalaia

    Tudo começou em 2014, quando um amigo, Rafael Barata, me convidou para fazermos uma viagem de moto pelo Himalaia indiano. Planejamos a viagem por vários meses e quando fomos realizá-la, em setembro de 2015, descobrimos que tínhamos subestimado as condições das estradas que iríamos percorrer na região da Caxemira, fronteira com o Paquistão. Eram algumas…